Anote
Virada Cultural de 2012 não deu grande espaço ao circo. Espetáculos de qualidade, só no Sesc: Acrobáticos Fratelli, Grupo Ares e Linhas Aéreas. Na rua, malabarismo e ilusionismo decepcionam.
Espaços do Sesc recebem o melhor das artes do picadeiro, mas espetáculos de rua sofrem violência
Os pontos fortes entre as atrações circenses foram os espetáculos realizados nos espaços dos Sesc, como as apresentações do grupos Linhas Aéreas e Ares, no Sesc Santana, e as intervenções aéreas, no Sesc Bom Retiro, da cia. Acrobáticos Fratelli, que você confere na seção “E com Vocês…”, do Panis & Circus.
As apresentações de ilusionismo, na rua Direita, e de malabarismo, no Vale do Anhangabaú, foram cercadas de tensão devido à violência de arrastões e assaltos, que afastaram o público, conforme artistas do circo declararam ao Panis & Circus.
Nos anos anteriores, houve espetáculos circenses na rua Direita e na Praça do Carmo, como os do Circo Zanni (na Praça do Carmo) e do Circo Amarillo (na rua Direita e em frente ao Teatro Municipal). Em 2011, os problemas foram menores do que os deste ano.
Leia a seguir.
Grupo Ares desenha caminhos no ar e pela fachada do Sesc Santana
“Entre Cordas” foi o espetáculo do Grupo Ares. Erica Stoppel, do Circo Zanni, apresentou-se como a convidada da companhia, ao lado de Marília Ennes.
“Entre Cordas” é uma performance em tecidos acrobáticos com quatro artistas, com trilha sonora e apresentação de DJ. Foi realizada na fachada do Sesc.
A performance começou com o artista Daniel Wolf descendo do alto do edifício e correndo pela parede da fachada. O público vibrou.
Em seguida, houve uma série de movimentos sincronizados, igualmente revelando força, agilidade e coragem dos acrobatas.
Um dos homens, Marcos Becker, realizou um giro entre as mulheres, que dançavam em harmonia. O segundo atleta, Daniel Wolf, de cabeça para baixo, se encolheu como um morcego e depois retomou os movimentos coreográficos.
Volta e meia, eram projetados grafismos nas paredes, que se misturavam ao estampado do figurino das duas bailarinas no ar, sempre acompanhadas dos dois artistas homens, com os quais contracenaram em vários momentos.
Em algumas cenas, todos ficaram pendurados no mesmo tecido.
Estava um vento frio na hora da apresentação. A plateia de crianças e adultos emocionava-se com os desafiadores movimentos ao som da trilha, que se entrelaçava à dramaturgia.
Provocadora, uma das canções dizia algo assim: “Corpo gelado, flutuando no vácuo (…), com o olho de prata tocaiando você”. Em outras passagens, a trilha foi só instrumental, o que permitiu uma decodificação mais pessoal do que acontecia diante dos olhos dos espectadores.
Houve cenas em que os tecidos negros que envolviam os artistas, em contraste com as cores abóbora e preta de suas malhas, pareciam asas de morcegos pairando no ar.
As mulheres artistas sentaram sobre os homens de cabeça para baixo.
Mulheres e homens subiam a alturas diferentes e desciam se desenrolando dos tecidos.
Foi o máximo.
Grupo Ares em outros espetáculos
O Grupo Ares ainda apresentou na Virada Cultural deste ano o espetáculo “Chá D’Alice” no Sesc Pinheiros. Mostraram coreografias aéreas em cordas e elásticos suspensos, com saltos e movimentos sincronizados, com trilha sonora ao vivo.
No relógio da Estação Júlio Prestes, apresentou o espetáculo “Djembefolá”, homenagem ao afrodescendentes brasileiros em intervenção aérea musical urbana, com tambores e figuras fantásticas que o Brasil herdou do imaginário africano.
Desde 2007, o Ares apresenta performances, instalações e intervenções aéreas. Reúne, portanto, diversas linguagens, como dança, teatro físico (sem palavras), números do circo e técnicas esportivas de escaladas.
Linhas Aéreas
A cia. Linhas Aéreas realizou performance com acrobacias em tecido, giros e quedas, na fachada do Sesc Santana. No espetáculo de dança “Tecido Acrobático”, apresentou evoluções coreográficas aéreas, ascensões, quedas, além de desenhar no ar figuras abstratas.
“Caravana”
O Sesc Pinheiros apresentou “Caravana – Memórias de um Picadeiro”, do Circo Roda (veja reportagem na seção “Picadeiro”, do Panis & Circus). Trata-se de homenagem ao circo itinerante brasileiro, com números de palhaços, acrobacias de solo e aéreas, entre outras atrações.
“Circo de Pulgas”
No Sesc Itaquera, houve apresentação de “Circo de Pulgas”, da cia. Circo de Bonecos. As pulgas acrobáticas pularam de trampolins, equilibraram-se no arame, andaram na corda bamba e até foram atiradas de um canhão. Esse espetáculo recebeu o Prêmio APCA de Melhor Espetáculo de 2010 e os Prêmios FEMSA 2010 de Melhor Espetáculo, Melhor Ator (Cláudio Saltini) e Melhor Trilha Sonora (Kleber Brianez).
Malabarismo no Vale do Anhangabaú
As “24 Horas de Malabarismo” no Vale do Anhangabaú consistiram em um campeonato para descobrir qual artista se saía melhor.
No domingo, no horário entre 12h25 e 15h, os malabaristas tinham ar de cansaço devido à noite virada no evento.
Eles realizavam às 12h25 uma dinâmica com cerca de 20 malabaristas, que manipulavam bolas e as tradicionais claves. Apenas uma garota – Cris – estava entre os rapazes artistas. Algumas crianças participaram dessa oficina, em ritmo de rock e blues. Todas as músicas eram americanas, nenhuma representava o ritmo musical circense.
Pontualmente, o argentino Esteban Incredible se apresentou, avisando que aquele seria um show de variedades, uma “variété”, dispondo uma lona circular no chão.
Jogou o chapéu para o alto, encantando os presentes, tocou em uma pequena sanfona uma música de sua autoria, que parecia ter ritmo de xaxado.
Depois dedilhou um cavaquinho, ou pequeno violão, e começou a jogar com bambolês. Mas errou várias vezes e pediu desculpas pelo cansaço.
Em seguida, como mestre de cerimônias, apresentou os colegas malabaristas. Roberto, de Piracicaba, jogou bem. O peruano Max atuou melhor. Nenhum dos dois erraram os números.
Na sequência se apresentaram artistas de São Bernardo do Campo, Cotia e São Paulo.
César Cara de Pau realizou um número com uma vara que mudava de comprimento e que ele equilibrou no queixo. Conseguiu segurar uma bola girando a uma altura de cerca de quatros metros.
Esteban Incredible se despediu e foi substituído pelo animador César, que segurou o público e até atraiu mais gente.
César apresentou a modalidade Gladiadores da competição. Os artistas fizeram séries combinadas e, com as claves no ar, tentavam derrubar os malabares dos adversários.
Durante a competição, César explicava as outras modalidades do torneio para o público, com fundamentos de ataque, defesa, estratégia, esquivas e deslocamentos laterais.
As modalidades do campeonato de malabarismo foram: “Recorde de Lançamento e Equilíbrio”; “Vôlei Clave”; “Séries Combinadas”; “Vale Truques”; “Gladiadores”.
César disse que o vencedor do torneio ganharia R$ 800 como prêmio, às 17h, hora do encerramento da competição.
Foram selecionados oito malabaristas numa primeira fase, em seguida, cinco, com quatro deles competindo no final da modalidade Gladiadores, e depois houve a competição final.
Os artistas que se destacaram foram Tiago, Kendi, Fernando, Max, Marquinhos e Luciano.
Fernando venceu a disputa na modalidade Gladiadores.
Faltaram magia e emoção nas apresentações de ilusionismo na rua Direita
O evento “24 Horas de Mágica na Rua Direita” estava quase sem plateia no domingo de manhã.
Às 110h30, apresentaram-se o mágico Bio e sua ajudante, ambos vestidos com figurinos de cor preta. Bio escolheu uma criança voluntária, Ana Clara, e ela o ajudou a prender as mãos dele com argolas e cadeados.
Magicamente Bio conseguiu se soltar da armadilha. Esse foi o melhor truque, os demais não foram emocionantes.
Em seguida o ilusionista realizou o truque que desafia o princípio da física, segundo Bio, de que dois corpos não ocupam o mesmo espaço simultaneamente.
Pegou uma placa de acrílico, uma carta de papel e um lápis e realizou uma demonstração bem-sucedida, fazendo o lápis atravessar o acrílico sem danificá-lo.
Seu último número recebeu a ajuda de outra criança, Catarina, de cinco anos. Ela depositou em um saco de tecido quatro círculos de papel de cores diferentes. Bio pediu que ela retirasse um dos discos, mas antes previu de que cor ele seria.
Os ilusionistas estavam sob a liderança de Manoel Vieira, da organização Artesãos do Imaginário. Esse produtor cultural disse que o palco do ilusionismo não mereceu a adequada segurança na rua Direita, que já é uma rua habitada rotineiramente por moradores de rua.
“Tivemos de mudar toda a programação por causa da violência. Houve assalto a mão armada no sábado à noite e um homem foi esfaqueado no pescoço. Às quatro da madrugada do domingo, foi um pandemônio, porque de 50 a 70 ‘noias’ fizeram um arrastão em frente ao palco. A polícia nada fez”, disse Manoel Vieira.
AGENDA
Fábrica da Cultura
Governo de São Paulo inaugura Fábrica de Cultura, com cursos de dança, música, artes plásticas, teatro, multimeios, xadrez. Nos cursos de circo, você escolhe entre clown, acrobacias aéreas ou solo.
Com 6 mil m² e totalmente equipada com estrutura e instrumentos para oferecer atividades artísticas de formação e difusão, a Fábrica de Cultura da Vila Curuçá, na zona leste de São Paulo, já virou ponto de encontro de toda a comunidade do bairro. Inaugurada em dezembro do ano passado, ela oferece 1.200 vagas em oficinas para crianças e jovens de 9 a 18 anos, com aulas durante a semana. Aos sábados e domingos, o espaço é aberto para que toda a comunidade assista a apresentações culturais e participe de workshops abertos.
Funcionamento: As aulas acontecem de terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Aos sábados acontecem os cursos livres (sem necessidade de inscrição) e, aos domingos, as atividades de difusão cultural, que incluem shows e espetáculos no auditório.
Rua Pedra Dourada, nº 65, Vila Curuçá.
Tel.: (11) 2016-3316
Os outros endereços se encontram no link abaixo.
www.fabricasdecultura.sp.gov.br/index.html
Trixmix Cabaret
Em quintas-feiras alternadas, às 21h30, no Studio Emme, à rua Pedroso de Moraes nº 1.036 em São Paulo. O espetáculo reúne dança, circo, humor e números inusitados com talentos da atualidade.
Telona
Domingos Montagner, do Circo Zanni e da companhia La Mínima, estreia no longa-metragem “Gonzaga – De Pai para Filho”, no papel do coronel Raimundo, filme de Breno Silveira, no segundo semestre de 2012.
De barba cerrada, colete de couro e cara fechada, o circense, fã de Luiz Gonzaga, interpreta o coronel Raimundo, que provoca a saída do compositor Luiz Gonzaga de sua cidade natal, Exu. “Ele é um homem duro, que não admite que a filha Nazinha (Cecília Dassi) se case com Gonzaga e o ameaça de morte”, comentou Domingos Montagner no jornal “O Globo”, de 11/3/12.
As gravações foram realizadas durante três dias em Curaçá, sertão da Bahia, região que Domingos desconhecia.
O artista esteve no sertão de Sergipe, quando gravou a novela “Cordel Encantado”, da TV Globo.
“Mistero Buffo” – A companhia La Mínima abriu as comemorações de 15 anos de existência em 2012 com a apresentação de mais um espetáculo de fôlego: “Mistero Buffo” (1969), adaptado do texto de Dario Fo, ganhador do Prêmio Nobel em 1997.
A comédia estreou em 22/3 no teatro Sesi-SP (av. Paulista, 1.313, na capital paulista).
“Mistero Buffo” tem direção de Neyde Veneziano e satiriza eventos trágicos que a humanidade nunca supera: ganância, fome, exploração, pobreza, conforme explica a diretora.
O grupo La Mínima, dos atores-palhaços Fernando Sampaio e Domingos Montagner, encena quatro histórias inspiradas em passagens bíblicas. A dupla representa 20 personagens.
Participam da montagem o ator e palhaço Fernando Paz, como parceiro sonoro (trilha musical ao vivo); Marcelo Pellegrini, na direção musical; André Carrico, como tradutor do texto de Dario Fo, em parceria com Neyde Veneziano, entre outros profissionais.
A bufonaria mistura-se à arte do palhaço. Veneziano alia gags dos palhaços a gírias regionais para adaptar os diferentes dialetos explorados pelo dramaturgo italiano.
A peça explora a linguagem dos “jograis”, jornais orais em que artistas usavam técnicas de palhaços e de contadores de histórias para noticiar as novidades da corte.
“Esses narradores eram diferentes dos menestréis e dos bobos da corte, que trabalhavam somente nos castelos. Entre uma situação e outra do espetáculo, paramos e damos uma introdução histórica ao público, um prólogo, sobre as situações que vamos narrar. Com isso, a plateia se diverte e também se informa. Dario Fo faz isso. Nesses momentos, falamos como pessoas, não como personagens”, disse Domingos Montagner.
“Mistero Buffo” faz parte das comemorações do Momento Brasil-Itália e é uma produção do Sesi-SP.
Link: www.sesisp.org.br/cultura/teatro/mistero-buffo.html
“Homens de Solas de Vento” – Roteiro de Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues. A peça da cia. Solas de Vento não usa palavras e explora técnicas circenses. A trama mostra dois estrangeiros detidos na sala de imigração de um aeroporto.
No teatro Cacilda Becker (rua Tito, 295, Vila Romana, Lapa, região oeste. Tel.: 3864-4513). 60 minutos. 198 lugares. Sextas e sábados, às 21h00; domingos, às 19h00. Até 20/5. Preço: R$ 10.
“Gravidade Zero” – De Mario Bortolotto e com direção de Elias Andreatto. Solo de Rodrigo Matheus. Em números aéreos de picadeiro, Matheus representa personagem que critica a vida. A montagem integra a mostra de repertório da companhia Circo Mínimo.
No teatro da União Cultural (rua Mário Amaral, 209, Paraíso. Tel.: 2148-2904). 50 minutos. 285 lugares. Sextas e sábados, às 21h; domingos, às 20h. Até 29/5. Preço: R$ 20.
“Menor que o Mundo” – Com texto e direção de Leonardo Moreira. Elenco: Alvaro Barcellos, Leticia Doretto, Marco Vettore e outros. A cia. Nau de Ícaros adapta para o palco poemas de Carlos Drummond de Andrade com técnicas de teatro e circo.
No teatro do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp Ruth Cardoso (av. Paulista, 1.313, Bela Vista. Tel.: 3146-7405). 70 minutos. 456 lugares. Sábados e domingos, às 16h00. Até 8/7. Grátis. Retirar ingressos com 30 minutos de antecedência.
“PPP@WllmShkspr.Br” – Texto: Adam Long, Jess Borgeson e Daniel Singer, com tradução de Bárbara Heliodora e direção de Emilío di Biasi. Elenco: Hugo Possolo, Raul Barretto e Alexandre Bamba. A trama monta um panorama, em forma de comédia, das histórias trágicas e cômicas de William Shakespeare.
No Espaço Parlapatões (praça Franklin Roosevelt, 158, República. Tel.: 3258-4449). 90 minutos. 100 lugares. Sábados, às 21h00, e domingos, às 20h00. 90 minutos. Até 20/5. Preço: R$ 30.
“A Volta ao Mundo em 80 Dias” – Adaptação livre de romance de Júlio Verne por Carla Candiotto e Pedro Guilherme e com direção de Candiotto, a peça mostra a viagem de um cientista e seu auxiliar. Elenco: Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues.
No Teatro Folha, no shopping Pátio Higienópolis (av. Higienópolis, 618, Consolação, região central. Tel.: 3823-2323). 60 minutos. 305 lugares. Aos sábados e domingos, às 16h00. Até 27/5. Preços: R$ 15 e R$ 30.
Link: www.teatrofolha.com.br
“Jogando no Quintal – 10 Anos” – O espetáculo é um jogo de improvisação realizado por dois times de palhaços bem engraçados. A plateia se divide em torcidas que escolhem os melhores números.
Link: www.jogandonoquintal.com.br/agenda/
“João e o Pé de Feijão” – Até 27 de maio no Teatro União Cultural. Direção de Carla Candiotto. Com Fernando Paz e Rodrigo Matheus. Texto: Carla Candiotto e Rodrigo Matheus. Contrarregra e manipulação: Luís Ângelo Pizzonia. Coreografia: Chris Belluomini. Cenografia e figurinos: Kléber Montanheiro. Trilha sonora: Túnica. Iluminação: Douglas Valiense. Fotografia: Luiz Doroneto e Paulo Barbuto. Ingressos: R$ 20. Temporada: sábados e domingos, às 16h00. Censura: livre. “Circo Mínimo Mostra Repertório” – Essa companhia comemora 24 anos de existência e apresenta peças de seu repertório. Entre as peças, está também “Gravidade Zero”.
Link: www.circominimo.com.br/
ESPECIAL
Concertos circenses do Projeto Música pela Cura – Em benefício de crianças e adolescentes com câncer, o dinheiro dos ingressos dos espetáculos será entregue à TUCCA (Associação Para Crianças e Adolescentes com Câncer). A associação trabalha em parceria com o Hospital Santa Marcelina, que cuida desse projeto, responsável pela série de concertos para crianças Aprendiz de Maestro.
Os espetáculos têm regências dos maestros João Maurício Galindo – um dos criadores da série – e Luís Fidelis.
Link: www.tucca.org.br/eventos/agenda.asp;
LONA FIXA
“Quyrey – Uma Aventura na Selva” – Circo dos Sonhos – Duas crianças são convidadas a subir ao picadeiro, entram num armário e viajam por uma selva encantada, representada por números aéreos e de equilíbrio.
Link: www.circodossonhos.com/espetaculo/quyrey
Circo Stankowich
Traz números de ilusionismo, malabarismo e globo da morte, além de exibir trapezistas em saltos mortais.
Link: www.stankowich.com.br/
Atenção: Não saia de casa sem confirmar se haverá espetáculo porque ocorrem mudanças de última hora.
Sempre confiro esta seção =)
Curti
Lá vem a virada, gosto demais