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Lu Lopes e “Two foots on the Jaca”

 

 

Marchinha é criação dela e de Domingos Montagner

Bell Bacampos e Antonio Gaspar, da Redação

O bloco Nóis Trupica Mais Não Cai reúne uma multidão de foliões em frente o Centro Cultural Rio Verde, à rua Belmiro Braga, 30, e de lá sai em cortejo pela Vila Madalena. Dentro do caminhão do bloco, Lu Lopes, a Palhaça Rubra, comanda a folia, no domingo 19/2, à tarde – um pré-Carnaval com termômetros marcando 38 graus. 

 

Foliões acompanham o bloco Nóis Trupica Mais Não Cai / Foto Asa Campos

 

Vestida de branco, Lu Lopes, ao lado do marido Fábio Cirelli, vestido de mulher, cruza com circenses – que como ela adotam a linguagem contemporânea em suas apresentações – e é uma festa. Ela fica emocionada ao ver Cafi Otta vestido como Palhaça Rubra. Posa para fotos com Kiko Caldas, com a palhaça Paola Maserati e brinca com André Sabatino

 

Lu Lopes emociona-se ao ver Cafi Otta, de Palhaça Rubra / Foto Asa Campos

 

Lu Lopes, Kiko Caldas, Fábio Cirelli, Paola Maserati e Tainá Caldas/ Foto Asa Campos

 

André Sabatino no pré-Carnaval do Nóis Trupica Mais Não Cai / Foto Asa Campos

 

Quando o caminhão do Nóis Trupica Mas Não Cai começa a andar, Lu Lopes pede a todos para tomarem conta das crianças, que são mesmo em grande número, e diz no microfone qual o caminho a seguir: “vamos virar à esquerda, para continuar o Carnaval, porque se dobrar à direita vai acabar no cemitério”. (A fala parece ter duplo sentido porque quem sai do Centro Cultural Rio Verde e dobra à direita cai no Cemitério de Pinheiros). 

 

Caminhão do bloco Nóis Trupica Mais não Cai / Foto Asa Campos

 

“Two foots on the Jaca”   

Lu Lopes, no caminhão, cantarola “Two Foots on the Jaca”, composição dela com Domingos Montagner (1962-2016). A música faz uma crítica bem-humorada às dietas alimentares mais restritivas – sem glúten e sem lactose – na busca de mais saúde.

Num dos trechos da marchinha, os autores dizem: “O que eu gosto é com glúten / Vou mamar na lactose / Meu espaguete não é orgânico / É tudo glicose…” Para em seguida afirmar: “Aonde já se viu / Aonde já se viu / Fazer uma receita dada pela Bela Gil…”

 

Lu Lopes (Palhaça Rubra), Domingos Montagner e Marcelo Ballas / Foto Arquivo LL

 

A música nasceu em 2014 durante almoço que reunia artistas circenses em um restaurante da Zona Oeste de São Paulo. Foi então que a companheira de copo, pratos e ideias de Montagner, Lu Lopes, confidenciou ao amigo que não estava mais comendo glúten. Inconformado, Montagner disse: “Não, não…” Começou a cantarolar e disse que faria uma música e seria sobre “two foots in the jaca”. Lu anotou tudo, ali mesmo, colocou uma melodia e eles começaram a cantarolar.

Gravada no celular de Lu, a música ficou ‘perdida’ até o início deste ano. Foi quando voltava de uma viagem do réveillon e limpava o áudio de seu celular que Lu redescobriu a marchinha. Ao ouvir o cantarolar de Domingos, Lu chorou de saudade. (Montagner morreu em setembro de 2016 durante as gravações da novela global “Velho Chico”). 

Depois de ouvir o áudio, Lu Lopes resolveu falar com a Lu Lima (mulher de Domingos) para ver se ela autorizava a transformar o sambinha em marchinha de carnaval e a inscrevê-la no Concurso de Marchinhas. “A Lu adorou a ideia. Eu juntei com o Filipe Bregantim, que agora atua também no “La Mínima” (grupo circense criado por Fernando Sampaio e Domingos Montagner), e aí virou a marchinha de carnaval “Two foots on the Jaca”, afirma.

 

Lu Lopes no pré-Carnaval da Vila Mariana / Foto Asa Campos

 

Confira abaixo a entrevista que o Panis & Circus fez com Lu Lopes.

Panis & Circus: Gostaria que contasse como nasceu e como foi ‘redescoberto’ o “Two Foots on the Jaca”, que compôs com Domingos Montagner.

Lu Lopes (Palhaça Rubra): Este ano, voltando de viagem do réveillon, estava limpando o áudio do celular, onde gravo minhas composições e registro as ideias que me vêm à cabeça, e encontrei um arquivo de uma composição minha e do Domingos – é uma gravação em que estavam também a Maíra (Campos), a Marina e o Cosmai, muita gente do circo, os filhos do Domingos (Leo, Toti e Dante) e a mulher dele, Lu Lima. Estávamos em uma turma grande almoçando ali, no Cacilda, na Vila Romana, e comentei com o Domingos que estava parando de comer glúten. E ele respondeu: Não, não… Bom, vou pedir uma caipirinha. E eu respondi: Não tô parando de beber. E ele: Peraí (risos).

A gente era companheiro de copo, pratos e ideias. Aí ele falou: Vou fazer uma marchinha sobre isso. E eu respondi: Vamos fazer juntos. Ele começou a cantarolar e a dizer que tinha de ser uma música sobre enfiar o “two foots on the jaca”. O que eu gosto é com glúten, vou mamar na lactose, o meu macarrão é com farinha e dois goles da “marvada”. Eu falei: Isso dá música mesmo e comecei a anotar tudo, botei melodia e a gente começou a cantarolar.

Então, voltando do réveillon, achei esse áudio e comecei a chorar de saudade dele. Depois de ouvir o áudio, resolvi falar com a Lu Lima para ver se ela autorizava a gente a transformar o nosso sambinha em marchinha de carnaval e inscrevê-la no Concurso de Marchinhas. A Lu adorou a ideia. Eu juntei com o Filipe Bregantim, que agora atua também no “La Mínima” e aí virou a marchinha de carnaval “Two foots on the Jaca”.

Panis & Circus:  Como foi a passagem do samba para marchinha? 

Lu Lopes: O Filipe Bregantim, que toca muito e é criativo, tem o mesmo DNA emocional, que brinco ser artístico, que o meu, o do Duma (apelido de Montagner), do Álvaro Lages (parceiro de marchinhas). Nós nos juntamos e chamei o César Lopes, meu irmão, para tocar o cavaco e dar uma força. E esse quarteto adaptou o samba para o ritmo da marchinha, que ainda teve participação do meu marido, Fábio Cirelli.

A gente não mudou quase nada. Como a métrica do sambinha é um pouco mais lenta e da marchinha é um pouco mais pra frente, a gente tirou uma palavra ou outra que ia sobrar e o Filipe e o Álvaro botaram como refrão o trecho que fala da Bela Gil. E ficou uma composição da gente com o Domingos. Daí decidimos que tínhamos de inscrever a música por ser uma manifestação afetiva.

Panis & Circus: É uma lembrança bonita e alegre do Domingos…

Lu Lopes: Muito bonita e a gente ria muito (quando estava compondo o “Two foots on the Jaca”). Ele falava: “Vai virar um hit”. Domingos e eu tínhamos muita vontade de gravar. Só não gravamos porque ele ficou com o tempo muito curto por causa do trabalho na Globo e eu também, com muitos projetos, acabei tendo dificuldades. Fomos adiando, adiando… A marchinha ficou muito simpática, muito cômica.

Ouça aqui Domingos Montagner e Lu Lopes na noite da composição, em 2014. (Ao fundo é possível, ouvir também a voz dos filhos de Domingos).  

Panis & Circus: Como era composto o júri que julgou “Two foots in the Jaca”?

Lu Lopes: O júri desse concurso varia de um ano para outro.  Mas conta sempre com um pilar que é o Guga Stroiter, dono do Centro Cultural Rio Verde. Este ano, o júri foi composto por Suzana Sales, que é da Imperatriz de São Luiz do Paraitinga, e nossa musa inspiradora, Leandro Medina, compositor bambambã da música popular, Ari Colares e Chady, percursionistas, e a Roberta Martinelli, apresentadora do Cultura Livre, da TV Cultura.

Panis & Circus: Quantas músicas foram inscritas? Como foi o processo de seleção? 

Lu Lopes: A banda, do bloco “Nóis Trupica Mais Não Cai”, fez a primeira seleção. Este ano foram inscritas 27 músicas e 12 foram selecionadas na primeira peneira. O bloco ensaiou as 12 composições conosco em estúdio. No dia do julgamento, 4 de fevereiro, os compositores estavam lá e a banda tocou as músicas para o júri. Foi um concurso muito legal, pois havia muitas famílias, um público muito bom, conquistado ao longo dos anos. A casa estava lotada e os ingressos esgotados.

Panis & Circus: E como se saiu a marchinha?

Lu Lopes: A gente ganhou uma menção honrosa pelo ato de ter inscrito uma música que é uma manifestação afetiva e o 2º lugar no voto popular.

 

 

Panis & Circus: Quem venceu e como surgiu o Concurso de Marchinhas?

Lu Lopes: Quem venceu foi “O grito do Tarzan”. O Concurso de Marchinhas existe há uns 14 anos. Era um concurso feito lá no Morro do Querosene, dentro da casa do Lu Tati, “os Truta”, em homenagem ao pessoal do Carnaval de São Luís do Paraitinga. A eles se uniu o bloco do Nóis Trupica Mas não Cai (da Lu Lopes, sua irmã Silvana Lopes e toda turma) e surgiu o Concurso.

Veja a versão final da letra de “Two Foots on The Jaca” apresentada no Concurso das Marchinhas, em  4/2, no Centro Cultural Rio Verde

O que eu gosto é com glúten

Vou mamar na lactose

Meu espaguete não é orgânico

É tudo com glicose

Rissole, pastelzinho

Uma boa fritada

Com dois gole da marvada

Two foots on the jaca

Two foots on the jaca (4x)

Aonde já se viu

Aonde já se viu

Fazer uma receita dada pela Bela Gil

(2x)

Caipirinha à pururuca

Lasanha à bolonhesa

Doce de leite com quindim

É minha sobremesa

Sardela à putanesca

Rabada ou rabanada

Não venha com alface

Two foots on the jaca (4x)

Aonde já se viu

Aonde já se viu

Fazer uma receita dada pela Bela Gil

One Response to "Lu Lopes e “Two foots on the Jaca”"

  1. Lu Lopes disse:

    QUe reportagem ótima!!!!! Loveeeee…

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