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Festival de Monte-Carlo privilegia circo tradicional
Evento prepara-se para uma grande comemoração no ano que vem, quando completa 40 anos de estrada
Ivy Fernandes, de Roma
Os prêmios mais importantes da 39ª edição do Festival de Circo de Monte-Carlo foram conquistados pelos artistas chineses, italianos e russos que dominam a linguagem do circo tradicional. O evento que aconteceu de 15 a 25 de janeiro festejou também o nascimento dos gêmeos do príncipe Alberto, que participou ao lado de sua irmã, a princesa Stephanie de Mônaco, da premiação.
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O “Clown de Ouro” foi entregue aos irmãos Gianni e Dani Fumagalli, da família italiana Fumagalli, de linguagem tradicional, dedicados à palhaçaria. Foram também premiados com o “Clown de Ouro” os sempre impecáveis equilibristas do Circo Nacional Chinês. Mais: a Trupe Nacional de Pyongyang (Coréia do Norte) com o trapézio aéreo e a russa Anastasia Fedotova-Stykan, que fez bonito, com seu número de cavalos.
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O “Clown de Bronze” foi dado a outro artista italiano, o jovem domador de elefantes Elvis Errani.
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A jovem italiana Priscilla Errani, da família Errani, arrebatou o quarto prêmio com o número “Hulla Hoop”.
No próximo ano, o Festival vai comemorar seus primeiros 40 anos de vida, e para a ocasião, já começam os preparativos do evento, que pretende reunir os artistas mais premiados de 1976 a 2016.
O segredo do sucesso do Festival de Monte-Carlo reside na busca da renovação e do que existe de melhor na linguagem tradicional da arte circense.
Itália, Rússia e China, países expressivos na linguagem do circo tradicional, conseguiram nos 40 anos do Festival posições de destaque: são os países mais premiados no “chapiteau” (lona) de Monte-Carlo.
A equipe acrobática de Tianjin com os seus 14 acrobatas foi muito aplaudida com os seus saltos mortais e piruetas.
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Entre as atrações que conquistaram o público está a de Alessio Fochesato e seu número de papagaios que voaram por toda a lona. “Domesticar papagaios e araras é um trabalho que exige paciência, energia e compreensão. Mais: anos e anos de preparação para um número. É preciso também levar em consideração que os papagaios treinados não devem ter medo de luzes, barulhos e de outros animais”, afirma Alessio. As aves são muito sensíveis à mudança de temperatura. Por isso, ele afirma ser necessário ter o maior cuidado e atenção, no inverno, para que não se resfriem.
Veja os vencedores do “Clown de Ouro”, “Prata” e “Bronze”
“Clown de Ouro”
Trupe Nacional de Pyongyang com o número do trapézio Volante
Trupe Nacional Acrobática da China
Anastasia Fedotova-Stykan e seus cavalos
Os palhaços Fumagalli e Daris
“Clown de Prata”
Trupe Shatirov e o número de equilíbrio em barras
Trupe Pronin e o balanço aéreo
Trupe de Yakov Ekk com o número dos Cossacos
Trupe Acrobática de Tianjin
Trupe Kolykhalov e o trapézio acrobático “Clown de Bronze”
“Clown de Bronze”
Duo Silver Stones e o número de faixa
Elvis Errani e os elefantes
Duo Black & White e o número do tecido
Musa John Selepe com os leões de Marcel Peters
Meleshin Brothers e o número de equilíbrio
Jean Pierre Doria, assessor de imprensa, enviou uma carta a correspondente Ivy Fernandes em que a cumprimenta pela reportagem sobre o Festival de Circo de Monte-Carlo publicada no Panis & Circus:
“Un très grand merci !
Bien à vous.”
Postagem – Alyne Albuquerque