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O dramaturgo da vez
Escritor e roteirista destaca-se nos melhores espetáculos em cartaz
Mônica Rodrigues da Costa
O dramaturgo Paulo Rogério Lopes está a todo vapor. É autor de textos e roteiros para grupos que se destacam em São Paulo: a companhia circense La Mínima; para as montagens do diretor de teatro e ator Kleber Montanheiro; para o grupo Linhas Aéreas; para o projeto de concertos para o público infantil Aprendiz de Maestro, da Tucca, instituição que ajuda a combater o câncer infantil em São Paulo.
A 11ª edição do projeto Música pela Cura – Aprendiz de Maestro e Concertos Internacionais da Associação Tucca – começou no sábado 20/04, com o inédito “Índio de Casaca” e vai até o final deste ano. O espetáculo de abertura narra as aventuras de Piá, indiozinho brasileiro que viaja para a França e conhece Francette, uma garota francesa. Por meio do repertório de Villa-Lobos, com texto e direção de Paulo Rogério e sob a regência do maestro João Maurício Galindo, é contada a história desses dois amigos improváveis.
Ao lado de músicos extraordinários – os da orquestra Sinfonieta e os maestros João Maurício Galindo e Luís Fidelis – e atores como Raul Barretto (Parlapatões), Fernando Sampaio e Domingos Montagner (ambos da cia. La Mínima), Paulo Rogério Lopes escreve diálogos engraçados para palhaços que fazem trapalhadas com a orquestra e desarrumam o espaço do espetáculo.
No episódio “A Volta ao Circo em Dó Maior e Dó Menor”, a Sinfonieta Tucca Fortíssima e o maestro Luís Fidelis receberam em 2012 os palhaços Dó Maior (Domingos Montagner) e o Dó Menor (Fernando Sampaio), da cia. La Mínima e do Circo Zanni. O texto e a dramaturgia são de Andreia Bassitt e a direção é de Paulo Rogério Lopes.
Na série musical, haverá reprise de episódios, com a cia. Pia Fraus, por exemplo, e com o ator Raul Barretto, além de espetáculo inédito com a companhia La Mínima no final do ano.
Para esta temporada estão convidados os atores Patrícia Gasppar, Paulo Goulart Filho, Carlos Moreno, Jairo Mattos, a escola Galpão do Circo e a contadora de histórias Ana Luísa Lacombe, entre outros artistas.
Crônica de cavaleiros e dragões em cartaz
Paulo Rogério Lopes adaptou o texto em prosa de Tatiana Belinky (de 1993) para a peça “Crônicas de Cavaleiros e Dragões – O Tesouro dos Nibelungos” e reintroduziu passagens em versos. Trata-se da montagem de um texto épico clássico, do século XIII. Tem a direção de Kleber Montanheiro e está no Teatro do Sesi até 30/06. O espetáculo mostra uma história cheia de peripécias. Figurinos chiques, cenário móvel, atores com máscaras-maquiagens criativas.
Picadeiro e música em divertido hibridismo
Paulo Rogério Lopes conta que levou o circo para os espetáculos “para brincar e mostrar como existe comunicação entre as artes”. Ele completa: “Como o circo depende da música para fazer graça, proponho que a música use a arte do circo para transmitir [sua informação]”.
Peixe-palhaço
“A História do Incrível Peixe Orelha”, adaptação de Paulo Rogério Lopes de conto de Edson Natale (de 2003) para o teatro, destacou-se no ano passado e o espetáculo foi indicado para o prêmio Femsa 2012 de Melhor Cenário e Figurino. A montagem difunde a preservação ambiental e inventa um peixe palhaço que é um dos personagens mais engraçados do enredo.
Linhas Aéreas
Paulo realizou a dramaturgia de “Galinhas Aéreas” (direção de Carla Candiotto) com artistas que fazem números de voos, da companhia Linhas Aéreas, dirigida por Ziza Brisola.
Para esse grupo, criou também a dramaturgia de “A Pulga do Arquiteto”, sobre a história do garoto Pipo, de Florença, que descobre que em sua cidade viveu o famoso arquiteto Filippo Brunelleschi (1377-1446). As cenas são todas apresentadas com números aéreos adaptados do picadeiro.
La Mínima
Paulo assina o roteiro de “Athletis”, solo humorístico do palhaço Padoca de Fernando Sampaio, que conta a história das Olimpíadas.
Para a companhia, que pertence aos dois palhaços e atores Domingos Montagner e Fernando Sampaio, Lopes criou a dramaturgia também dos espetáculos “À La Carte” (2001) e “Piratas do Tietê” (2003), este último, a partir das tiras de HQs de Laerte.
Novidades para este ano ainda
Em 2013, o dramaturgo e diretor tem programados o espetáculo “Aventuras ao Mar”, com texto dele e direção de Joaz Campos, e o musical “Rita Lee Mora ao Lado”, a partir de outro texto dele, baseado no livro homônimo de Henrique Bartsch e com direção de Debora Dubois e Márcio Macena.
Paulo Rogério ainda promete realizar a circulação do show “Canções do Faz e Conta”, de Ana Luísa Lacombe e roteiro e direção de Lopes, e “Ícaro Brasileiro”, espetáculo com teatro de animação sobre Santos Dumont (título provisório).
Leia a seguir por que o artista está tão perto das artes circenses e da música.
PINGUE-PONGUE
Lona armada no ambulatório da Tucca
Panis & Circus – Você é um circense que armou a lona no ambulatório do projeto Tucca?
Paulo Rogério Lopes – Trabalho muito com o pessoal do circo e também com o pessoal da música. Estou há sete anos no projeto Aprendiz de Maestro, da Tucca. Já usamos o circo de uma maneira mais comedida com a La Mínima em três episódios, que foram dirigidos por mim e por Regina Gaudino.
Circus – Como une o circo, que é arte popular, à linguagem da música erudita, à qual supostamente poucas pessoas têm acesso?
Paulo Rogério Lopes – Procuro divulgar a música erudita de forma mais imediata e lúdica. Os espetáculos são destinados a crianças, então, a gente tem a preocupação de não ser apenas didática, de mostrar somente como funciona uma sinfonia ou como são os instrumentos da orquestra.
O primeiro episódio bem circense que dirigi, em 2012, foi “O Carnaval do Seu Noé”, adaptação de “O Carnaval dos Animais”, de Camille Saint-Saëns. Trata-se da arca de Noé. Levamos a bicharada para brincar no concerto porque o bicho não está mais no circo. O projeto Aprendiz de Maestro, musicalmente, talvez não chegasse a ter esse diálogo lúdico de mostrar como funciona uma claque de palhaço.
Música erudita dialoga com as piadas dos palhaços
Paulo Rogério Lopes – Hoje a gente está completamente familiarizada com o recurso que, quando levo um tapa, tem um barulho e, quando caio, tem o rufo de um tambor, então, como a música tem papel fundamental nos diálogos no Projeto Aprendiz de Maestro, está focada na figura do palhaço mesmo.
A estrutura da Sala São Paulo não permite pendurar equipamentos para fazer números aéreos, mas, com certeza, dá para usar perna de pau, malabares e a figura do palhaço como o mestre de cerimônias, aquele que leva a imaginação da gente por um caminho possibilitado pela música erudita.
Trapalhadas com a La Mínima
Circus – Fale do episódio “Aprendiz de Maestro” com a cia. La Mínima.
Paulo Rogério Lopes – O episódio é centrado na relação de dois palhaços que caem na Sala São Paulo para resolver um problema: eles perderam o circo e precisam arrumar um novo espaço para mostrar a arte deles porque sobrevivem como palhaços e querem mostram o que sabem fazer.
O concerto se transforma num casamento da música erudita com o circo. Os palhaços – Fernando Sampaio e Domingos Montagner – percebem junto com o público qual é a afinidade de um circo com a música que nem eles percebiam. Eles descobrem que o circo e a música nasceram um para o outro, podemos dizer assim, é um repertório clássico, a palhaçada está por conta deles.
No circo desde a década de 1980
Circus – Você é paulista?
Paulo Rogério Lopes – Sou de Novo Horizonte, do interior de São Paulo, e vim para a capital em 1986. Logo que me mudei, comecei a trabalhar com teatro, mais com cenografia.
Circus – Quando começou a trabalhar com circo?
Paulo Rogério Lopes – Nos final dos anos 1980, caí no circo meio sem querer, quando o Leopoldo Pacheco dirigia um espetáculo que tinha um roteiro circense do Naum Alves de Sousa e não tinha texto, então, ele me convidou para fazer o texto e deu certo.
O espetáculo foi premiado, era “O Pallácio Não Acorda”. Depois esse grupo se desmembrou em vários outros grupos com os quais trabalhei e trabalho até hoje. Deles nasceram as companhias Nau de Ícaros, o Galpão do Circo, as Linhas Aéreas e a La Mínima, entre outros.
Circus – Você está há quatro anos com a cia. La Mínima?
Paulo Rogério Lopes – Há mais tempo. Fiz o roteiro de “À La Carte” em 2001, que o grupo apresenta até hoje. O interessante de “À La Carte” é que o espetáculo é um conjunto de gagues de palhaço, clássicas, dentro de uma história, então, a piada está ali para contar uma história.
Não fiz um texto, é um roteiro de situações. Domingos e Fernando foram dirigidos na Itália por Lelis Colombaioni, palhaço de família tradicional do circo, a família dele trabalhava com Fellini.
Trabalhei a história, eles me deram um cardápio, por isso que a gente chama de “À La Carte”, são números e gagues que eles gostariam de trabalhar. Como vamos fazer? Um restaurante? Não. Aí inventei que faríamos uma história onde cada gague, cada número, faz a história avançar um pouquinho.
Eles pegaram esse roteiro, trabalharam com o Lelis, voltaram, e a Carla Candiotto deu um arremate final, principalmente na direção de ator.
Fiz com eles também os “Piratas do Tietê” – dividi o texto com o Laerte. É um dos espetáculos de que mais gosto e o que mais gostei de ter feito. Era um espetáculo para o Teatro do Sesi. Tinha um navio em cena, com uma estrutura muito grande, então, ou você faz no Sesi ou no Teatro Municipal.
Trabalhei em espetáculos curtinhos com a La Mínima mais recentemente. Colaborei com “A Noite dos Palhaços Mudos”. Fernando, Domingos e Laerte resolveram representar o enredo das tirinhas do Laerte como elas são e construir no improviso. Acho fundamentais colaborações assim.
O enredo da peça mostra dois palhaços que tentam resgatar um terceiro que foi sequestrado por uma seita de palhaços. Sugeri que, em vez de haver dois palhaços tentando resgatar o terceiro, que eles representassem dois palhaços tentando resgatar um nariz, que fora capturado de um dos palhaços. Desse modo, são pequenas colaborações em que você manda bala.
O “Athletis”, com o Fernando Sampaio, teve direção minha. É um espetáculo para os dois atores da La Mínima, mas, como o Domingos começou a ter os horários complicados em razão das novelas [nas quais atua na Rede Globo], então, para tranquilizar todo mundo, resolvemos fazer um solo.
A missão foi descobrir como o palhaço representado por Fernando contaria a história sozinho, já que a trajetória dele é feita junto com o Domingos e um precisa do outro, o que a gente chama de escada. Como ele armaria a escada sozinho? Pensamos na solução da palestra, com um projetor em cena. Fernando interage com a própria imagem.
No final deste ano, o crítico Dib Carneiro Neto inventou no “Estadão” critérios novos para premiar espetáculos e deu para o “Athletis” o prêmio de Melhor Uso de Tecnologia e de Telão em Cena. Isso foi muito legal porque a solução tinha sido caseira e divertida.
A tecnologia existe para tornar os espetáculos divertidos, tem de estar ali para dar respaldo e não perder o trilho, porque o importante é a diversão.
Às vezes você vai a um espetáculo que tem uma série de projetores, com equipamentos de última geração, mas descobre que já viu umas 500 vezes aqueles recursos. Você não se diverte tanto assim com a utilização da luz elétrica.
Por que não usar projetor de forma criativa? As possibilidades são imensas, e eu já tinha feito outro espetáculo, “O Conto do Rei Distante”, que também tinha uma interação com a projeção, mas de forma diferente de “Athletis”, que é uma projeção ao vivo, de colagens.
Em “O Conto do Rei Distante”, a projeção é redonda, num bastidor de bordado gigante. São projeções de cenários.
Em “Athletis” é uma projeção de ação, até porque o espetáculo trata das Olimpíadas.
Circus – Pelo que conta, há mais circo do que teatro em seu trabalho.
Pulo Rogério Lopes – [rsrs] Tem sim. Já trabalhei também com dança. Por exemplo, fiz um espetáculo com Ivaldo Bertazzo, “Mãe Gentil”, e com Zeca Baleiro. Foi uma investigação sobre o teatro musical brasileiro. Em “Um Animal na Sala”, trabalhei com dança com o pessoal do circo, com o grupo Linhas Aéreas e direção da Renata Melo. Fiz o texto e a dramaturgia, que é a minha praia.
Circus – Dirigiu “Athletis”.
Paulo Rogério Lopes – Com o “Athletis” foi especial porque também fiz a direção. Eu gostaria de dirigir uma peça que não fosse minha, porque, do contrário, já vem com o conceito pronto.
Circus – Como dramaturgo você tem aproximações com grupos de teatro e grupos de circo. Seu trabalho é solitário ou você faz a dramaturgia a pedidos?
Paulo Rogério Lopes – Na maioria das vezes, o pessoal já tem projetos aprovados, precisam de uma resolução dramatúrgica e me chamam.
Circus – Você estudou dramaturgia?
Paulo Rogério Lopes – Depois do espetáculo “O Pallácio Não Acorda” (com direcção de Leopoldo Pacheco, que ganhou o prêmio Mambembe/97 de Melhor Autor e Melhor Espetáculo), fui trabalhar na EAD (Escola de Artes Dramáticas, da USP) e trabalhei com o pessoal do Luís Damasceno. Trabalhei também com Tiche Vianna, que é especialista em commedia dell’arte, fizemos uma montagem de “Romeu e Julieta” belíssima, que se chamava “A Lenda do Amor Entristecido”.
Entro nos grupos, que já têm uma linguagem, uma ideia, o que me possibilita brincar junto, pesquisar e descobrir o processo da dramaturgia, não entrego o texto e vou para outro trabalho, acho que nunca aconteceu isso, sempre participo porque o espetáculo muda. Em 2011, participei de um espetáculo de rua que foi muito legal, “O Tribunal do Salomão” (da cia. Barracão Cultural).
Eu não conhecia o trabalho deles, tive de entrar e pesquisar, ficar antenado em como falavam, como cantavam, para minha proposta caber na montagem. Era o Barracão Cultural, da Heloisa Helena, eles também já têm uma trajetória de dez anos. Esse foi primeiro espetáculo de rua deles e foi muito legal.
Clique nos links abaixo para conferir os espetáculos com dramaturgia de Lopes
Galpão do Circo nasceu na Nau de Ícaros
“Viagem pelo Brasil’ em boa companhia
“A volta ao Circo em Dó maior e do Dó menor” na Sala São Paulo
“Atlethis” grau A da parodia circense
Concerto para os bichos do seu Noé na sala São Paulo
“La Mínima” é o máximo e completa 15 anos
“As Mil e Uma Notas” diverte crianças e adultos na Sala São Paulo
Peças com dramaturgia de Paulo Rogério Lopes em cartaz
“Crônicas de Cavaleiros e Dragões – O Tesouro dos Nibelungos”
Enfoca o mito nórdico que inspirou também a saga “O Senhor dos Anéis”.
Ficha técnica – Autora: Tatiana Belinky / Idéia e pesquisa: Deborah Corrêa e Elder Fraga / Adaptação: Paulo Rogério Lopes / Direção: Kleber Montanheiro / Elenco: Ricardo Gelli, Natalia Quadros, Rogério Brito, Luiza Torres, Adriano Merlini, Niveo Diegues, Joaz Campos, Daniela Flor, Bruna Longo / Cenário e figurino: Carlos Colabone / Iluminação: Kleber Montanheiro / Trilha sonora: Aline Meyer / Criação e confecção de bonecos: Márcio Pontes / Direção de manipulação de bonecos: Henrique Sitchin / Idealização, pesquisa e produção: Deborah Corrêa e Elder Fraga / Assistência de direção: Heloisa Maria / Fotos: Vivian Fernandez / Preparação corporal e lutas: Daniela Flor e Bruna Longo / Direção de produção: Deborah Corrêa e Elder Fraga / Realização: SESI-SP e D&E Produções Artísticas.
Serviço
Teatro do SESI-SP – av. Paulista, 1.313, no Metrô Trianon-Masp. Temporada até 30 de junho. Horários: às quartas, às 21h00; aos sábados e domingos, às 16h00.
Agendamentos escolares e de grupos: de segunda a sexta, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, pelo telefone (11) 3146-7439. Capacidade: 456 lugares. Duração: 75 minutos. Classificação indicativa: 12 anos. Tel.: (11) 3146-7405. Grátis. A distribuição dos ingressos tem início a partir da abertura da bilheteria, no dia do evento. Podem ser retirados até dois ingressos por pessoa. Horário de funcionamento da bilheteria em março: de quarta a sábado, das 13h00 às 21h00; e aos domingos, das 13h00 às 20h00. Horário de funcionamento da bilheteria em abril:de quarta a sábado, das 13h00 às 21h00; e aos domingos, das 11h00 às 20h00.
Concertos do projeto Aprendiz de Maestro com a associação Tucca
“O Índio de Casaca”
Apresentação em 20 de abril. Com Luciano Chirolli, Carlos Moreno e o maestro João Maurício Galindo. Dez músicas infantis ilustram a história de Piá, índio brasileiro que vai à França e conhece Francette. O espetáculo é inédito e inclui obras de Villa-Lobos (1887-1959) no repertório, como “Bachianas Brasileiras nº 5” e as cirandas arranjadas por Villa-Lobos: “Terezinha de Jesus”, “O Cravo Brigou com a Rosa” e “Passa-passa Gavião”.
Participações da solista Sheila Minatti e dos atores Carlos Moreno e Jairo Mattos. Regência maestro João Maurício Galindo, com texto e direção de Paulo Rogério Lopes.
A Tucca é a Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer. A renda da bilheteria é revertida para o tratamento de crianças e adolescentes pobres com câncer assistidos pela Tucca em parceria com o Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, São Paulo.
Ficha técnica
Regência e direção musical: Maestro João Maurício Galindo. Direção e texto: Paulo Rogério Lopes. Assistente de direção: Suzana Rebelov. Direção de produção: Ângela Dória.
“As Mil e Uma Notas”
Em 18 de maio. O espetáculo volta a se apresentar com Patrícia Gaspar, Gustavo Machado, Heitor Goldflus e o maestro Luís Fidelis. As aventuras de Alladin e Simbad são revividas por Sherazade para livrar a Orquestra de um terrível encanto. No espetáculo haverá a apresentação de obras como “O Voo do Besouro” e “Scheherazade”, de Rimsky-Korsakov (1844-1908).
“Coppelia”
Em 8 de agosto. O enredo mostra um casal de camponeses que se desentende, pois o rapaz se encanta por outra moça que sempre fica sentada à janela. A noiva descobre que a moça é uma boneca.
“Os Arranjos de Sansão e Dalila”
Em 10 de agosto. Com Analu Lacombe e Fernando Sampaio. Maestro ainda não definido. Episódio inédito, inspirado na lenda bíblica de Sansão e Dalila.
“O Carnaval do Seu Noé”
Em 14 de setembro. Com Raul Barretto, cia. Pia Fraus e o maestro Luís Fidelis. No repertório há canções como “A Ocasião Faz o ladrão”, de Gioacchino Rossini (1792-1868) e “Carnaval dos Animais”, de Camille Saint-Saëns (1835-1921). O espetáculo é uma versão musical da passagem bíblica com a de arca que salva Noé e sua descendência do Dilúvio.
“As Aventuras de Dom Quixote”
Em 19 de outubro. Uma companhia de balé interpreta a história de Dom Quixote, de Miguel de Cervantes (1547-1616), um fidalgo que enlouqueceu e saiu pelo mundo, ficando conhecido como o Cavaleiro da Triste Figura, sempre ao lado de seu servo Sancho Pança e do cavalo Rocinante.
“Viagem pelo Brasil”
Em 23 de novembro. O grupo alterna obras de compositores brasileiros, como Heitor Villa-Lobos e Lorenzo Fernandes (1897-1948), com danças e ritmos populares, como carimbó e siriri.
“Episódio de Natal”
Em 7 de dezembro – O maestro João Maurício Galindo e os atores Domingos Montagner e Fernando Sampaio montam espetáculo inédito de Natal.
Serviço
Os concertos sempre ocorrem às 11h00 na Sala São Paulo. Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Centro de São Paulo (SP). Tel.: (11) 3367 9500. Confira preços nestes links.
Serviço
Série Aprendiz de Maestro – “O Índio de Casaca”. Data: 20 de abril. Horário: 11h00. Local: Sala São Paulo.Classificação: 3 anos. Duração: 60 minutos. Informações e vendas: TUCCA (2344.1051 / 2344-1052), ingressos@tucca.org.br , ou Ingresso Rápido – apenas para ingressos avulsos (4003.1212). Preços: Setor III – R$ 55,00 / Setor II – R$ 60,00/ Setor I – R$ 65,00. Formas de pagamento: dinheiro, cheque ou cartão de crédito (Visa, MasterCard ou Diners). Classificação: 3 anos.Duração: 60 minutos
Informações e vendas: TUCCA (2344.1051 / 2344-1052), ingressos@tucca.org.br , www.tucca.org.br ou Ingresso Rápido – apenas para ingressos avulsos (4003.1212)
Preços: Setor III – R$ 55,00 / Setor II – R$ 60,00/ Setor I – R$ 65,00
Formas de pagamento: dinheiro, cheque ou cartão de crédito (Visa, MasterCard ou Diners).
Tags: Aprendiz de Maestro e Concertos, Circo Zanni, Crônicas de Cavaleiros e Dragões - O Tesouro dos Nibelungos, Índio de Casaca, Paulo Rogério Lopes, Tatiana Belinky, Tucca
Matéria Sensacional! Ameiii! Com certeza vou no novo espetáculo! acompanho de perto o trabalho do Paulo Rogério!!!!
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