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E com Vocês...

Acrobáticos Fratelli fazem arte nas alturas

 

 

Maíra Campos, em "Intervenções Aéreas"/Fotos Asa Campos

 

Gafanhotos, louva-a-deus e mariposas no ar

Quem passava pelo prédio do Sesc Bom Retiro, no centro da capital paulista, via em suas paredes da fachada  enormes gafanhotos, louva-a-deus e mariposas fazendo acrobacias no ar.

Dentro do prédio, no amplo e alto vão central da unidade, moças andavam nas paredes laterais, outras delas subiam e desciam em liras e moços voavam de um lado para o outro.

Essas atrações integraram as apresentações “Intervenções Aéreas” e “Intervenções de Fachada”, do grupo Acrobáticos Fratelli, no domingo, 6/5, das 12h30 às 15h30 no local.

 

Número de "Intervenções Aéreas", dos Acrobáticos Fratelli

 

 

Cena de "Intervenções Aéreas", dos Acrobáticos Fratelli

 

 

Para Kiko Caldas, que comanda, com o irmão André, os Acrobáticos Fratelli, as pessoas são fascinadas pela altura em um misto de atração e medo. “O homem sempre quis ter asas”, disse.

 

Borboleta no ar, em "Intervenções de Fachada"

 

Gafanhotos com o céu ao fundo, no espetáculo na fachada do Sesc Bom Retiro

 

Estripulias nas fachadas

Em “Intervenções de Fachada”, sete acrobatas pendurados formaram pirâmides na parede de fora do edifício do Sesc Bom Retiro, vestidos como gafanhotos, louva-a-deus e mariposas – fantasias usadas no desfile da escola de samba Tom Maior, no Carnaval deste ano, pelos Acrobáticos Fratelli.

 

 

Ricardo Peres, em piano suspenso no Viaduto do Chá/Foto Yasuyoshi Shiba/France Presse

 

 

Piano voa no Viaduto do Chá

 

Kiko Caldas contou que os Acrobáticos Fratelli também colocaram um piano e um pianista, Ricardo Peres, no alto do Viaduto do Chá.

Durante a montagem da cena do piano no céu, acima do viaduto, houve pancadaria feia. “Parecia bangue-bangue, quarenta pessoas de cada lado”, contou Kiko.

Apesar de lamentar as cenas de violência que ocorreram na Virada Cultural 2012, Kiko acredita que a arte pode ajudar a mudar o cenário. Uma hora vai acontecer a virada, e a cultura vai vencer a violência.

 


 

Kiko Caldas explica performances no Sesc Bom Retiro e técnicas aéreas

Leia a entrevista de Kiko Caldas ao Panis & Circus sobre as intervenções aéreas, que os Acrobáticos Fratelli criaram especialmente para o Sesc.

O grupo explora efeitos de voos mesclando as linguagens do circo, do teatro e do cinema com espaços de ruas e prédios e se aventura no campo industrial.

 

Panis & Circus – Como foi montar “Intervenções Aéreas” e “Intervenções de Fachada”, os espetáculos apresentados pelos Acrobáticos Fratelli no Sesc Bom Retiro na Virada Cultural de 2012?

Kiko Caldas – A gente criou essas performances especialmente para o Sesc, quando foi inaugurada a unidade do Bom Retiro.

Os profissionais do Sesc ligaram e falaram que tinha lá um vão central supergrande, superalto e que a gente poderia fazer ali um bom trabalho.

Fui dar uma olhada no espaço para ver o que poderíamos oferecer. Criamos as “Intervenções de Fachada” e as “Intervenções Aéreas” para o prédio do Sesc.

Nossa figurinista, Daniela Garcia, criou o figurino e cuidou da parte visual. Na apresentação no Sesc Bom Retiro, os espetáculos foram muito bem-recebidos e nos procuraram novamente para repetir a ação na Virada Cultural deste ano.

Circus  – Quando foi inaugurado o Sesc Bom Retiro?

Kiko – Em novembro de 2011, é recente. Essa foi a 1ª Virada Cultural de que participou. A ideia inicial era misturar os números de dança vertical com projeções.

Mas me avisaram que o espetáculo seria de dia. Por isso, achei melhor fazer um espetáculo para crianças, mais lúdico, mais divertido.

Como a gente participou, no Carnaval, da escola de samba Tom Maior na ala dos gafanhotos e dos louva-a-deus, pensei em unir o útil ao agradável, ou seja, relacionar o imaginário infantil com formigas, louva-a-deus, mariposas e gafanhotos e brincar com essa fantasia no espetáculo.

Circus – Essa performance dos Acrobáticos Fratelli já havia sido feita antes?

Kiko – A performance foi criada especialmente para a Virada Cultural no Sesc Bom Retiro. As pirâmides de parede foram feitas pela primeira vez aqui.

Circus – Quem cria os números?

Kiko – Eu sou o louco que coloca os projetos no papel e dirige as cenas. Mas a criação dos Fratelli é coletiva. Gosto que todo mundo dê palpite e que participe.

Circus – Isso resulta em apresentações tanto na fachada externa como no vão interno do prédio?

Kiko – Exatamente. Parte da performance externa que a gente fez já havia sido realizada na inauguração de um shopping em Uberlândia (MG).

Já estávamos pesquisando como usar dois pontos laterais no cinto de efeitos de voos (que suspende e sustenta os artistas) para dar mais mobilidade aos acrobatas.

É uma técnica que alpinista usa. A gente se apropriou dessa técnica de escalada pra fazer coreografias.

Pegou o cinto de efeitos e, em lugar de ter um ponto na frente, passou a ter pontos laterais, o que triplicou as possibilidades acrobáticas.  

Circus – Quantas pessoas formam os Acrobáticos Fratelli? 

Kiko – Já fomos oito. Hoje os Fratelli viraram uma empresa mesmo e somos só eu e meu irmão André.

Nós dois temos uma divisão interna. O André chegou e me disse um dia que não queria mais ser artista ou lidar com artista: “Vou para outro ramo”, e se especializou na parte técnica.

Essa parte mais técnica trabalha com boxtrans e desenvolve a linha de segurança. Por exemplo, a gente trabalha em segurança na altura para a Petrobras ao inspecionar esferas de gás.

Cirucs – Como vocês começaram a realizar essa inspeção de segurança para a Petrobras?

Kiko – Olha que curioso. Começamos a trabalhar a linguagem do circo dentro do teatro. Com o teatro fomos mesclando espaços de ruas e prédios, daí foi um pulo para o cinema.

Passamos a usar a técnica do circo no cinema e a dominar efeitos de voos. Então partimos para outro nicho do mercado: a área industrial.

Técnicos da Petrobras apresentaram para a gente o seguinte problema: para fazer uma inspeção em uma esfera de gás que tem 18 metros de altura, a gente esvazia essa esfera e monta um andaime na estrutura inteira.

Imagine uma bola com 18 metros de diâmetro cheia de andaimes. Eram muitas pessoas trabalhando lá dentro da bola, e os acidentes eram frequentes.

Meu irmão é supercriativo na área de montagem e disse a eles que achava que tinha a solução para o problema.

O que ele fez? Pegou a grua que se usa no cinema e construiu com ela outra grua, gigante, de cinema.

Como funciona essa grua gigante? O técnico, em vez de escalar um andaime para fazer a inspeção, entra em uma gaiola e diz a direção aonde deseja ir: mais para a direita, mais para cima, e esse equipamento é quase cem por cento seguro.

Em trabalho na altura não existe 100% de segurança.

Circus – O Fratelli cresceu?

Kiko – É, ficou grande. Hoje tem dois galpões: um só para depósito e um outro só para ensaios.

Circus – Os Acrobáticos Fratelli participaram também da Virada Cultural içando um piano?

Kiko – Na Virada Cultural deste ano, os organizadores nos pediram para executar um projeto para ter um pianista voador. O Ricardo Peres, que é um pianista maravilhoso, topou a empreitada.

O guindaste ficou em cima do Viaduto do Chá. Embaixo estava o palco da orquestra, e o piano, no alto, vinha descendo. Eu não vi o espetáculo porque estava aqui no Sesc.

Mas meu irmão estava lá disse que foi sucesso absoluto. É impressionante como o público gosta de piano, de música erudita, de chorinho.

Não só o público elitizado esteve presente. O mendigo de rua parava e vinha perguntar durante a montagem: “Esse piano vai voar? Ele vai tocar? Vai tocar de verdade?”.

Circus – Neste ano a violência na Virada Cultural foi mais intensa?

Kiko – Eu não sei se houve mais violência porque todo ano acaba tendo problemas. O fato é que o pessoal exagera.

A Virada Cultural, infelizmente, mostra este lado: o do exagero na bebida e nas drogas e nas horas avançadas da madrigada fatos tristes acontecem.

Em uma Virada Cultural a violência poderia ser deixada de lado. Onde a gente estava montando a cena do piano teve uma briga enorme: tipo 40 pessoas para cada lado, parecia bangue-bangue, e é triste porque a gente está falando de cultura. Aí acaba numa coisa dessas, é um pouco demais. Mas é preciso não desaminar: a arte tem de estar presente para mudar isso.

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3 Responses to "Acrobáticos Fratelli fazem arte nas alturas"

  1. Maísa disse:

    Nossa, achei o máximo os acrobatas fazendo apresentações, acho que é uma coisa que todo mundo gosta de ver, dá prazar e prende sua atenção. Agora o que me deixou boba foi o piano elevado no viaduto, fenomenal. Adorei.

  2. Gabriela disse:

    genial esse espetáculo

  3. Karine disse:

    Adorei essas atrações nas alturas!!!

    Estava lá, vi tudo!!! foi sensasional!

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