Arte em Movimento
Campanha mobiliza circenses e secretaria reduz corte no Proac 2016
São Paulo vem sendo palco e picadeiro de um momento único no universo circense. Disputas acaloradas, assembleias com cara de sessão do Senado e articulações de todos os tipos são formadas numa luta por maiores direitos, ou verbas, para a classe circense.
O primeiro ciclo de debates ocorreu em torno da nova lei de fomento ao circo, amplamente noticiada aqui no Panis & Circus. Pude estar presente na última assembleia de deliberações sobre o tema, e aqui vai meu relato.
Quando cheguei ao Centro de Memória do Circo, em 4 de abril, uma segunda-feira, duas emoções me pareciam muito claras. Primeiro a alegria por rever grandes amigos circenses, quase um clima de confraternização, as velhas piadas de sempre, rodas animadas de conversa, reunião de amigos. Entretanto, logo percebi que a sala estava dividida ao meio. De um lado estavam os artistas de trupes e grupos, que não tem uma origem circense familiar e tradicional. Do outro, os representantes deste circo dito tradicional, e aí veio a segunda emoção traduzida em clima tenso no ar, olhares de desconfiança disfarçados pelas brincadeiras dos dois lados.
A assembleia começou e realmente parecia uma sessão do Congresso – que, aliás, eu adoro assistir, por mais estranho que pareça. Questões de ordem eram levantadas a todo momento, artistas eram chamados para defender este ou aquele artigo da nova lei, e bate-bocas típicos dos nossos políticos aconteciam de vez em quando. Mas o que vi foi uma construção coletiva e democrática de algo que servirá aos interesses da classe circense como um todo, apesar de ver muita gente brigando pelos seus próprios interesses, o que é normal e previsível em toda democracia. Muito pior seria se momentos como este não acontecessem.
Como definir um circense de verdade?
Creio que um dos cernes dessa discussão passa por uma questão de legitimidade. Me parece que muitas vezes somos questionados – nós artistas circenses de origem não tradicional – sobre nossa legitimidade como circenses. Sem dúvida a maioria de nós não tiveram a serragem nas veias, não sabe das dificuldades de viver na estrada, de ter que montar e desmontar seus circos em cada novo lugar. Mas algumas coisas me chamam a atenção, e agora falo por mim: admiro muito esta realidade dos artistas itinerantes, a maneira visceral com que encaram esta arte que pra mim sempre esteve ligada ao prazer e à diversão. Tento aprender ao máximo quando entro num circo e vejo aqueles artistas incríveis se apresentando; além disso, creio que muitos de nós teve sua formação ligada a estes artistas, seja como professores ou como parceiros de trabalho, e dessa forma a transmissão de conhecimento se manteve, não de pais para filhos, mas os saberes circenses passaram de geração para geração.
Não tenho dúvidas de que a convivência harmoniosa entre todos os artistas circenses é tão possível quanto necessária. Todos saem ganhando com isso. Os artistas porque seus saberes são complementares, não competem entre si. E o público, que é o motivo principal de nossas atividades, porque assim podem ver uma diversidade muito maior de estilos e maneiras de se apresentar. É na diversidade que mora nossa evolução como artistas e como espécie humana.
Termino este texto concordando com o Pepé Jardim, que cobrou do Panis & Circus mais diversidade na cobertura do universo circense. Gostaria de ver por aqui as palavras e opiniões do que muitos chamam de outro lado, mas que para mim é apenas outro olhar sobre este mesmo lado. Somos todos iguais ao mesmo tempo em que somos tão diferentes, e isso que é legal!
O circo brasileiro, assim como o teatro, a dança, a música, a mímica e tantas outras linguagens artísticas precisa, sim, de maiores investimentos. O corte de 40% sobre os valores do ProAC no Estado de São Paulo é inadmissível. O que já era pouco ficou ainda menor. Um dia a cultura terá tanta importância, e verba, quanto outras pastas ministeriais, como saúde e educação, mas vivemos num país em que estes valores ainda são irrisórios. Mas há de chegar um tempo em que a sociedade vai perceber a importância do nosso trabalho. Até lá seguimos fazendo porque nós sabemos do real valor das nossas ações para a sociedade em que vivemos.
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“Somos muitos e somos fortes!”
Fernanda Araujo, especial para Panis & Circus
Foi tudo muito rápido. Quarta-feira (13/4) à noite, Bel Toledo (Presidente da Cooperativa Paulista de Circo) descobriu que haveria um corte de 40% na verba do ProAC – Programa de Ação Cultural. A informação não havia sido publicada oficialmente, mas era verídica. Bel foi ligeira: fez um post sobre a notícia no Facebook e pediu ajuda para a categoria em um grupo via Messenger. Em poucos minutos a informação viralizou e virou cartazes com fotos dos artistas.
Como uma grande família circense, cada um contribuiu como pode. Um sugeriu a criação da campanha #CORTEAOCIRCONÃO (no modelo do cartaz acima), o outro providenciou um abaixo-assinado e uma comissão foi organizada para conversar com Aldo Valentim, coordenador da Unidade de Fomento à Cultura na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Houve quem desejasse ir à rua para manifestar o repúdio ao corte, mas os colegas ponderaram que as ruas já estão ocupadas com ações relativas a um cenário político ainda mais complexo (impeachment da presidente do Brasil). As portas do governo estadual estão abertas – aparentemente –, e Aldo Valentim deve receber a comissão do circo após o feriado em data a ser agendada.
“O papel do Estado é incrementar e fomentar a atividade cultural para formar público dentro do universo que o circo oferece, ou seja, um circo deve ter equilibristas, aramistas, trapezistas. De tudo um pouco. Os aparelhos são caros, a manutenção também. A verba oferecida já era muito limitada e os números ficavam reduzidos a palhaçaria. Há muito mais no circo”, explica Bel Toledo. Mas, será possível reverter o corte? Bel completa: “Reverter talvez não, mas acho que pode conjugar o corte de outra maneira já que não tivemos nenhum aumento nos últimos anos”.
A única certeza é que o circo vive um momento de notável consciência e maturidade. Independentemente da recente rixa derivada da criação do projeto de fomento à categoria, a união é notória e as consequências são promissoras. Atenção, o circo botou o bloco na rua … e veio para ficar!!!
O circo é uma arte cara
Articulador da comissão que conversará com a Secretaria de Cultura em breve, Martin Sabatino (da Cia. Irmãos Sabatino), conta um pouco mais sobre os custos:
Panis & Circus: O que representa esse corte?
Martin Sabatino: É muito mais que um corte financeiro. Historicamente conseguimos poucos avanços no volume de aporte comparado com outras linguagens que tiveram aumento das verbas nos últimos cinco anos. A inflação subiu, tudo subiu e temos os mesmos valores. Se há cinco anos era difícil fazer tudo com o aporte pequeno, imagine agora. A redução de 40% quase que inviabiliza qualquer tipo de ação.
Panis & Circus: Parece que, por conta da crise, outras instituições estão optando por contratar grupos menores, com números mais limitados. Isso é verdade?
Martin Sabatino: Verdade. É tudo muito caro. Uma trave de circo custa 12 mil reais. Para fazer um petit volant sai uns 20 mil reais. Só uma lira custa 500 reais. Um aparelho de trapézio de voo sai por 30 mil reais. Um globo da morte custa 40 mil reais. Na estrutura que temos em nosso espetáculo ‘Vaiqueeuvôo’, por exemplo, eu vou gastar 40 mil reais. Com um ProAC de 60 mil reais fica difícil comprar aparelho, montar espetáculo, investir em estrutura, cenário e ainda circular.
Panis & Circus: E contratar um diretor artístico também?
Martin Sabatino: Os preços para diretores descritos nos programas são fictícios. Eles não cobram de 4 mil reais a 20 mil reais, o que seria justo. Eles fazem direção para estimular o grupo ou o artista. Eles nos ajudam porque são parceiros, são legais e acreditam em nosso trabalho.
Panis & Circus: Qual a sua relação com ProAC?
Martin Sabatino: Já ganhei três ProACs, um de número e dois de circulação. O primeiro, por exemplo, foi em 2009 e eu ganhei 10 mil reais para fazer um número. Construímos nossa estrutura de barra fixa que custou cerca de 4 mil reais. Depois criamos um espetáculo para incluir o número. É muito com pouco dinheiro.
Panis & Circus: Na prática, tem que colocar do bolso?
Martin Sabatino: Você ganha um agrado, mas para viabilizar a ideia tem que colocar mais. Naquele projeto colocamos muito mais para ajudar na execução do número. Nos outros dois de circulação nós quase nos enforcamos. Executamos com retidão o que foi prometido no nosso plano de ação, mas as verbas eram muito enxutas.
Panis & Circus: Foi preciso propôs algo mais viável?
Martin Sabatino: Acontece que você já concebe o projeto minimizando custos. Não dá para colocar uma tecnologia de ponta, um efeito.
Panis & Circus: É desestimulante?
Martin Sabatino: Esse tipo de prêmio deveria vir para provocar uma transformação no sentido de fomentar a pesquisa. Tem que ser suficiente para trazer profissionais com maior conhecimento, que vá agregar de forma grandiosa no espetáculo, na criação e circulação. Mesclar as linguagens artísticas e o que há em outros países. Se conseguirmos mesclar essas linguagens nossa realidade fica plural.
Panis & Circus: Qual o objetivo da comissão na Secretaria?
Martin Sabatino: Nosso objetivo não é criar intriga. Queremos criar um canal de diálogo para que consigamos, de forma pacífica, alterar essa estratégia que a secretaria está nos apresentando de redução de custo.
Panis & Circus: Quem estará na comissão?
Martin Sabatino: Eu, a Bel Toledo e o César Guimarães com certeza. Estamos conversando com várias pessoas, mas ainda não fechamos os nomes.
Panis & Circus: O encontro já tem uma data?
Martin Sabatino: Ainda não, mas posso dizer que eles abriram as portas para ouvir a demanda circense e estão dispostos a estudar uma solução.
ProAC
A Secretaria de Cultura informa:
Ao promover o incentivo à cultura por meio do Programa de Ação Cultural – ProAC, nas modalidades ICMS e Editais, a Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo promove a ampliação e a diversificação da produção artística, cria novos espaços, preserva o patrimônio histórico e aumenta as formas de circulação de bens culturais em todo o Estado.
Com o objetivo de fomentar e difundir a produção artística em todas as regiões do Estado, o ProAC apoia financeiramente projetos artísticos, selecionados por meio de Editais. Diversas expressões culturais são contempladas pelo programa em Editais específicos, entre elas: teatro, dança, música, literatura, circo, artes cênicas para crianças, festivais de arte, audiovisual, museus, diversidade e artes visuais.
Lançados anualmente, os Editais funcionam como concursos, nos quais os projetos inscritos são avaliados por uma comissão composta por especialistas do segmento escolhido. A verba é oriunda de recursos próprios da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Os grupos beneficiados pelo ProAC devem obrigatoriamente oferecer contrapartidas sociais, na forma, por exemplo, de exibição de espetáculos a preços populares ou gratuitos.
Em 2015, o ProAC oferecia aos circenses três caminhos para inscrição no concurso:
Circo de Lona com Itinerância: seleção de 10 projetos com prêmios de até R$ 60 mil, cada.
Produção e apresentações de número circense: seleção de 30 projeto (15 para números circense solo, com prêmios até R$ 10 mil, cada; 15 para números circenses de trupe, com prêmios até R$ 20 mil, cada).
Montagem e temporada e/ou circulação de circo: seleção de 15 projetos com prêmios de até R$ 60 mil, cada
O fato é que os prêmios são bem inferiores aos oferecidos aos artistas de teatro e dança e, segundo os circenses, não cobrem os custos. Ou seja, um corte de 40% é muito representativo.
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Pressão dos artistas faz governo paulista recuar e diminuir a redução do Proac 2016
Acesso à cultura, um direito de todos
Fernanda Narita, especial para Panis & Circus
“Juntos Somos Mais Fortes!” Esse parece ser o bordão que melhor traduz a história recente do circo. Foi graças ao movimento promovido pelos artistas que o governo estadual voltou atrás contra a proposta de cortar 40% do valor do ProAC – Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de S.Paulo. Agora é o momento de honrar o manifesto, arquitetar o projeto e inscrever-se em uma das três categorias destinadas ao circo. Corra, você tem até 20 de julho.
Relembre o caso
Em abril, Bel Toledo, da Cooperativa Brasileira de Circo, foi ligeira ao unir a categoria contra a redução do ProAC. Em pouco tempo a informação viralizou, causando o maior rebuliço. Os artistas fizeram cartazes, campanhas, petição pública e foram às ruas.
A pressão coletiva fez o governo recuar. “Parabéns aos circenses que se manifestaram. Muito obrigada, aos que ouviram, tiveram sensibilidade e entenderam. O circo agradece a forma democrática, sensível e respeitosa pela qual foi tratado. Acreditamos que esta é a melhor forma de se fazer política pública, ‘o diálogo’. Parabéns a todos!”, escreveu Cesar Guimarães (Circo Fiesta), no dia 31 de maio, entre tantas manifestações na internet.
Entenda o ProAC
A Secretaria de Cultura informa: ao promover o incentivo à cultura por meio do Programa de Ação Cultural – ProAC, nas modalidades ICMS e Editais, a Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo promove a ampliação e a diversificação da produção artística, cria novos espaços, preserva o patrimônio histórico e aumenta as formas de circulação de bens culturais em todo o Estado.
Com o objetivo de fomentar e difundir a produção artística em todas as regiões do Estado, o ProAC apoia financeiramente projetos artísticos, selecionados por meio de Editais.
Diversas expressões culturais são contempladas pelo programa em Editais específicos, entre elas: teatro, dança, música, literatura, circo, artes cênicas para crianças, festivais de arte, audiovisual, museus, diversidade e artes visuais.
Lançados anualmente, os Editais funcionam como concursos, nos quais os projetos inscritos são avaliados por uma comissão composta por especialistas do segmento escolhido. A verba é oriunda de recursos próprios da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Os grupos beneficiados pelo ProAC devem obrigatoriamente oferecer contrapartidas sociais, na forma, por exemplo, de exibição de espetáculos a preços populares ou gratuitos.
Não houve corte de verbas?
Houve corte de verba sim, como diversos outros programas do governo. Mas, diante da crise econômica, pode-se dizer que o circo conseguiu um certo diálogo.
Entenda como está o concurso em 2016 e como era em 2015 nas três categorias:
Circo de Lona com Itinerância:
2016: seleção de 7 projetos com prêmios de até R$ 60 mil, cada.
2015: seleção de 10 projetos com prêmios de até R$ 60 mil, cada.
Produção e apresentações de número circense:
2016: seleção de 15 projetos de R$ 15 mil, cada.
2015: seleção de 30 projetos, com prêmios que variavam de R$ 10 a R$ 20 mil, cada.
Montagem e temporada e/ou circulação de circo:
2016: seleção de 9 projetos com prêmios de até R$ 60 mil, cada.
2015: seleção de 15 projetos com prêmios de até R$ 60 mil, cada.
Prêmios para o circo são bem inferiores aos do teatro e dança
Vale lembrar que os prêmios ainda são bem inferiores aos oferecidos aos artistas de teatro e dança e, segundo os circenses, não cobrem os custos. Entretanto, dada a carência de prêmios na categoria, o melhor a fazer é se inscrever, para mostrar “quem somos, quantos somos e que temos muito à oferecer”. A meta é evitar o Efeito Tostines.
Na última matéria sobre o ProAC, o Panis & Circus anunciou o Efeito Tostines: “A Secretaria de Cultura diz que a verba para o circo não teve aumento pois o número de inscrição é baixo. O circense diz que o número de inscrição é baixo pois a verba não teve aumento. Depende da demanda, compreensível. Porém, é bastante compreensível que o ‘tal prêmio’ não cobre os custos de uma produção circense de qualidade. Assim, a classe compara a baixa inscrição no ProAC ao ‘efeito tostines’ – vende mais porque é fresquinho/ é fresquinho porque vende mais.”
Hora de fazer a lição de casa. É preciso preparar (bons) projetos e se inscrever no programa!!! Só assim será possível conseguir mostrar que o circo está mais vivo do que nunca e merece, sim senhor, cada vez mais recursos para desenvolver e divulgar sua arte contemporânea. Corra, é só até às 17h, do dia 20 de julho.
NOVIDADES DO PROAC 2016
Atenção, alguns detalhes também mudaram para esse ano. Leia abaixo as principais alterações.
TODOS OS EDITAIS PROAC TERÃO SUAS INSCRIÇÕES ON-LINE;
O PROPONENTE DEVERÁ JUSTIFICAR PORQUE DESEJA INCLUIR-SE NO DISPOSTO DA PORCENTAGEM SELECIONADA FORA DA CAPITAL, CASO ESTEJA OU RESIDIR FORA DA CAPITAL.
PORCENTAGEM DOS PROPONENTES SERÁ RENOVADA DE UM ANO PARA O OUTRO EM CADA EDITAL
HORÁRIO DO PRAZO FINAL DE INSCRIÇÃO FOI ALTERADO PARA ÀS 17h.
RESPOSTAS AOS RECURSOS DE PROJETO SERÃO PUBLICADAS NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO – D.O.E.
LISTA DE DOCUMENTOS DA CONTRATAÇÃO PARA PESSOA JURÍDICA FOI REDUZIDA
CRCE (PARA PESSOA JURÍDICA SEM FINS LUCRATIVOS) ENTREGUE NA CONTRATAÇÃO DEVERÁ SER DATADO DO DIA DE ASSINATURA DO CONTRATO
ALTERAÇÕES NO PROJETO: NÃO SERÁ NECESSÁRIO SUBMETER À APROVAÇÃO DA SECRETARIA NOS SEGUINTES CASOS:
ORÇAMENTO – quando a modificação dos valores entre as rubricas se mantiver no limite de 20% (vinte por cento), desde que não haja mudança no valor total do projeto. Em caso de acréscimo ou supressão de rubrica, o proponente deverá submeter à aprovação da Secretaria.
MUNICÍPIO: os municípios onde serão realizados os espetáculos e/ou atividades for substituído por outro município da mesma Região Administrativa e que mantenha as mesmas características.
INCLUSÃO DE UM PRAZO MÁXIMO PARA ENTREGA DE DOCUMENTOS PENDENTES NA PRESTAÇÃO DE CONTAS: o prazo máximo para entrega de alguma complementação dos itens obrigatórios para o recebimento da segunda parcela um prazo máximo, caso haja alguma pendência, é de 10 dias úteis.
TODOS OS PROPONENTES CONTRATADOS DEVERÃO SE CADASTRAR E INSERIR AS INFORMAÇÕES DO PROJETO CONTEMPLADO NO “SP Estado da Cultura” (http://estadodacultura.sp.gov.br/).
Mais detalhes sobre a mudança na inscrição do ProAC
http://www.cultura.sp.gov.br/StaticFiles/proac/mudanca_Editais2016.pdf
#JUNTOSSOMOSMAISFORTES!