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“Sequence 8”: “crème de la crème” do circo
Novo espetáculo da cia. canadense “Les 7 Doigts de la Main”, considerada a reinventora da circo contemporâneo, destaca as emoções do cotidiano.
Da Redação
Considerados os reinventores do circo contemporâneo, a companhia canadense “Les 7 Doigts de La Main” apresentou seu novo espetáculo “Sequenc 8” em curta temporada no Brasil. Em São Paulo, ficou em cartaz 6, 7 e 8 de setembro, no Sesc Pinheiros, e foi classificado como “crème de la crème” pela artista circense Maíra Campos. No Rio, esteve nos dias 10 e 11 de setembro, no Teatro Bradesco, no Shopping Village Mall, e em Belo Horizonte, na sexta 13/9, no Palácio das Artes.
“Sequence 8” trata da reeleitura do cotidiano em alta rotação. E coleciona críticas positivas: “Um espetáculo mágico! Há momentos em que nos sentimos como se estivéssemos no telhado do universo. Uma mistura perfeita de técnica virtuosística, fantasia e poesia”, destaca La Presse, de Montréal. “Com esse show, a companhia coloca um rosto humano sobre o circo contemporâneo”, afirma The Gazette, de Montreal. “Como sempre acontece nas apresentações do 7 Doigts, o humor flui, a trilha sonora contagia e o público pede mais”, acrescenta o Libération da França.
Trajetória da companhia
“Les 7 Doigts de la Main” (“Os 7 Dedos da Mão”) é uma referência aos 7 diretores e fundadores que, em 2002, deixaram o Cirque du Soleil e criaram a própria companhia. De experiência eles traziam diversas passagens por companhias celebradas como o Cirque du Soleil, o Cirque Eloize, Wintergarten Variety, Teatro Zinzanni, Pickle Family Circus, Cirque Knie e o Montreal National Circus School. O objetivo era oferecer ao público algo novo na cena artística e apresentar a arte circense de um jeito diferente.
Em apenas dois meses, a companhia criou seus primeiros espetáculos: “Project Fibonacci” e “Loft”. Apresentado no festival “Just for Laugh´s”, em Montreal, “Loft” tornou-se a surpresa e o principal sucesso do evento. Em cena, os artistas vestidos de cuecas, chamando-se pelos próprios nomes, apresentavam acrobacias diversas, projeções em vídeo, dança e tinham a presença de um DJ tocando ao vivo no palco.
Em 2006, lançaram “Traces”, sua terceira produção. O cenário da primeira peça, um loft, agora era substituído por um bunker. Os atores da primeira montagem – os sete criadores da companhia – também foram substituídos por cinco jovens artistas escolhidos por suas habilidades circenses. No palco, a mistura de acrobacias clássicas com a arte das ruas, como o basquete e skates.
O quarto espetáculo da companhia, “La Vie”, estreou, em julho de 2007, em Nova Iorque, trazendo de volta ao palco os sete fundadores.Depois dele, vieram “Psy” (2010), “Patinoire” (2011) e “A Muse” (2012), todos sucesso de público e crítica. No ano passado, ao celebrar seus 10 anos, a companhia conseguiu do governo canadense um auxílio financeiro para a construção de seu Centro de Criação e Produção.
A companhia mantém um departamento de eventos especiais, com criações com as feitas para as cerimônias dos Jogos Olímpicos de Inverno em Turim (2006) e Vancouver (2010). No ano passado, Shana Carroll, diretora e coreógrafa de “Sequência 8”, dirigiu 50 artistas do Cirque du Soleil em uma apresentação criada especialmente para a festa do Oscar.
Fotos da reportagem: espetáculo “Sequence 8” – Divulgação
Postagem: Alyne Albquerque
Tags: Belo Horizonte, Les 7 Doigts de la Main, Palácio das Artes, Rio de Janeiro, Sequence 8, Teatro Bradesco