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Festival Paulista de Circo reúne mais de 300 mil pessoas

 

 

Plateia no festival de circo no Parque Engenho Novo, em Piracicaba-SP / Divulgação

 

Luciana Gandelini, especial para Panis & Circus

Mais de 300 mil pessoas assistiram aos espetáculos circenses apresentados durante as dez edições do Festival Paulista de Circo, afirma Bel Toledo, da assessoria artística do Festival Paulista de Circo e atual gestora do Tendal da Lapa/Centro de Qualificação do Circo.

Ao falar sobre o sucesso da iniciativa ao Panis & Circus, Bel fez um balanço dos dez anos de atividade do festival, criado em 2007. “Quando Hugo Possolo (Parlapatões) e eu fizemos uma proposta para a criação do Festival Paulista de Circo à Secretaria do Estado da Cultura, na gestão de André Sturm, a ideia era fomentar atividades, gerar trabalho e renda, elevar o patamar do circo, e abrir caminhos para novos grupos. Hoje, o festival é um marco e está entre os principais eventos anuais de cultura do País.”

 

Cartaz com a programação do Festival Paulista de Circo

 

Este ano, a exemplo de 2016, o festival foi realizado de 1 a 7 de setembro, em Piracicaba, no Parque do Engenho Central, e contou com 60 apresentações e um público estimado de 45 mil pessoas. O número não computa o público de bairros periféricos de Piracicaba e Rio Claro (cidade incluída pela primeira vez neste ano).

O Festival Paulista de Circo, co-produzido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), conta com parceria com prefeitura de Piracicaba e Cooperativa Brasileira de Circo. Desde 2012 vem sendo realizado em Piracicaba e é um dos eventos paralelos ao Salão Internacional de Humor da cidade. De 2008 a 2011, era promovido em Limeira.

Questionada sobre o motivo de a curadoria do festival apresentar o palhaço Bozo, em sua 10ª edição, pouco representativo em termos de qualidade artística, Bel é econômica na explicação: “A escolha partiu da diretoria da APAA. Acredito que a ideia era a de apresentar diversas vertentes de palhaços.”

O fato de o Brasil estar no roteiro de aclamadas companhias circenses como o Cirque Éloize e Cirque du Soleil, ambas canadenses, segundo Bel, mostra que o Brasil “é ávido por bom circo”. Prova disso é o surgimento de número expressivo de grupos circenses contemporâneos nos últimos anos.  Mais: “As duas companhias são resultado de apoio do governo canadense, que injeta valores consideráveis na formação, com uma excelente escola e apoio estrutural, política que não temos ainda no Brasil.”

A seguir os principais pontos da entrevista:

 

Bel Toledo: assessora do festival; gestora do Tendal da Lapa/Divulgação

 

Panis & Circus: Que balanço você faz da edição deste ano do festival, que completa dez anos?

Bel Toledo: Quando Hugo Possolo e eu fizemos a proposta para a criação do Festival Paulista de Circo à Secretaria do Estado da Cultura, na gestão de  André Sturm, a ideia era fomentar atividades, gerar trabalho e renda, elevar o patamar do circo e abrir caminhos para novos grupos. Dez anos depois, podemos observar que muitos grupos se fortaleceram, conseguimos formar público e abrimos caminhos com a Secretaria do Estado da Cultura para o circo em outros programas. Além disso, colocamos nossa arte na mídia de uma maneira relevante, que impactou a categoria. O saldo neste período é muito positivo. Mais de 300 mil pessoas assistiram aos espetáculos. A classe circense, em sua grande maioria, pode mostrar o seu trabalho e os artistas receberam informações importantes em várias oficinas, workshop e residências estéticas que acontecem anualmente durante cada uma das edições. O festival se fortaleceu e hoje é um marco nas ações circenses do País.

Panis & Circus: Houve programação especial para comemorar a 10ª edição?

Bel Toledo: Apesar da crise e da recessão que atinge de maneira muito forte todas as atividades culturais, o Luís Sobral, diretor da Associação Paulista de Amigos da Arte (organização social de cultura que presta serviços ao governo do Estado de São Paulo e é responsável pela realização do festival), determinou que fosse acrescentado um dia a mais na programação do 10º Festival Paulista de Circo. Com isso, foi possível atender além do público tradicional do festival, várias comunidades da periferia de Piracicaba. Pela primeira vez, foram levadas apresentações a vários bairros periféricos da cidade. Em comemoração aos dez anos, um braço do festival foi realizado na cidade de Rio Claro, com apresentações no sábado e no domingo.

 

André Sturm, secretário municipal de Cultura e Bel Toledo/AP

Panis & Circus: Porque um dos eventos programados, o Esquenta, foi cancelado na última hora, quando já havia cerca de 600 confirmações no Facebook?

Bel Toledo: A APAA considerou que era mais importante destinar os recursos para ampliar as atividades em Piracicaba, atendendo a toda rede escolar (cerca de seis mil crianças foram ao circo). Mais: estendeu também o festival para a periferia da cidade. Por isso, optou por cancelar o evento que antecedia o festival.

 

Alunos da Escola Baronesa de Rezende / Divulgação

 

Panis & Circus: Como foi feita a curadoria desta edição?

Bel Toledo:  Desde a primeira edição do Festival Paulista de Circo eu participo da curadoria. Algumas vezes integrei a comissão de seleção, outras vezes realizei a curadoria sozinha, ou prestei assessoria, como foi o caso desta edição. Assim, realizei indicações de espetáculos circenses que eu achava potentes para a programação e a diretoria da APAA fez as escolhas finais, de acordo com o que achou pertinente. Além das minhas indicações, participaram espetáculos escolhidos pela APAA, levando em consideração o conceito que estabeleceu priorizar a diversidade como tema do festival.

Panis & Circus: Por que trazer o Bozo na comemoração da 10ª edição do festival já que há controvérsias sobre suas qualidades artísticas? Um dos intérpretes de Bozo é retratado no filme Bingo, o rei das manhãs – representante brasileiro no Oscar 2018 – envolvido com drogas e sua superação como pastor. Por isso foi indicado?  

Bel Toledo: A escolha do palhaço Bozo para integrar o festival, partiu da diretoria da APAA. A escolha se deu a partir do conceito principal desta edição que foi a diversidade. Acredito que a ideia era a de apresentar diversas vertentes do palhaço.

Panis & Circus: Fale um pouco mais sobre o tema central escolhido para o festival: a Diversidade.

Bel Toledo: Nesta 10ª edição, trabalhamos o tema da diversidade. Para garantir e expandir o público, entendemos que é necessário ampliar o conceito de circo e de palhaço. As escolas, com mais de 6 mil crianças puderam ver espetáculos elaborados e com outro olhar circense com uma dramaturgia mais apurada. O palhaço, principalmente o de linguagem mais tradicional, tem uma abordagem, muitas vezes, preconceituosa e homofóbica. A APAA tem um programa incrível que é o Museu da Diversidade Sexual, então entendemos que era necessário ter uma fala equânime e tivemos esse cuidado de levar propostas mais atuais, que perpassem de alguma forma pelo tema.

 

Lona Piolin do Festival Paulista de Circo / Asa Campos

 

Panis & Circus: Em setembro, o Cirque Éloize faz sua temporada brasileira com Cirkopolis. Em outubro é a vez do Cirque du Soleil. O Brasil está sendo escolhido como destino de grandes companhias de circo com linguagem considerada contemporânea? Essas duas companhias canadenses se desenvolveram graças ao apoio governamental a elas?

Bel Toledo: O Brasil tem, sem dúvida, um público ávido por bom circo. O Cirque Éloize tem uma tradição de bons espetáculos e o Cirque du Soleil, apesar de já ter apresentações previsíveis, traz um bom show. As duas companhias são resultado de apoio do governo canadense, que injeta valores consideráveis na formação, com uma excelente escola e apoio estrutural, política que não temos ainda no Brasil.

 

Cartaz com a programação do Festival Paulista de Circo / Asa Campos

  

Panis & Circus: Como andam as verbas e o apoio das Secretarias de Cultura municipal e estadual ao circo? 

Bel Toledo: A Secretaria Estadual de Cultura tem uma política muito singela para o circo. Temos somente o edital do Proac, com valores bastante enxutos (R$ 1,2 milhão). Esses valores, além de serem muito baixos, não estão sendo elevados. Há mais de seis anos, não temos qualquer tipo de aumento, apesar de a categoria ter crescido muito. Os grupos circenses de linguagem mais contemporânea se multiplicaram enormemente e adquiriram, mesmo sem políticas governamentais, grande qualidade e consistência.

O festival é realizado pela APAA, com apoio do governo estadual e isso, com certeza, é um ganho para a categoria. Mas não existe mais nenhuma ação estruturante direcionada ao fortalecimento da nossa atividade. A Secretaria Municipal de Cultura, nessa gestão, lançou e pagou um edital de R$ 2 milhões para cidade, lançou o Centro de Qualificação do Circo no Tendal da Lapa e na Virada Cultural conquistamos um espaço importante, inédito até então.

Panis & Circus: E quanto aos números desta edição do Festival e outras ações realizadas além de apresentações de espetáculos?

Bel Toledo: Neste ano foram realizadas três residências estéticas com duração de 45 dias, em parceria com a SP Escola de Teatro, que foi responsável pelas inscrições e seleção dos participantes. As residências estéticas foram realizadas por Hugo Possolo, Fernando Neves e por mim. Foram direcionadas para pessoas que já possuem algum nível de profissionalização em circo. 

Cada um de nós realizou uma residência estética e apresentou o produto final durante o festival. O Possolo apresentou o espetáculo de abertura, o Neves o de encerramento e eu apresentei um espetáculo no sábado. Todos como resultado dessa residência.

Quanto ao público, nesta edição tivemos um público estimado de cerca de 45 mil pessoas que circularam dentro do festival. Isso sem levar em consideração as apresentações realizadas na periferia e na cidade de Rio Claro. A programação contou com 60 espetáculos.

Fila para a entrada do público para assistir “O Sorriso do Palhaço” / Asa Campos

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