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Zanni comemora o Dia do Palhaço e aplaude Duma

 

Chapéu e safaxone de Domingos Montagner; ao fundo Fernando Sampaio/Foto Georgia Branco

 

Palhaços levantam a cadeira com sapatos de Duma; público aplaude / Foto Bruna Mucci

  

Caffi Otta, especial para Panis & Circus

Circo Zanni, em sua curta temporada de quatro noites (8 a 11/12) de homenagem ao querido Duma, Domingos Montagner, apresentou o “Cabaré dos Palhaços”, no Dia Internacional do Palhaço (10/12), marcado pela emoção, pelo riso e pela anarquia típica desses artistas circenses. 

Hugo Possolo, um dos participantes do espetáculo de sábado, com sua trupe Parlapatões, Patifes e Paspalhões, costuma dizer que palhaço não se dirige, se controla. O que se viu nessa noite inspiradora foi um bando de palhaços incontroláveis.

 

Parlapatões e o futebol: Danilo, filho de Cafi, protege a zona do agrião / Foto Sandra Borovik

 

A apresentação do espetáculo ficou por conta de Lu Lopes, a palhaça Rubra. Tocante e marcante foi sua generosidade para com os outros artistas da noite. Normalmente, neste tipo de cabaré, os mestres de cerimônia assumem o papel de conduzir o espetáculo, anunciando os números e apresentando também pequenas intervenções. Não foi o que ocorreu. Rubra deixou o picadeiro livre para que cada um pudesse fazer sua homenagem, dando mais tempo aos artistas, deixando que o fluxo do espetáculo se definisse por si só, daí o clima anárquico mencionado ainda a pouco.

 

Palhaça Rubra canta e encanta; ao fundo, Filipe Bregantim. / Foto Sandra Borovik.

 

 

Teste para o coração

O começo do Cabaré dos Palhaços – assim como o de outros três espetáculos dessa míni-temporada – foi um verdadeiro teste para cardíacos. A banda, posicionada e pronta para começar a sessão, ameaçava afinar os instrumentos, como as orquestras fazem antes de um recital. A cada tentativa, uma pausa e pedidos de aplausos. O movimento se repetiu por quatro ou cinco vezes, até que Pablo Nordio, Nié (Daniel Pedro) e Fernando Sampaio se retiraram da banda, se dirigiam até a coxia e voltaram trazendo um par de sapatos de palhaço, um saxofone e uma cartola. Eram os instrumentos de trabalho do Montagner.

 

Daniel Pedro (Nié), Fernando Sampaio e Pablo Nordio carregam o par de sapatos, o saxofone e a cartola de Domingos Montagner - seus instrumentos de trabalho/ Foto Georgia Branco

 

(Pausa rápida na escrita para enxugar as lágrimas e tomar um ar).

A plateia rapidamente entendeu o gesto e começou a homenagear nosso mestre fisicamente ausente. De pé, aplaudiram com força, sem parar. Aos artistas não devemos oferecer um minuto de silêncio, e sim intermináveis salvas de palmas. A partir daí o espetáculo pode começar. Todos estavam presentes.

 

Marcelo Lujan rege a banda; ao fundo Leo, filho de Domingos, em frente ao teclado/Foto BBac

 

 

Desfile de figuras

Além da presença dos Parlapatões e da palhaça Rubra, o Cabaré dos Palhaços teve a participação da cia. Le Plat du Jour com um número que eu não via há uns 15 anos, as impagáveis irmãs siamesas, Gozalo Caraballo e sua enorme cabeça, Ricardo Rodrigues e seu simpático gordinho fazendo tecido, e o mestre das ruas, o argentino Chacovachi, que fez o número de abertura e o fechamento do espetáculo.

 

Ricardo Rodrigues e seu famoso gordinho / Foto Paulo Barbuto

 

O ator Gabriel Leone, vestido com o figurino de Domingos, nas apresentações do Zanni, cantou para o amigo e colega de televisão. Trouxe também um lenço vermelho – o lenço do Santo – papel de Montagner na novela “Velho Chico” e o acenou para a plateia.

 

 

O último ato do cabaré foi uma explosão de carinho e de amor para o nosso Duma. Chacovachi fez o número que usa para terminar seu espetáculo de rua. Ele apareceu com uma torta nas mãos, daquelas que um palhaço usa para jogar na cara de outro. Depois de assustar a plateia com sua “arma”, chamou uma voluntária para participar do “jogo”. Ambos tinham tortas, e haveria um duelo, como nos filmes de faroeste. Entretanto, o desfecho não foi dado pelo ataque ao outro. Cada artista teve de escolher o que fazer com sua própria torta. Depois de explicar tudo para a voluntária e para o público, os participantes do espetáculo, além de outros artistas que estavam na banda e no elenco de apoio, entraram em cena com mais duas tortas e escolheram outros voluntários para participar da brincadeira. Pronto, estava armado o cenário de confusão,  as condições ideais para o caos, algumas dezenas de tortas e outras dezenas de pessoas prontas para se sujar e para lavar suas próprias almas: as almas de todos que estávamos nas arquibancadas lotadas do circo.

 

Chacovachi no picadeiro do Zanni / Foto Georgia Branco

  

Dada a ordem para o duelo, a voluntária de Chacovachi decidiu jogar a torta em sua própria cara, seguida por Chaco que também se ‘autotortou’. Quanto aos outros, impossível dizer como decidiram. O que posso dizer é que todos, sem exceção, voltaram para seus lugares felizes, com as caras brancas de creme de barbear, e deixaram o picadeiro também branco. Em seguida os palhaços fizeram um desfile com os sapatos de Montagner sobre uma cadeira, como uma imagem santa das procissões do interior.

Palhaços devidamente "tortados" com os sapatos de Duma sobre a cadeira / Foto Sandra Borovik

 

 

Como coração de mãe 

Minha impressão final do espetáculo, assim como de toda a temporada, é de que a família Zanni aumentou. Como coração de mãe, onde sempre cabe mais um, o Circo Zanni agora tem mais um monte de integrantes, parentes distantes, primos, cunhados e agregados, todos trazendo seus gatos, cachorros e papagaios para o almoço de Natal.

 

 

“O espetáculo não para, tem sequência”. (Domingos Montagner)

 

 

 

 

Postagem Alyne Albuquerque

 

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