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Veja/SP destaca cinco trupes circenses

Circo dos Sonhos: espetáculo tem palhaçadas, mágicas e acrobacias amarradas por um enredo / Foto Divulgação

 

E o que se pode esperar do Circo dos Sonhos, Circo das Coisas, Circo Stankowitch, Circo Spacial e a Cia. Nau de Ícaros  

Bruna Ribeiro

Foi-se o tempo em que as principais atrações do circo eram os shows com animais. Sob as lonas ou dentro de teatros ocorrem hoje espetáculos que misturam dança, mágica, acrobacias e, claro, palhaçadas.

A Cia. Cênica Nau de Ícaros, por exemplo, resgata diversos elementos circenses em Tirando os Pés do Chão. Lira e trapézio são envolvidas em uma narrativa que fala sobre o amor. Mais infantil, a peça Circo de Coisas arranca gargalhadas da garotada com uma pulga invisível e objetos que tomam o lugar dos artistas.

Entre os picadeiros clássicos, destaca-se Quyrey – Uma Aventura na Selva. Variados números se encadeiam para contar uma história sobre duas crianças. O mesmo ocorre com o Circo Spacial em A História do Circo. Mais tradicional, o Circo Stankowich, por sua vez, mostra malabarismo e globo da morte como atrações em si.

Todos os passeios se completam com comidinhas organizadas em praças de alimentação no mesmo local. Pastel, cachorro-quente, churros e pipoca custam, em média, R$ 5,00 a unidade ou o pacote. Fique atento, entretanto, nas apresentações durante a semana. Devido à procura menor, nem todas as barraquinhas ficam abertas.

Descubra mais sobre os circos abaixo e reúna a família para conferir:

 

Contorcionismo chama atenção em show, no Circo dos Sonhos / Foto Eduardo Tasca

 

Quyrey – Uma Aventura na Selva é um verdadeiro espetáculo. Moderno, o circo apresenta os números amarrados por um enredo que agiliza os 90 minutos de show. No picadeiro, duas crianças encontram vários animais. Um artista vestido de tubarão, por exemplo, faz incríveis acrobacias aéreas. Na cama elástica, aparecem homens e mulheres vestidos de sapos, que saltam e protagonizam uma dança. Com humor na medida, os palhaços fazem hilárias aparições. Aos lado dos filhos Gabriel, 8 anos, e Davi, 4 anos, a procuradora federal Renata Rossi, 34 anos, ficou admirada com a apresentação. “Esse circo é diferente. É arte de verdade. Não tem piada de mal gosto e sensualização.” Boas surpresas: o estacionamento custa apenas R$ 5,00 e as comidinhas são sempre feitas na hora.

 

Circo Stankowich: diversão para toda família / Foto Divulgação

 

Circo Stankowich

Tradicional, o picadeiro está na ativa há 170 anos. No espetáculo Cellebration, mantém as raízes do circo, apresentando os números isoladamente, sem linha dramática. Um grupo de cinco rapazes chama a atenção no globo da morte. As aparições dos palhaços, em humor escrachado, arrancam gargalhadas do público. Um deles, por exemplo, ao tocar um trompete de mentira, esguicha água por meio do instrumento. A plateia também é convidada a participar, acertando argolas. Uma trupe de trapezistas impressiona, principalmente quando faz acrobacias vendada. Apresentações musicais com garotas de biquíni intercalam os números.

Uma dica: se for assistir à apresentação durante a semana, faça um lanche antes. Embora o espaço ofereça pastel, milho, pizza e cachorro-quente, nem todas barracas ficam abertas de terça a sexta.

 

Claudio Saltini e Sandro Gattone: um macaco hidráulico é aqui o levantador de pesos / Foto Divulgação

 

Circo de Coisas

Não ocorre dentro de uma lona, mas diverte a garotada com diversos elementos do circo. Encerrando a temporada no domingo (22), a peça da Cia. Circo de Bonecos é estrelada por uma pulga invisível. No picadeiro criado no palco, alguns objetos tomam o lugar dos artistas. Um processador, por exemplo, representa o mágico e faz uma cenoura desaparecer. Um macaco hidráulico torna-se um levantador de pesos e os ovos, aqui acrobatas, correm o risco de se estatelar no chão a qualquer momento.

 

Apresentação se inspira em técnicas de circo / Foto Divulgação

 

Tirando os pés do chão

A Cia. Cênica Nau de Ícaros é conhecida por desenvolver uma linguagem própria, com influências da dança, teatro, música e circo. A mistura de tudo isso emociona o público em um espetáculo que fala sobre o amor. Vozes fazem perguntas como: “Quando você sentiu o amor pela primeira vez?” e “O amor verdadeiro só acontece uma vez na vida?”. A trupe entrevistou pessoas comuns sobre o tema e, com as respostas, elaborou movimentos suspensos e no chão. De circo, encontram-se a lira e o trapézio. Algumas cenas são sensuais e mais apropriadas ao público adulto. Apesar disso, a presença de crianças é constante. Abigail Santos de Moura, 10 anos, por exemplo, ficou maravilhada: “Eu faço aula de circo. Aprendo várias técnicas, como acrobacia e tecido. O que eu mais gostei da peça foi a lira”.

 

O show apresenta diversas técnicas, como o contorcionismo / Foto Ligiane Braga

 

Circo Spacial

Não há melhor forma de conhecer a trajetória do circo do que no próprio picadeiro. Em A História do Circo, há palhaços, malabares, mágica e muito mais. No número Homem Pássaro, o trapezista realiza sua performance no alto da lona. Do lado de fora, além das comidinhas, uma loja com produtos temáticos faz sucesso entre a garotada. Tem camiseta (de R$ 15,00 a R$ 20,00), CD (R$ 10,00) e caneca (R$ 10,00) com o logotipo da atração. Detalhe importante: às quinta-feiras, só realizam a sessão se o número de visitantes for maior do que 30 pessoas.

 

 

Postagem: Alyne Albuquerque

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