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Palhaço Tubinho: o “rei do riso”

 

 

Vencedor do Prêmio Governador do Estado de 2001, o palhaço diz que leva seu trabalho “muito a sério”. 

Bruna Galvão

Assim como em qualquer palhaço, o nariz vermelho, as roupas coloridas e o jeito cômico fazem parte de seu ser. Mas o que faz do Palhaço Tubinho “o rei do riso” (o apelido faz parte de um espetáculo do personagem)? Pergunta difícil, que talvez, só possa ser respondida pelo público. No entanto, existem algumas evidências que ajudam na elaboração de uma resposta. Vamos a elas:

Criado em 1959 por Juvenor Garcia (ou Juve Garcia), o Palhaço Tubinho tem tradição. Porém, Juve interpretou o personagem até 1978, quando houve o fim de seu circo, o  “Irmãos Garcia”. Em 1994, pouco antes de falecer, Juve passa o nome de Tubinho ao seu sobrinho Pereira França Neto, que desde 2001, dá vida ao palhaço. Mas segundo o seu atual intérprete, existem grandes diferenças entre o Tubinho feito por seu tio e o seu. “Nunca o vi [Juve Garcia] fazer comicidade no circo-teatro dele, o circo-teatro Irmãos Garcia”, conta Pereira França Neto, que nasceu dois anos após o fim do circo de seu tio.

Mesmo após tanto tempo, o jovem ator conseguiu dar popularidade ao novo Tubinho, seja por meio de jargões como “Ói que tonto!”, seja sem dar importância ao “politicamente correto” (certos espetáculos do Palhaço Tubinho têm nomes que levam a uma dupla interpretação, como por exemplo, “Senta Que O Tubinho Vai Entrar”).

 

 

As apresentações do personagem idealizado por Pereira França acontecem através do Circo do Tubinho, que tem 96 espetáculos diferentes e mais de 30 atores. Segundo o site Memorial do Circo, a trupe (de origem paranaense) consegue “atingir seis meses de lotação esgotada em cidades de pequeno e médio porte no interior paulista”, local onde atualmente, mais se apresentam.

O reconhecimento do trabalho de Tubinho também vem por meio de prêmios, como o Governador do Estado em 2011 (na categoria circo) e até mesmo, em pesquisas acadêmicas: a história do Palhaço Tubinho foi citada no trabalho “O Drama de Circo e o Circo-Teatro Hoje. Uma Experiência de Representação de Papéis Com Artistas Circenses”, de Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz, da Universidade Federal da Bahia.

Nesta entrevista exclusiva ao Panis & Circus, o ator Pereira França Neto conta curiosidades sobre o Palhaço Tubinho, como a forma em que herdou o nome de seu tio, o porquê do nome Tubinho, além de comentar sobre os sentimentos de um palhaço.

“Levo o que faço muito a sério. Tento de verdade fazer de cada espetáculo um momento especial para quem assiste”, afirma Pereira.

 

 

Panis & Circus – Como surgiu o nome do Tubinho?

Pereira França Neto – O nome Tubinho foi criado por meu tio Juve Garcia na década de 1950. Existe uma lenda não confirmada, que é baseada no vestido modelo “tubinho”, que diziam que toda mulher deveria ter um.

 

Circus – Como foi para você ter recebido o personagem Tubinho de seu tio Juvenor?

Pereira França Neto – Fiz palhaço com o tio Juve desde muito pequeno. Tive vários nomes de palhaço quando criança,  como “Palhacinho do Coração”, “Pinguinho”, “Zezinho”, entre outros. Pedi a ele para usar o nome “Tubinho”, mas ele não me respondeu na hora. Só foi me responder que “sim”, na última vez que o vi [em 1994, ano da morte de Juve Garcia]. Fiquei muito feliz em saber que ele me confiou essa herança que ele dava tanto valor.

 

 

Circus – Existe diferença entre o personagem feito pelo o seu tio e o seu? Quais?

Pereira França Neto – Infelizmente nunca o vi [Juve Garcia] fazer comicidade no circo-teatro dele: o circo-teatro Irmãos Garcia parou em 1978 e eu nasci em 1980.  Eu o vi [Juve Garcia] fazendo palhaço em festas infantis já usando o nome de “Tio Juve”, e ele mesmo dizia que o “Tubinho” e o “Tio Juve” eram muito diferentes, por isso o personagem que faço não é baseado no que ele fazia.

 

Circus – Mas desde que o Palhaço Tubinho foi criado pelo seu tio, houve alguma evolução no personagem no decorrer dos anos?

Pereira França Neto – Como disse, tive que criar do meu jeito, pois ele [Juve Garcia] tinha poucas fotos do Tubinho no circo e vídeos, eu nunca vi nenhum. Naquela época, era mais difícil de registrar os acontecimentos; as roupas e maquiagem são bem diferentes.

 

Circus – Como é ser palhaço hoje em dia? Você vive do circo?

Pereira França Neto – Sim, vivo no circo. Ser palhaço é uma maravilha,  mas me incomoda um pouco essa onde de o que é ou não “politicamente correto” e tento não me influenciar muito com essa coisa que inventaram.

 

Tubinho e trupe Fonte Cultura Paulista / Foto Divulgação

 

Circus – Uma das alegrias do palhaço é fazer o público rir. Mas um palhaço (enquanto personagem) também pode se sentir triste? Como separar os sentimentos do palhaço dos sentimentos do ator?

Pereira França Neto – Não sei, mas que existe este distanciamento, existe. Minha mãe faleceu poucos instantes antes de iniciar uma comédia com o nosso circo-teatro lotado. Por ironia ou crueldade, a comédia era “Tubinho no Velório”. Fiz a comédia junto com minhas irmãs, e depois, desabamos! Como isso é possível, realmente eu não sei dizer.

 

Circus- Você foi premiado, em 2011 pelo Prêmio Governador do Estado com o Palhaço Tubinho. O que isto significa para você?

Pereira França Neto – Levo o que faço muito a sério. Tento de verdade fazer de cada espetáculo um momento especial para quem assiste. Estou começando uma caminhada; faz pouco mais de dez anos que estou na estrada e esse reconhecimento me animou muito a caminhar e não parar de andar por essa estrada, o que é bem cansativo, mas muito recompensador.

 

 

Circus – Comente, um pouco, sobre o Circo do Tubinho. Vocês viajam muito pelo Brasil?

Pereira França Neto – Viajamos pelo interior de São Paulo hoje, mas não temos um espaço específico para percorrer: podemos fazer qualquer Estado. Hoje são 96 espetáculos diferentes, e quase 30 atores na estrada.

 

Circus – Qual piada do Tubinho é a mais popular entre o público? Poderia contá-la?

Pereira França Neto – Piada mais popular não tem. O que tem são bordões como, “Ói que tonto” e “Eu a-do-rei”, que acabam marcando a cidade e sendo repetidos pelas ruas. Tem cidades que passamos há dez anos e quando vou visitar, alguém grita de longe “Ói que tonto!!!”

 

Circo Tubinho / Foto Divulgação

 

 

Fotos – Divulgação

Postagem – Alyne Albuquerque

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