Picadeiro
O parlapatão Jairo Mattos: palhaço, ator e diretor
Conversa com o diretor de teatro, de circo e de circo teatro
Jairo Mattos é palhaço de circo e ator de rua, foi com essa arte que começou sua carreira. Ele trabalhava com Hugo Possolo e Luís Frugoli, entre outros amigos, com teatro nas praças, até que seu grupo informal decidiu criar a companhia Parlapatões, Patifes e Paspalhões. O nome foi ideia de Jairo.
Conta Possolo neste site Panis & Circus (link https://www.panisecircus.com.br/clip-2/):
“Escrevi o texto ‘Parlapatões, Patifes e Paspalhões’ baseado nas farsas medievais ‘Mestre Pastelão’ e ‘O Pastelão e a Torta’, num curso de dramaturgia, e procurei o título no dicionário; primeiro, o que era ‘mentiroso’ até chegar a ‘parlapatão’. Jairo Mattos insistiu para que esse fosse o nome do grupo, mas a gente não queria. Até o dia em que topei. Aí, uma semana depois, ele saiu, esse foi o legado do Jairo [rsrs]”.
Nessa época Mattos integrava o elenco de “Aqui Ninguém É Patão, Não!”, ao lado de Hugo Possolo, Alexandre Roit, Arthur Leopoldo e Silva. Essa peça de teatro de rua apresentava números de palhaços, malabarismo, perna de pau e música. Segundo o site dos Parlapatões, eram experimentações “desenvolvidas na rua, diante do público, e visava atingir de surpresa o passante”. Hugo disse que não acreditou quando Jairo saiu do grupo para correr mundo.
Jairo transita com maleabilidade entre a cultura popular e a erudita, ou intelectual, e o teatro de vanguarda (experimental). Em 1996, foi o protagonista do monólogo “Balada de um Homem Ridículo”, a partir de conto de Dostoiévski, com tradução e adaptação de Vadim Niktin, e atuou na novela popular “Barriga de Aluguel” (1990), da Rede Globo.
Com Bosco Brasil, Ariela Goldmann, Luís Frugoli e Lavínia Panunzio funda o Teatro de Câmara de São Paulo, na Praça Roosevelt.
Em 1995, o espaço estreia com “Atos e Omissões”, com texto e direção de Bosco, sobre a vida juvenil na periferia. Mattos é um dos atores.
Em 1996, afastado da TV desde a novela “Barriga de Aluguel”, Jairo foi convidado por Luiz Fernando Carvalho para fazer “O Rei do Gado”.
Dirigiu “Carro de Paulista” (2003), peça de Mário Viana que esteve em cartaz até abril do ano passado.
Em 2006, “Palhaçaria Paulistana” foi coordenado e dirigido por Jairo Mattos e Mário Bolognesi, autor de “Palhaços”, livro da editora UNESP. O evento mostrou espetáculos de cem artistas no centro paulistano durante cinco dias. Reuniu os palhaços Picolino 2, então com 83 anos, e Xuxu, o último palhaço a trabalhar com Piolin, e artistas como os dos grupos Parlapatões e Fratelli. Houve passeata até a rua Abelardo Pinto (nome de Piolin), no centro. Recebeu apoio da Cooperativa Paulista de Circo.
Em 2007, Jairo Mattos participou do evento “Palhaçada Geral”, que incluía debates e apresentações de peças em homenagem a Pururuca (Brasil João Carlos Queirolo), Picolino 2 (Roger Avanzi), Picoly (Benedito Sbano) e Piolin (Abelardo Pinto; 1897-1973).
O ator Jairo Mattos continua na Rede Globo e participa de vários trabalhos no momento, na cidade de São Paulo. O circo está sempre no horizonte. Dirigiu em 2011 a peça de circo teatro da cia. Capadócia.
Em 2004, dirigiu “Tarde de Palhaçadas”, em cartaz atualmente no Teatro Ruth Escobar. Segundo o site da peça, o espetáculo presta homenagem aos grandes palhaços brasileiros e é apresentado em escolas públicas e espaços alternativos. São citados os personagens Arrelia, Fuzarca, Torresmo e Carequinha. É interativo e tem música ao vivo.
“Tarde de Palhaçadas” mostra números cômicos comuns na infância de quem tem hoje entre 50 e 60 anos, do tipo: um palhaço vai cumprimentar o outro e um dos dois erra a mão. Ou então: um dos personagens joga um balde de água em cima do público e jorra confete em cima de todo mundo.
Entre aqui na agenda para conferir o espetáculo:
Nesta conversa com o Panis & Circus Mattos afirma que gosta de ser considerado palhaço. Com essa disponibilidade para brincadeiras, uniu-se à companhia Capadócia para montar a peça de circo teatro “O Segredo da Janela”. É a comédia do palhaço apaixonado pela moça do interior, que sonha em fazer sucesso no picadeiro. Ele viaja de praça em praça e muitas vezes tem a plateia vazia, as janelas da cidade não se abrem para o circo. É um drama antigo, que a Capadócia registrou depois de entrevistar circenses, e Jairo Mattos dirigiu.
Link: https://www.panisecircus.com.br/circo-paratodos-da-capadocia/
Confira o que Jairo Mattos conta nesta entrevista, realizada após apresentação de “O Segredo da Janela”, da cia. Capadócia, no Circo Paratodos, dessa companhia, qual tem sido seu caminho.
Jairo Mattos fala das peças que dirigiu, dos espetáculos nos quais atuou e define a arte do circo e do teatro
Panis & Circus – No que a peça de circo teatro “O Segredo da Janela” difere da peça de teatro?
Jairo Mattos – O jogo todo é o seguinte: mesmo na rua ou no circo não há nenhuma facilidade técnica. No circo, não tem coxia, não tem a luz, toda a parte de acústica também é debilitada, você sempre briga com o avião que passa, com o cara que berra ali com o guardinha.
A necessidade maior nesse momento é de compreensão sobre a formação de um elenco. Quando a gente traz atores que são de teatro para desenvolver um trabalho no circo, que tem outra linguagem, eles enfrentam essas dificuldades. Então, como é que se começa um ensaio no circo?
Originalmente, no circo teatro, não havia papel, era tudo basicamente oral, passava-se no boca a boca, não havia um diretor, havia um ensaiador.
O ensaiador conhece todas as falas. Ele memoriza desde criança, é o filho do trapezista, [por exemplo,] e vai formando o elenco do circo teatro. É mais ou menos o que estamos fazendo aqui.
Pegamos esses atores e colocamos um texto em suas bocas. Não é exatamente o teatro convencional, mas também não é circo, mas pode virar um circo, precisa de tempo, de um entendimento do texto e, principalmente, da comunicação direta com o público.
Se você observar, [nesse espetáculo,] todas as marcas são em linhas diagonais e sempre triangulando com o público.
Ainda há na encenação a dificuldade deles de compreensão dessa partitura, então, vira tudo marca, como no teatro. Se essas marcas se desamarrarem, “desengessarem”, como no teatro, [a companhia] transforma isso num jogo.
Circus – Como lidar com a dificuldade de o público esperar números circenses na lona, além da peça? Só os avós dessa plateia conhecem os signos do circo teatro, com números de equilíbrio, força e coragem, na primeira parte, e o circo teatro depois do intervalo do espetáculo.
Mattos – A ideia de médio e longo prazo é ter tudo isso, mas é preciso formar essa equipe para conseguir. Você tem de trazer elementos diferenciados nos malabares, nos números com faca, nos números específicos. Agora é o momento de formação.
Circus – É fácil classificar um espetáculo que está, digamos, no lugar certo. Como “O Segredo da Janela” e “A Menina Virou” são apresentados no picadeiro, faltam alguns signos para completar a ideia de circo teatro. É algo que sempre será preciso explicar ao público, porque o espetáculo não diz por si mesmo.
Mattos – Mas também a ideia dela [da cia. Capadócia], principalmente essa da formação desse grupo… Na essência, não desmerecemos o circo, porque é um circo combinado.
Circus – Quem conhece o circo teatro entende, mas o público entende?
Mattos – Acho que entende. Os iniciados no teatro é que teriam mais problemas do que o público de fato.
Há diferenças de um espetáculo para o outro, porque nosso período de ensaio acabou, mas não o da conversa, e tudo no circo não é ensaiado à exaustão, como no teatro. [O número] é que é combinado à exaustão e cada movimento combinado é exercitado na apresentação seguinte, percebe? Ele está sempre em movimento porque o que era ontem não será do mesmo jeito amanhã, porque, de um período para o outro, deu uma trabalhada, entendeu?
Artista de rua
Circus – Você era artista de rua?
Mattos – Sim, de rua. Eu não queria ir para o teatro, foi uma discussão longa que a gente [Hugo Possolo] teve, eu achava que a gente devia continuar na rua, que a meta era essa, a gente começou pensando nisso, mas, quando foi para o teatro, deu uma desmilinguida.
Circus – Hugo contou que, quando Luís Frugoli soube que haveria o Espaço Parlapatões na Praça Roosevelt, ele disse: “Bom, agora pelo menos a gente já tem um teto, não precisa mais tomar chuva…”.
Mattos – Exatamente, mas também foi um período muito… Acho que cada um de nós procurava uma coisa diferente. A gente tem a mesma formação de cômicos. Cada um precisava seguir um caminho e tinha esse viés para a dramaturgia, para o trabalho de direção também. Saí dos Parlapatões e fui trabalhar como ator.
Circus – Você foi para a TV direto?
Mattos – Na TV foi antes.
Circus – A TV foi antes dos Parlapatões? Você era galã e abandonou a TV?
Mattos – Abandonei a TV. Começa assim: era uma dupla de palhaços na escola de circo. A primeira dupla que saiu da escola de circo fomos nós, na [escola] Picadeiro.
Circus – No Circo Escola Picadeiro? Você e o Hugo?
Mattos – E a gente já fazia rua, bem antes disso.
Circus – Fazer rua quer dizer o quê? Para em qualquer lugar e faz?
Mattos – Abre uma roda e faz alguma coisa, uma esquete. A gente ficava na Praça da República, botava umas coisinhas no chão, começava a pintar a cara. Na República, em todos os parques, na USP, no Ibirapuera, onde pudesse.
Circus – Só os universitários da USP gostavam?
Mattos – Nada, a gente fazia muito sucesso, era impressionante. O povo adorava, e a gente aprendeu a lidar com isso e, principalmente, a abrir uma roda, que era a parte mais difícil.
Televisão depois de atuar em peça de Gabriel Villela
Circus – O que aconteceu depois?
Mattos – Aí fui fazer novela. Fiz sucesso com Gabriel Villela antes, na peça “O Concílio do Amor”, o segundo sucesso de Villela. Essa peça me levou para a TV, foi uma coisa muito maluca, e fiz a novela “Barriga de Aluguel”.
Foi um sucesso estrondoso, eu não conseguia andar na rua, uma doideira, onze meses de loucura. No final da novela, eu não queria mais isso para minha vida. Eu ganhava muito dinheiro, já tinha levantado uma grana e desisti. Fiquei contratado por uns três anos, ganhei salário, com um dinheiro bacana. Aí, com o dinheiro que ganhei na TV, montei os Parlapatões.
Circus – Financiou o início do grupo Parlapatões?
Mattos – Comprei um ônibus naquela época. Tive outro projeto quando saí dos Parlapatões. Eu queria fazer teatro em portos. Comprei um barco grande. Depois comprei mais dois ônibus para trabalhar em Curitiba e montei um teatro de câmara.
O primeiro teatro da Praça Roosevelt foi a gente que montou, o Frugoli, o Bosco Brasil, com quem eu já tinha feito duas ou três peças.
A primeira peça do Bosco fomos nós que produzimos, eu, Ariela, Lavínia, Luís Frugoli e o Bosco, com direção do Emilio de Biasi, em um teatrinho na Vila Madalena, que a gente ajudou a montar, o Piccolo Teatro. Deu supercerto, ficamos todos apaixonados pelo Bosco. Aí montamos e arrendamos o Biju, lembra o cine Biju?
Num projeto do Frugoli, a gente transformou o Biju em teatro, foi o primeiro teatro da Praça Roosevelt, depois veio [a companhia] Parlapatões e então aquele povo todo.
Lá a gente produziu “Atos e Omissões”, “Balada de um Homem Ridículo”, trouxe o Cacá Carvalho da Itália com o “Homem com a Flor na Boca” (de Pirandello). A gente produziu peças muito interessantes.
Circus – Fale sobre a “Balada de um Homem Ridículo”, de Dostoiévski.
Mattos – Lá era tudo contido, a gente tinha uma preocupação com a marcação. Foi um presente que ganhei do Cacá Carvalho. Na verdade eu trouxe Cacá da Itália, botei para fazer “O Homem com a Flor na Boca” e ele me deu essa peça de presente.
Circus – Televisão você só fez aquela vez.
Mattos – Uma novela inteira, só fiz uma vez em 20 anos, “Barriga de Aluguel”, e, vinte anos depois, com o Bosco, que era meu amigo. Foi “Tempos Modernos”. Depois fiz coisinhas, fazia 20 capítulos e morria, dez capítulos e morria…
Ator e diretor de espetáculos infantis
Circus – E as peças para o público infantil?
Mattos – Fiz uma infinidade de espetáculos. Comecei com a Célia Helena e fiz umas quatro peças pelo menos. Fiz teatro de bonecos, fiz qualquer teatro que você imagine. Na rua antes [da criação] dos Parlapatões, eu e o Hugo atuamos em “O Caso da Casa”, de 1987.
Em 87 a gente sai da rua e do circo, já tem essa passagem forte no circo, fazendo espetáculos como palhaço, diariamente, como trapezistas. A gente pega “O Caso da Casa” e o reescreve inteiro com a linguagem do palhaço, ensaiamos como palhaços, inclusive.
A gente estreou na Lapa e não conseguia sair de cartaz, lotava todos os dias, voltava gente, às vezes, havia duas sessões, era uma farra.
Arte do ator no teatro e na TV
Circus – No bom sentido, qual a diferença do ator de teatro e do ator de televisão?
Mattos – Há um abismo entre um trabalho e o outro. Não é fácil fazer televisão, tecnicamente falando. Até você entender é complicadinha mesmo. O mais difícil é a convivência. A parte técnica é um charme, uma gostosura, mas, depois, você começa a ficar refém de um cotidiano…
Circus – De um horário?
Mattos – Não é de um horário, é do que envolve a TV. Refém de um lado maluco, que dói na alma. Às vezes eu passava 14 horas num estúdio e me perguntava o que eu fazia ali com tanta coisa boa para fazer no mundo. Ganha-se muito dinheiro, mas é muito chato.
Ator chega depois do palhaço
Circus – Você é um ator no sentido pleno, né? Raul Barretto disse que ser palhaço é superior a ser ator, concorda?
Mattos – Muito superior, muito melhor. Um palhaço consegue fazer qualquer coisa como ator, mas um ator não consegue nunca ser um palhaço. Ele pode imitar, mas, na essência, na alma, no jogo, no entendimento, no distanciamento… porque o palhaço não é só cômico, ele é trágico e esse é o charme do ofício do palhaço. Você pega uma estrutura dessa, cômica, e enrola de tal forma que entra para uma realidade de que não quer participar. Mas, quando percebe, já esta dentro, aí, é tarde demais.
Depois você volta para uma cena cômica e leva isso para outra coisa, mas, em algum momento, pensa na seriedade da vida, na morte, na solidão. Você traz um sentido para aquilo tudo.
Circus – A gente nunca sabe se você é palhaço ou é ator, talvez seja a mesma arte?
Mattos – Olha, não muda nunca, mas sou um palhaço e gosto de ser chamado de palhaço. Minha paixão é o palhaço. O ator chega depois. Quando deixei os Parlapatões, eu já estava fazendo trabalho como ator, mas resolvi me dedicar mais à pesquisa do ator, por isso, saí dos Parlapatões. Eu já tinha uma veia cômica e era voltado para o palhaço, então, entendia aquele mecanismo, já estava no ar fazia 14 anos, não era uma dificuldade, né?
O ator no cinema
Circus – E a diferença entre o ator de teatro e o ator de cinema?
Mattos – São técnicas distintas. A TV lhe consome muito tempo, como o cinema. No cinema você tem de ter uma técnica apurada e é sutil, ele é muito picotado, então, você pega uma sequência, uma cena inteira, divide em vários planos e cada plano tem seu subplano, então, há tons abertos, fechados, closes, big closes, e você tem de manter a mesma emoção em todos os planos.
Você não pode fazer um plano de um jeito e no outro estar diferente, então, essa sutileza, encontrar esse caminho, essa linha, é a parte mais difícil. Manter num tom aberto o mesmo ritmo emocional, e um ritmo mais fechado e mais fechado e mais fechado. É um exercício fantástico.
Algumas peças em que Jairo Mattos atuou e que dirigiu
“Cata-Dores”
Nessa peça, que esteve em cartaz pelo menos em 2006, Jairo Mattos é o personagem Um e Paulo Gorgulho, o Dois, ambos criados pelo dramaturgo Samuel Beckett (1906-1989). São palhaços de rua, não usam nariz vermelho. Mattos é o palhaço augusto.
“Balada de um Homem Ridículo”
“Balada de um Homem Ridículo” (1998) é um monólogo baseado no conto homônimo do escritor russo Fiodor Dostoiévski (1821-1881). Conta a história de um homem que quer se suicidar. Mas ele encontra uma garota miserável, ela lhe pede ajuda e o faz desistir. O texto foi adaptado por Vadim Nikitin, que traduziu o livro “Duas Narrativas Fantásticas” (Editora 34, 2003), que traz “A Dócil” e “O Sonho de um Homem Ridículo”.
“O Homem com a Flor na Boca”
Jairo Mattos dirigiu Cacá Carvalho nesse monólogo “O Homem com a Flor na Boca” (1998), de Pirandello. A peça conta a história de um homem desiludido e solitário, que se acha ridículo. Na época, Jairo declarou à “Folha”: “Quando mexo com direção, tenho o maior prazer de brincar, de jogar com esse outro ponto de vista [do ator]. O diretor precisa ser generoso não para dar, mas para receber o que vem do ator. Esse processo é fundamental”. Disse também: “Aprendi a usar o texto de alguém para falar coisas minhas”.
“Tarde de Palhaçadas”
De 2004, a peça tem texto e direção de Jairo Mattos. Tem no elenco Tadeu Pinheiro, Carlos Baldim, Juliano Dip e Samya Enes. Mostra um grupo de palhaços que apresenta as trapalhadas clássicas dos espetáculos circenses.
“Lágrima de Vidro”
“Lágrima de Vidro” (2007), de Cláudia Vasconcellos, foi encenada por Jairo Mattos. No espetáculo, atuam também Roney Facchini e Júnia Busch.
“Ilustríssimo Filho da Mãe”
De 2008, a peça tem dramaturgia de Leilah Assumpção. A montagem é de Marcio Aurélio. No elenco, Jairo Mattos, Renata Imbriani e Miriam Mehler.
“Amor por Nelson”
Jairo Mattos dirigiu “Amor por Nelson”, com sete cenas de peças de Nelson Rodrigues (1912-1980), entre elas, “Álbum de Família”, “Senhora dos Afogados” e “Anjo Negro”.
“Eu Odeio Kombi”
Em 2007, Mattos também dirigiu “Eu Odeio Kombi”, com a cia. Cênica Farândola Troupe. A peça é de Hugo Possolo. Mostra o relacionamento de dois amigos. O conflito chega ao ápice quando a Kombi em que trabalham explode.
“Sequestro”
Dirigida por Jairo Mattos em 2003, tem autoria de Alexandra Golik, que atua ao lado de Giulianno Fortes.
“Novas Diretrizes em Tempo de Paz”
Em 2002, Jairo Mattos atuou em “Novas Diretrizes em Tempo de Paz”, com texto de Bosco Brasil. Aborda a temática do imigrante polonês, interpretado por Dan Stulbach. Jairo fez o papel de um delegado torturador durante a ditadura brasileira. A direção foi de Ariela Goldman.
“Para onde Vai a Escuridão quando a Gente Acende a Luz?”
Peça de Paulo Borges, com direção de Jairo Mattos e Hugo Possolo, de 2004.
Filmes em que Jairo Mattos trabalhou
“Tainá – Uma Aventura na Amazônia”
Com direção de Tânia Lamarca e Sérgio Bloch, Mattos atuou, em 2000, ao lado de Eunice Baía, Caio Romei, Branca Camargo, Luiz Carlos Tourinho e Betty Erthal. O enredo mostra uma garota indígena na Amazônia, que salva um macaco das mãos de um traficante de animais.
“O Viajante”
Com direção de Paulo César Saraceni. Jairo Mattos integrou o elenco junto com Marília Pêra. “O Viajante” (1998) é adaptado do romance inacabado de Lúcio Cardoso (1913-1968). Mattos faz o papel de um forasteiro. “O Viajante” conta a história de um forasteiro que chega a uma pequena cidade de Minas Gerais.
O filme tem também no elenco Leandra Leal, Nelson Dantas e Milton Nascimento. Saraceni foi um dos fundadores do cinema novo, que Glauber Rocha também representa.
“Mario”
Em 1999, Mattos fez o personagem Mario. A história retrata um paulistano que abandona o curso de medicina e viaja para a Amazônia.
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Anote
Cachimônia, espetáculo de circo contemporâneo, inovador e irônico, vai estar nesse sábado, 27/9, no Teatro Flávio Império, às 16h, av. Professor Alves Pedroso, 600, Cangaiba.
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