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Picadeiro

Respeitável público hoje tem Circos – que em sua 2ª edição – traz 23 espetáculos nacionais e internacionais em 13 unidades do Sesc

 

Bell Bacampos, da Redação

Respeitável público: hoje tem marmelada, sim, senhor! Está aberto Circos – 2ª edição do Festival Internacional Sesc de Circo. Ao todo, serão apresentados 23 espetáculos, oriundos de sete países e montados em 13 unidades do Sesc espalhadas pela Grande São Paulo, de 23/5 a 1/6.

O conceito [Des] Virtuose é o fio que conduz os espetáculos de Circos. “Quando a gente pensa em circo, pensa em virtuose, na perfeição que se espera de um artista de circo. E [Des] virtuose ressalta o caráter humano atrás da perfeição, um certo desequilíbrio, uma certa imprecisão”, afirma Lígia Azevedo, uma das coordenadora do Festival Sesc de Circo, em entrevista ao Panis & Circus.

“Um circo lindamente imperfeito”, na tradução da desconstrução do virtuosismo do circo contemporâneo feita por Rob Tannion, diretor artístico da Organización Efímera, que traz para o festival o espetáculo “Fecha de Caducidad”.

 

Público no coquetel oferecido no Sesc Pinheiros na abertura do Festival / Foto Asa Campos

 

“Belonging” abre o festival Circos   

Após a estreia mundial em Londres, em 15 de abril, e apresentações no 2º Festival Internacional de Circo no Rio de Janeiro, “Belonging” abriu o festival Circos, na sexta-feira 23/5, às 21h10, no Sesc Pinheiros, que reuniu convidados ligados ao circo contemporâneo e tradicional. “Belonging” é espetáculo com artistas portadores de deficiência física, idealizado pela companhia inglesa Graeae Theatre junto com os brasileiros do Circo Crescer e Viver.

 

Lira feita por uma artista cega em “Belongig”, espetáculo de estreia do Festival / Foto Asa Campos

 

“Belonging” traz em sua esteira a [Des]Virtuose ao propor uma reflexão acerca das possibilidades da arte circense, na opinião de Lígia Azevedo. “A princípio, o  circo – que exige força corporal e precisão nos movimentos – não seria o ambiente destinado a artistas portadores de deficiências físicas. Mas, o espetáculo ressalta a habilidade de artistas, novas formas de colocação do corpo e os riscos envolvidos na atividade. É o caso do duo de lira de dois deficientes (ela não tem a perna direita e ele a esquerda) e os corpos sincronizados se complementam. São também explorados com delicadeza os números de tecido feito por um cadeirante e o da lira feito por uma artista cega. Eu faço lira (argola usada para acrobacias aéreas) e nunca imaginei que pudesse ser feito sem enxergar.”  

“Belonging” não empolgou muitos dos presentes como Verônica Tamaoki, do Centro de Memória do Circo, que cantarolou trecho da música de Paulinho da Viola para falar sobre o espetáculo: “tá legal, eu aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim…” Bel Toledo, da Cooperativa Brasileira de Circo, afirma que apesar de incipiente, “Belonging” poderia  estar no Festival. Mas nunca como espetáculo de abertura.” 

Por sua vez, Marina Felipe Ferreira, produtora cultural, segue em linha com Lígia Azevedo. “O espetáculo Beloging aponta para uma reflexão sobre a fragmentação psíquica que pode decorrer da fragmentação física, quando se perde uma parte do corpo ou um sentido”, afirma. E o mais importante, segundo Marina, “foi poder ver a possibilidade de naturalizar a deficiência física em um país em que ocultamos essa realidade, que é de muita gente. São raras as pessoas que prescindem de aceitação social para viverem seus limites físicos, principalmente artistas ou atletas, em que a exposição do corpo é extrema. Um espetáculo de circo com deficientes físicos é uma grande oportunidade para deixarmos de totalizar a pessoa em sua deficiência, e percebermos que são os limites que oferecem novas descobertas e possibilidades de movimento”.

 

Circo Zanni vai inaugurar Sesc Campo Limpo  

Aspirante a circense com sua lira, Ligia, desde criança, tinha a ilusão de fugir com o circo. Fez melhor. Ajudou a trazer o circo a quem sonha. Ela informa que o Circo Zanni vai inaugurar a mais nova unidade do Sesc, a de Campo Limpo, em 31/5. Leia abaixo a entrevista.   

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Lígia Azevedo, uma das coordenadoras do Festival em entrevista ao Panis & Circus / Foto Asa Campos

 

Panis & CircusQuais as principais características desse Festival?

Ligia Azevedo: Na realidade, são duas características a destacar. A primeira é que foi ampliada a quantidade de unidades do Sesc que participam do Festival. Esse ano são 13 unidades e o ano passado foram 7.

O novo Sesc, o de Campo Limpo, vai ser inaugurado com a instalação do Circo Zanni.

Estendeu-se, portanto, o raio de atuação do Festival. E vamos ter também atividades no Parque do Carmo, no Parque da Independência e na Praça da Liberdade.

E a segunda característica é a linha da curadoria do Festival que traz diferentes olhares sobre o circo – resumidos no conceito [Des] virtuose.

 

P&C: Por que [Des] Virtuose?  

Ligia: Quando a gente pensa em circo, pensa em virtuose, na perfeição que se espera de um artista de circo. E [Des] virtuose ressalta o caráter humano atrás da perfeição, um certo desequilíbrio, uma certa imprecisão.  

O palhaço, por exemplo, subverte a virtuose ao fazer  tudo errado o que os outros artistas fazem com perfeição. É [Des]virtuose.

 

Duo de lira de dois deficientes / Foto Asa Campos

 

P&C: Esses novos olhares para o circo estão exemplificado no espetáculo “Belonging” em que o virtuosismo surge com artistas com deficiências físicas?

Ligia: Certamente. A princípio, o circo – que exige força corporal e precisão nos movimentos – não seria o ambiente destinado a artistas portadores de deficiências físicas.  

Mas, o espetáculo ressalta a habilidade de artistas, novas formas de colocação do corpo e os riscos envolvidos na atividade. É o caso do duo de lira de dois deficientes (um não tem a perna esquerda e outro a direita) em que os corpos se complementam em movimentos sincronizados. São também plásticos os números de tecido feito por um cadeirante e o da lira feito por uma artista cega. Eu faço lira e nunca imaginei que pudesse ser feito sem enxergar. Trata-se de uma nova consciência do corpo no espaço do circense.

 

Artistas em cena; um tem perna mecânica e o outro é mudo / Foto Asa Campos

  

P&C: O que se pode esperar desse Festival?

Ligia: A diversidade do trabalho circense ao apresentar artistas nacionais procedentes de diferentes estados do Brasil e também internacionais. Diversidade de tendências, técnicas, países e estados brasileiros.

O Festival vai trazer novidades que devem surpreender o público.

E mais, aproximar o universo do circo das pessoas. Mostrar seus mecanismos de montagem, truques, riscos e a exigência de treino constante para se chegar à precisão.  Não são homens e mulheres que exibem superpoderes em espetáculos. Mas é o resultado de 10% de inspiração e 90% de transpiração, como diria Einstein.

É também descortinar a vida do artista circense e deixar ver as ações do cotidiano como cozinhar, lavar louça e mandar filhos para a escola.

A Exposição Circo da Gente, no Sesc Santo André, vai por esse caminho.

 

P&C: Como foi feita a seleção dos espetáculos?

Essa escolha foi feita em conjunto com todos Sescs que participam do Festival. Cada Sesc tem pessoas que cuidam da área do circo. Foi discutido com todo mundo quais as atrações deveríamos trazer – em resumo, uma curadoria compartilhada.

 

P&C: O que o público pode esperar?

Ligia: É muito difícil antecipar reações do público. Mas gostaria que fossem apreciadas as novidades, a aproximação com o modo de vida circense e principalmente que o Festival conseguisse tocar o público ao mostrar novos olhares sobre a virtuose. [Des]virtuose mais próxima do caráter humano.  

 

Confira aqui a programação completa do festival.

 

 

 

Postagem: Alyne Albuquerque

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