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Hoje tem Circos: cresce o número de espetáculos, países convidados e unidades do Sesc na 3ª edição do festival
Da Redação
A 3ª edição de CIRCOS – Festival Internacional Sesc de Circo, que acontece em 15 unidades da instituição, na capital paulista e na Grande São Paulo, de 28/5 a 7/6, volta-se para as novidades e transformações da arte circense nos últimos anos.
Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo, afirma que “o circo possui uma tradição milenar, que reside na memória de muitos indivíduos”. Assim, o festival “atua como porto e viagem, que nos guia por mapas afetivos e colabora para enriquecer nossos caminhos culturais.”
O espetáculo colombiano “Acelere!” abre o festival na quinta-feira 28/5, no Sesc Pinheiros. A programação estende-se até o domingo 7/6 e ocupa 15 unidades do Sesc: Belenzinho, Bom Retiro, Campo Limpo, Carmo, Centro de Pesquisa e Formação, Consolação, Interlagos, Itaquera, Osasco, Pinheiros, Pompeia, Santana, Santo Amaro, Santo André e Vila Mariana.
Os números evidenciam os avanços que CIRCOS consolida edição após edição, informa a assessoria de comunicação do Sesc, Canal Aberto. Em 2014 foram apresentados 23 espetáculos (14 nacionais e 9 internacionais), vindos de 6 países, mais o Brasil, em 13 unidades do Sesc. Em 2015 serão 28 espetáculos (13 nacionais e 15 internacionais), provenientes de 10 países, mais o Brasil, apresentados em 15 unidades da instituição.
Doze companhias internacionais e seus espetáculos pisam no Brasil pela primeira vez: A Costureira (Suíça), Acelere! (Colômbia), A Falsa Escuadra (Argentina), Barlovento (Argentina), B-Orders (Palestina), Cherepaka (Canadá), Circonferences (França), Clockwork (Suécia), Confusion (Suíça), Exceções à Gravidade (Estados Unidos), Extreme Symbiosis (Suécia), Pals (Espanha), Pelat (Espanha), Última Aduela (Portugal) e Underart (Suécia).
Panis & Circus viu “ClockWork”
Entre os espetáculos internacionais, Panis & Circus assistiu ClockWork, da Cia. Sisters (composta por um artista dinarmarquês, um espanhol e um francês) durante o Festival de Mirabilia, em Fossano, na Itália. É divertido e surpreendente. O espetáculo vai estar no Sesc Vila Mariana, dias 29, 30 e 31 de maio, às 21 horas. Clique aqui para ler a reportagem sobre o Festival de Mirabilia que também enfoca Clockwork.
A seguir, destaques da programação internacional e nacional, descritos pela assessoria de comunicação do Sesc – Canal Aberto
Destaques Internacionais
Acelere! (Colômbia) – o espetáculo que abre o festival, em 28 de maio, “celebra os contrastes da diversidade na Colômbia a partir de números de acrobacia, equilíbrio e música”. A companhia Circolombia, baseada em Londres, “profissionaliza jovens formados na escola colombiana Circo para Todos, que atua junto a crianças e adolescentes em situação de risco”. A direção é do brasileiro Renato Rocha.
B-Orders (Palestina) – é a primeira vez que Circos recebe um representante do Oriente Médio. “O casal palestino Ashtar Muallem e Fadi Zmorrod utiliza-se de técnicas circenses e dança contemporânea.” Espetáculo convida também a reflexão do papel da mulher. “O circo é um dos poucos lugares em que a mulher pode subir ao palco na cultura muçulmana”.
Underart (Suécia) – a história “é inspirada na vida do diretor sueco Olle Strandberg, que perdeu os movimentos após um malsucedido salto triplo no trapézio”. Mistura de poesia, humor e dor na reinvenção de um artista. O nome da companhia é Cirkus Cirkör, que significa Circo do Coração.
Cherepaka (Canadá) – “Andréane Leclerc, artista canadense, traz a técnica do contorcionismo para tratar da morte de uma tartaruga – metáfora sobre o ser humano. O animal carrega em seu movimento lento a dialética entre a eternidade (carcaça) e a morte (a carne dentro dela)”.
Exceções à Gravidade (EUA) – o palhaço Avner The Eccentric está no centro desse espetáculo – “um senhor de 66 anos, com uma longa carreira de sucessos na Broadway. Sem nariz vermelho ou roupas extravagantes, ele não utiliza artimanhas para fazer graça”, e faz rir.
A Costureira (Suíça) – Gardi Hutter, artista suíça, “é uma das mais importantes artistas circenses na arte da palhaçaria”. No espetáculo “ela é Joana, uma costureira criativa, que descobre o fio de sua vida e com ele vai tecendo momentos de alegria”.
Pals (Espanha) – um grupo de artistas se despede de um falecido integrante e procura um lugar apropriado para jogar suas cinzas. A carroça dos viajantes, que representa a ideia da travessia e efemeridade da vida, transforma-se no espaço para as acrobacias.
Barlovento (Argentina) – os argentinos da Cia. Hazmereir levam um árabe, um italiano, uma francesa e um russo a navegar por mares desconhecidos. Nenhum deles entende a língua do outro. Os personagens interagem usando acrobacia, humor, manipulação de objetos e mastro chinês de 10 metros.
Destaques Nacionais
No festival, cinco espetáculos brasileiros são inéditos em São Paulo.
Noites de Parangolé é um dos três representantes do Rio de Janeiro e tem a experimentação como base, destaca a assessoria de comunicação do Sesc. “Mensalmente, artistas diferentes se reúnem para criar um grande cabaré, com o objetivo de vivenciar a troca de experiências de forma descontraída. Sendo assim, Noites de Parangolé fomenta o encontro de ideias, numa mistura de circo, humor, teatro popular, projeções e música ao vivo, executada pela banda Charanga Mutante.
Outro destaque carioca é Febril, livremente inspirado na obra de Gabriel García Márquez. Da produção Circo no Ato, a montagem traz uma história festiva, na qual uma trupe de ciganos desenha a vida. E mais, A Fantástica Baleia Engolidora de Circos é uma das opções para o público infantil.
De São Bernardo do Campo, o Coletivo Um Café da Manhã apresenta espetáculo de mesmo nome sobre um casal que vive de desencontros. Lá de Pernambuco, Haru – A Primavera do Aprendiz, com o mágico Rapha Santacruz, mistura ilusionismo e teatro.
Entre as estreias nacionais estão De Partida, da Cia. Suno (Campinas/SP), na qual os palhaços Sanduba e Fiorella desbravam o mundo como dois ciganos e Charivari Brasileiro, da Cia Circo Mínimo (SP). Com título inspirado no momento final dos espetáculos de circo, em que os artistas se despedem do público de forma festiva, a montagem une circenses de sete escolas (quatro de São Paulo, uma de Pernambuco, uma do Paraná e outra do Rio de Janeiro) para dividir o palco e mostrar as diversas linguagens, de perna de pau à lira de mão dupla.
Vizinhos (SP) é uma das produções mais maduras da nova safra. Ele foi desenvolvido diretamente para a caixa cênica, ou seja, foi pensado para encenação em teatros. Na trama, dois colegas de quarto discutem a rotina por meio de técnicas circenses.”
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