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E com Vocês...

Escola Nacional de Circo volta à Praça da Bandeira

 

Nova sede/Foto Divulgação

 

Em entrevista exclusiva, Zezo Oliveira, diretor da Escola Nacional do Circo, fala que a “conquista da nova sede foi maior vitória da escola em seus 30 anos”

 

Por Bruna Galvão, de São Paulo

Colaboração de Antonio Marcello, de Brasília

 

Após três anos de afastamento, a Escola Nacional de Circo (ENC) retorna à Praça da Bandeira, ponto tradicional circense no Rio de Janeiro desde o século 19. O retorno, que aconteceu em dezembro de 2012, é significativo tanto para a ENC como para as artes do circo, já que põe fim a um período conturbado de reformas na sede oficial e de aulas na sede improvisada, que, durante esse período, ocorreu na Estação de Ferro da Leopoldina, também no Rio.

 

Interior da Escola Nacional de Circo/ Foto Divulgação

 

A ENC é filiada à Fundação Nacional das Artes (Funarte) e é a única instituição de ensino diretamente mantida pelo Ministério da Cultura. A escola carrega em sua lona 30 anos de história e realiza cursos regulares de formação e reciclagem de artistas. Em fevereiro, foi publicado o edital do Curso Técnico de Artes Circenses para a seleção de alunos para o próximo semestre para a Escola Nacional de Circo. As inscrições foram efetivadas até o dia 8 de abril na sede nova. Estavam habilitados a participar da seleção candidatos de todo o Brasil, de ambos os sexos, a partir de 14 anos completos ou a serem completados no dia 5 de agosto.

 

Artista na abertura da Escola Nacional de Circo no Rio/ Foto Divulgação

 

Os interessados deviam, obrigatoriamente, estar no curso ou ter concluído o Ensino Médio no ato de matrícula na Escola. Zezo Oliveira, diretor da escola, destaca que, até o final deste semestre, devem abrir as inscrições para a Bolsa Funarte para Formação em Artes Circenses.

Nesta entrevista exclusiva ao Panis & Circus, ele fala também das dificuldades estruturais da escola antes e durante a reforma, como o fato de terem de mudar de lugar alguns aparelhos usados em números de picadeiro enquanto professores e alunos permaneceram na sede improvisada na Estação de Ferro da Leopoldina, o que interferiu não só no processo das aulas, como também gerou problemas com a Defesa Civil do Rio de Janeiro dificultando a realização de espetáculos em lonas.

 

 

“Tenho o maior respeito pela Bel Toledo mas ela não está bem informada”

O diretor Zezo Oliveira não deixa de apontar as perspectivas da ENC com a nova sede. “Em relação à área de formação, estamos construindo as condições para ampliar a formação na escola para outras disciplinas articuladas, como direção e iluminação para espetáculos circenses”, adianta. O diretor comenta também sobre a importância para o futuro do circo brasileiro do retorno da ENC à Praça da Bandeira. Também fala de políticas públicas para o circo que, na opinião dele, recebem mais atenção do Governo Federal do que dos governos estaduais e municipais. Zezo desmentiu o comentário de Bel Toledo, presidente da Cooperativa Brasileira de Circo, em entrevista ao Panis & Circus sobre o apoio orçamentário irrisório dado aos estudantes da ENC, em 2011, no quesito alimentação: “Tenho o maior respeito por Bel Toledo, mas ela não estava bem informada sobre esse assunto”, afirma. Mesmo ao declarar que a nova sede da ENC foi a maior vitória da escola em sua história, Zezo avisa que “não é uma vitória estática; é uma vitória que desafia para novas vitórias, novas conquistas”.

 

Artistas na reinauguração da escola /Divulgação

 

Panis & Circus – Antes de ter a sua sede reformada, qual era a realidade da Escola Nacional de Circo [ENC]?

Zezo Oliveira – A escola tinha uma estrutura boa para as atividades circenses, porém, como era uma construção antiga, não permitia uma reforma necessária para adequar as novas exigências para a atividade circense, inclusive que permitisse espaços adequados com a altura necessária aos números aéreos e a alguns tipos de número de equilíbrio, como segunda e terceira altura. A maioria das atividades estava concentrada dentro da lona, o que reduzia a proposta de diversidade de exercícios. Era muita gente para pouco espaço.

Circus – A transferência para uma sede improvisada na Estação de Ferro da Leopoldina acarretou ou agravou problemas?

Zezo Oliveira – Uma vez que a estrutura de terreno era bem ruim, interferiu na fixação de alguns equipamentos circenses. Tivemos de mudar vários aparelhos de lugar, o que interferiu no processo permanente de aulas. Isso interferiu também na decisão da Defesa Civil do Rio de Janeiro de liberar espaços para espetáculos com público na lona. Nós não pudemos realizar espetáculos na lona. A concentração das atividades na lona continuou, pois não foi possível resolver o problema de espaços adequados às atividades circenses.

 

Parada de mão durante reinauguração/ Divulgação

 

Circus – O que significa o retorno da ENC à Praça da Bandeira para o futuro do circo brasileiro?

Zezo Oliveira – A ENC tem hoje o programa de formação circense de maior capilaridade no território brasileiro e com importância singular para a América Latina. O retorno à Praça da Bandeira tem um simbolismo especial, não só pelo retorno ao terreno histórico de armação de lonas no Rio de Janeiro, mas também pela renovação de sua estrutura, o que amplia para o circo brasileiro novas formas de articulação e “experienciação” circense em estrutura mais adequada ao circo dentro de padrões internacionais de formação na área.

 

Apresentação de tecido/ Divulgação

 

Circus – A nova sede da ENC foi resultado de parceria entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Funarte. Existem outros incentivos em vista para a área circense?

Zezo Oliveira – Em relação à área de formação construímos hoje as condições para ampliar a formação na escola para outras disciplinas articuladas, tendo em vista a produção do espetáculo em articulação com o circo, como, por exemplo, direção e iluminação para espetáculos circenses. Existe uma necessidade desses profissionais no circo. Quanto às demais políticas para o circo, a Coordenação de Circo da Funarte pode informar melhor.

 

Número de tecido / Foto Divulgação

 

Circus – Qual é a sua opinião sobre as atuais políticas públicas direcionadas ao circo?

Zezo Oliveira – Penso que o Governo Federal é quem mais tem dado atenção às políticas públicas na área, especialmente por meio de ações da Funarte para a área. Com exceção de alguns Estados como São Paulo, as políticas municipais e estaduais são acanhadas e até inexistentes em alguns Estados, assim como na maioria dos municípios brasileiros. No âmbito do Governo Federal, acho acertadíssima a construção de espaços de diálogo permanente com a comunidade artística sobre as diferentes linguagens, como os colegiados setoriais. Um exemplo é o colegiado setorial de circo. Isso permite um acompanhamento mais aproximado das demandas da área.

 

Natasha Jascalevitch, 18, e João Osmar, 21, se conheceram na escola e trabalham juntos em números de contorção - Paula Giolito - Agência O Globo

 

Circus – Em entrevista publicada no Panis & Circus em novembro de 2012, Bel Toledo afirmou que a situação da ENC, em 2011, apresentava problemas como a falta de estrutura para aulas e falta de orçamento para alimentar de maneira adequada os bolsistas.

Zezo Oliveira – Em relação à estrutura, de fato, estávamos em um espaço provisório e nossa estadia se alongou para além das expectativas. A estrutura estava precária, não ao ponto de impedir as atividades e pôr os alunos em perigo. Mas a estrutura interferiu na possibilidade de maior rendimento e criatividade. Em relação à alimentação, tenho o maior respeito por Bel Toledo, mas ela não estava bem informada sobre esse assunto. Até porque os bolsistas recebem recursos para se manter no Rio de Janeiro e, nos recursos que recebem, parte é destinada à alimentação. [A ENC oferece bolsas no valor de R$ 20 mil para alunos ingressantes no Curso Básico em Artes Circenses, com a condição de que os bolsistas permaneçam na ENC em tempo integral durante os dez meses de curso. Mais informações em AQUI.]

 

"Aluno da Escola Nacional de Circo treina números aéreos" - Paula Giolito - Agência O Globo

 

Circus – O senhor disse ao jornal “O Globo” que, com a nova estrutura da ENC, podem-se ampliar os horários de funcionamento da unidade para outras práticas circenses que não sejam só de picadeiro. Quais seriam essas atividades? O que mais se pode esperar da nova ENC?

Zezo Oliveira – Como falei, existe a possibilidade de ampliarmos para oferecer disciplinas como direção e iluminação de espetáculos circenses, entre outras. Esses são só exemplos de demandas de profissionais no universo do circo. A nova estrutura permite o uso do horário da noite. Estamos em estudo para que tudo ocorra dentro dos padrões de qualidade e de segurança que o mundo dos espetáculos nos exige.

 

"Malabarismo. Pepê faz uma acrobacia na ENC - de Ribeirão Preto para o mundo " / Fotos de Bia Guedes - O Globo

 

Circus – Uma sede mais bem estruturada foi a maior vitória da ENC nesses 30 anos?

Zezo Oliveira – Sem dúvida. São três décadas de pedagogia do picadeiro que se constrói a cada ano. Todas as gerações que passaram por esta escola depositaram um pouco de si nessa construção. A renovação do espaço e da lona vem coroar a proposta de forma a permitir mais desafios, maiores possibilidades criativas e diálogo com as diferentes linguagens da arte. Não é uma vitória estática, é uma vitória que estimula a conquista de novas vitórias. A seleção para o Curso Técnico acabou em 8 de abril Os alunos na seleção para o Curso Técnico da Escola Nacional de Circo foram avaliados por intermédio de uma análise qualitativa de seu desempenho no processo de concepção, produção e interpretação artística e na aplicação, nesse processo, de elementos e valores estéticos e técnicos.

O objetivo do curso é formar o artista circense para o domínio de habilidades e técnicas, capacitando-o para elaborar e executar números com excelência, montar equipamentos com segurança e organizar o espaço cênico circense. Com esse curso, a Funarte espera ampliar a formação em artes circenses, com estímulo à cadeia produtiva do circo, aumentando o número de alunos da ENC, com inclusão de jovens de diferentes regiões do país e de outros países da América Latina. Veja no edital as normas exigidas.  

Acesse o edital AQUI.

 

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