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Piolin: um barbante que fez história

 

Foto Divulgação

  

Admirado pelos modernistas e aplaudido pelo público, ele fez história

Da Redação*
    

Abelardo Pinto, o palhaço Piolin, nasceu no dia 27 de março de 1897, em Ribeirão Preto, interior paulista, quando o circo de seus pais, o empresário Galdino Pinto e Clotilde Farnesi, artista circense especialista em tiro ao alvo, fazia temporada na cidade. No circo nasceu, cresceu e se fez artista. Foi contorcionista, acrobata, ciclista, músico (tocava violino e bandolim) e, a partir de 1917, palhaço.

O nome Piolin, barbante em espanhol, surgiu numa brincadeira com suas pernas finas, e acabou sendo incorporado ao nome de batismo do artista que passou a se chamar Abelardo Pinto Piolin.

 

Piolin em cena / Foto Arquivo

 

Começou a fazer sucesso no início dos anos 1920, no Circo Irmãos Queirolo, quando substituiu o palhaço Chicharrão (José Carlos Queirolo) nas cenas cômicas do espetáculo.

 

“Festim Antropofágico”

Piolin, de pé, ao centro, durante homenagem dos modernistas / Foto Divulgação

 

Foi ao lado do clown Alcebíades Pereira que Piolin viveu a melhor fase de sua carreira, quando realizou longa temporada no Largo do Paissandu. Lá, o palhaço Piolin conquistou a simpatia de toda a cidade de São Paulo. Até o presidente da república, Washington Luiz era assíduo frequentador de seus espetáculos. Os poetas, músicos, escritores, pintores modernistas de São Paulo também se encantaram com sua arte e o elegeram o maior ator do país.

O artista mais original, mais verdadeiro da Semana de 1922, como diria, anos mais tarde, Pietro Maria Bardi.

 

Piolin vai à Guerra",1930, foto de Rosenfeld, extraída do livro "Teatro Brasileiro", de Clóvis Levi.

 

No dia 27 de março de 1929, Abelardo Pinto, em seu aniversário de 32 anos, foi homenageado pelos modernistas – Oswald e Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Menotti Del Pichia, Yan de Almeida Prado, entre outros – com um almoço num dos restaurantes mais conceituados de São Paulo na época. O almoço homenagem, largamente anunciado pela imprensa, foi chamado de “Festim Antropofágico” e tinha como prato principal o próprio homenageado, no caso, o palhaço Piolin – de maneira simbólica, é claro.

Considerando que os índios antropófagos, em quem os modernistas se inspiravam, comiam seus inimigos para adquirir suas qualidades, o ato simbólico de comer Piolin consistiu numa verdadeira consagração ao palhaço.

 

Piolin é despejado

Palhaço Piolin conquistou a cidade com apresentações antológicas no Largo do Paissandu

 

Durante quase quarenta anos, Piolin alegrou várias gerações de meninos e meninas da cidade. Seu circo armado inicialmente no Largo do Paissandu, depois foi instalado no Brás, Paraíso, Marechal Deodoro e, por fim, na Av. General Osório da Silveira. Neste último endereço, Abelardo Pinto Piolin, sofreu o maior golpe de sua vida, quando, no final do ano de 1961, foi obrigado a desocupar o terreno em que seu circo se encontrava armado há mais de 18 anos. Na ocasião, o proprietário do terreno, o antigo IAPC, atual INPS, alegou a construção de um hospital no local. Mas durante mais de 20 anos, o terreno permaneceu vazio. Nada, absolutamente nada, foi erguido no local onde outrora havia um circo. O despejo de Piolin tornou-se assim símbolo do descaso dos poderes públicos para com o circo.  

 

Circo é instalado no Masp

 

Circo do Piolin no Masp / Foto Divulgação

 

Em 1972, Pietro e Lina Bo Bardi, recolocaram Piolin, e através dele o circo, no lugar de destaque na cultura brasileira que lhe é devido, ao instalar um circo, no Belvedere do MASP, para Piolin se apresentar na programação da exposição em comemoração ao cinquentenário da Semana de Arte Moderna.

Nesse mesmo ano, 27 de março, data do seu nascimento, foi declarado oficialmente como o Dia do Circo. As homenagens animaram Piolin que comprou um circo e começou a viajar, mas como estava doente, teve que parar.

Abelardo Pinto Piolin morreu no dia 4 de setembro de 1973, de insuficiência cardíaca, engasgado com uma bala. Uma multidão se aglomerou nas alamedas do cemitério IV Parada para acompanhar o seu enterro.

Em 1975, a travessa do Paissandu, situada no ponto em que os circos eram armados, passou a se chamar Rua Abelardo Pinto Piolin.

* Baseado em texto do Centro de Memória do Circo 

 

 

 

Postagem – Alyne Albuquerque

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