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Público mineiro aplaude Zanni no Sesc Palladium
Lu Menin, especial para o Panis
Cerca de 1000 pessoas puderam ver as duas apresentações do Zanni no teatro do Sesc Palladium, em Belo Horizonte, no dia 24 de setembro. “É interessante ver como o Zanni conquistou o público da cidade”, afirma Juliana Sevaybricker, da Agentz Produções Culturais. Ela e Fernanda Vidigal, da Agentz, são responsáveis pela ida da trupe à capital mineira.
“O Sesc procurou a Agentz Produções para realizar uma curadoria de espetáculos circenses e foi aí que sugerimos o Circo Zanni. E o resultado foi muito positivo. Superou as expectativas de público e a instituição ficou muito satisfeita com as apresentações”, afirma Fernanda.
Desta vez, por se apresentar no antigo Cine Palladium, o Zanni não precisou abrir a sua lona. O fiel e carinhoso público mineiro pôde assistir neste ano o espetáculo criado e dirigido em 2014 por Domingos Montagner, com figurinos de Daniela Garcia, que tem como tema o circo como “nossa casa” aberta ao público.
No roteiro, poltrona acrobática, cadeira, diabolô, parada de mãos, arame, quick change (troca rápida de roupas), corda indiana e entradas cômicas com a dupla Marcelo Lujan e Pablo Nordio.
No palco, a nova geração
No elenco do espetáculo do Zanni, Daniel Pedro, Erica Stoppel, Luciana Lima, Luciana Menin, Marcelo Lujan, Maíra Campos e Pablo Nordio. A estreia de Tomás Sampaio (filho de Fernando Sampaio e Erica Stoppel) como baterista oficial da banda.
Queridos e oficiais convidados: Dani Rocha, Fernando Paz e Renato Farias. Nosso elenco mirim: Gael, 7 anos, e Guido, 3 anos (filhos de Lu Menin e Pablo Nordio); Maia, 3 anos (filha de Dani Rocha e Marcelo Lujan); Antônio, 10 anos, e Dante, 6 anos (filhos de Domingos Montagner e Luciana Lima); e Raul, 1 ano e 8 meses (filho de Daniel Pedro e Maíra Campos). Este é o Circo Zanni! Nossa família!
Paixão antiga
O Zanni não ia à capital mineira há oito anos. A última vez foi em 2009, no Festival Mundial de Circo, quando montou lona na Casa do Conde e ganhou mostra competitiva com o número de malabares do trio Daniel Pedro, Marcelo Lujan e Pablo Nordio.
A parceria com as agentes culturais iniciada em 2005 só faz crescer.
Mineira de BH, sou suspeita ao afirmar que a cidade tem um forte histórico de público e trajetória circense. Mas é verdadeiro. Eu me formei, em 1999, na Spasso Escola Popular de Circo de BH e, atrás da nossa geração, vieram muitas outras “engrossando o caldo” da arte circense de qualidade. Infelizmente, a escola encerrou as atividades em 2017. Com isso, o circo brasileiro perdeu um centro de referência nacional e internacional, mas pode comemorar a avanço dos coletivos, principalmente de palhaços e trupes, que crescem e se fortalecem na cidade.
O Festival Mundial de Circo, criado pela Agentz, pode ser levado para o interior do Estado, segundo Juliana. “E queremos ter o Zanni nessa empreitada”.
E nós já estamos torcendo para retornar às montanhas de Minas Gerais.
Veja bastidores e cenas do espetáculo do Zanni em Belo Horizonte