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Picadeiro

Circo é a bola da vez no Sesc em São Paulo

Circo Roda/ Foto Divulgação

 

Espaços paulistas difundem educação e cultura com arte de picadeiro

A arte milenar, de rua ou nas tendas populares das feiras, envolve até hoje o imaginário de crianças, idosos, adultos e jovens. A lona cobre toda essa gente e se torna real quando o picadeiro se materializa nas unidades paulistas do Sesc, entidade, que se propõe a “entrelaçar entretenimento com educação para promover cultura de qualidade e ajudar na formação lúdica de milhões de brasileiros”, registra nota de esclarecimento na página nacional do site www.sesc.com.br.

Para compreender a relação entre o Sesc e o circo, o site Panis & Circus conversou com profissionais das várias unidades Sesc espalhadas pela Grande São Paulo e cidades do ABCD – são 38 municípios. Logo, descobriu-se que o circo no Sesc se encontra dissolvido na ampla proposta referida. “O Sesc do Estado de São Paulo não entende necessariamente a relação com o circo como um ‘apoio’, mas, sim, como forma de difusão artística, tanto do circo tradicional quanto do circo contemporâneo”, explica Carolina Garcez, assistente para a área de circo na gerência cultural do Sesc no Estado.

Dessa forma, ao oferecer o acesso das pessoas às atividades circenses através de espetáculos ou oficinas, o Sesc cria uma “educação informal e permanente [desse público] por meio da linguagem artística, além de fomentar e difundir a sua arte”, completa Carolina. 

 

Palhaça Rubra e Banda Gigante fizeram graça no Sesc Bom Retiro em junho deste ano/ Foto IPIRANGA/Tatit Brandão

 

Projeto “Arte Circense” para adolescentes

Um exemplo é o projeto “Arte Circense”, que ocorre no Sesc Santana até 29 de novembro, onde adolescentes de 13 a 17 anos têm a oportunidade de se iniciarem nas artes circenses com exercícios de mágica, malabarismo e equilibrismo. “A presença do circo na programação do Sesc expressa a compreensão que a instituição tem de suas potencialidades estéticas e socioeducativas”, afirma Cláudia Cássia de Campos, coordenadora de programação da unidade Bom Retiro.

 

Cirque ici Foto Phillippe Cibille/ Divulgação

 

Grandes espetáculos

Anualmente, diversas companhias nacionais e internacionais passam pelas unidades paulistas do Sesc. Só em 2012, algumas atrações nacionais nos Sescs da Grande São Paulo e ABCD (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema) foram “Marcelino Pente Fino”, “Palhaça Rubra”, Circo Roda, “Acrobáticos Fratelli”, entre tantos outros. Nas apresentações internacionais, o público conferiu o espetáculo francês “Secret”, do Circo Ici, “Acrobat”, da Austrália, e a companhia Sens Dessus Dessous, também da França.

 

Tortell Poltrona / Foto Divulgação

 

 

Diversão de novembro e dezembro

A diversão continua: entre os dias 2 de novembro e 9 de dezembro, o Sesc Belenzinho receberá cerca de dez companhias em 20 apresentações, sendo quatro de artistas espanhóis. Entre elas, está a do artista catalão Tortell Poltrona, fundador da ONG “Palhaços Sem Fronteiras”.

 

Marcelo Lujan, no espetáculo "Marcelino Pente Fino"/Foto Divulgação

 

Hoje tem marmelada?

O circo que se vê pelos Sescs paulistas é fruto de um trabalho que envolve muita pesquisa e conversa com as companhias, conforme conta Silvana Santos, técnica na área de circo no Sesc Pinheiros. O fato também é explicado por Carolina Garcez, assistente para a área de circo na gerência cultural do Sesc no Estado: “Além de receber material e manter o diálogo com artistas circenses de diversos lugares do país, o Sesc SP acompanha festivais nacionais e internacionais, sempre em busca de novas parcerias”. 

Por mais que a linguagem circense esteja presente nas unidades paulistanas do Sesc e nas do ABCD, a intensidade dos trabalhos varia. Se, por um lado, sedes como Interlagos e Belenzinho têm uma quantidade maior de atividades circenses nas programações, por outro, há aqueles espaços em que isso ocorre com menor frequência, como é o caso dos Sescs Carmo e Consolação.

“O forte aqui [Consolação] é o teatro e isso se explica até mesmo pela presença do Teatro Anchieta [na unidade]. Porém, pontualmente, temos a programação de espetáculos e oficinas circenses vinculados a eventos institucionais, tais como Sesc Verão, Férias de Julho, Virada Esportiva, entre outros”, explica Rosa Mendez, responsável pela programação do Sesc Consolação. De forma semelhante, Luciana Tavares, animadora cultural do Sesc Carmo, diz que as atividades de circo na unidade encontram-se na programação infantil, teatral e nas intervenções de rua.

Um dos motivos para a oscilação é a estrutura espacial em certas sedes. A de Interlagos, por exemplo, com  área de 500 mil metros quadrados, tem o maior espaço aberto de todas as unidades na capital. No Sesc Interlagos, ocorrem espetáculos no ano todo. O mesmo acontece em Bom Retiro, onde os espetáculos e oficinas acontecem em diversos locais, como na Praça de Convivência, na fachada, no teatro, na sala de oficina e até mesmo em seu ginásio.

O Sesc Ipiranga, por se situar ao lado de um parque público, permite com que algumas atividades sejam programadas para o local. “Por ser um espaço grande [o parque público] temos maiores possibilidades em relação a necessidades técnicas ou infraestrutura. Como exemplos, cito espetáculos com instalação de box-truss, acrobacias aéreas, entre outros”, diz a animadora cultural do Sesc Ipiranga Ana Emília de Paula, que faz uma ressalva: “Na unidade não dispomos de muitos espaços com altura suficiente para malabares ou aéreos. Daí preferirmos espaços alternativos ou abertos, como nosso quintal, a rua ou o parque”.

Não se trata só de quantidade de atrações circenses. O Sesc em São Paulo dá visibilidade ao circo conhecido como contemporâneo e ao circo tradicional. O assunto, mencionado por Carolina Garcez, é bem ilustrado por Lígia Azevedo, animadora cultural da unidade em Santo André: “A linguagem circense também aparece nas programações de teatro, dança e música, que, mesmo não sendo essencialmente de circo, usam elementos circenses na construção cênica”.

 

O palhaço Tito, da Cia Mimicalado, tenta vender suas bugigangas no espetáculo “Olha o Rapa Tito” / Foto BOM RETIRO/Sesc Bom Retiro

 

Malabarismos para manter a lona armada nos Sescs

No meio de tanto trabalho, quais são os “malabarismos” que os profissionais do Sesc fazem para solucionar dificuldades na promoção das atrações? Surpreendentemente, de maneira geral, os animadores culturais não encontram grandes dificuldades em trabalhar com circo nas unidades da capital paulista e da Grande São Paulo. É que “o Sesc no Estado de São Paulo não atua na área de produção, atua na difusão cultural. Nesse sentido, não há dificuldades em se manter uma programação mensal de circo, já que há muitas companhias com espetáculos de qualidade”, explica Ana Meyer, técnica responsável pelo circo no Sesc Belenzinho.

Ao contextualizar a situação em que o circo vive hoje, Carolina Garcez, gerente de ação cultural do Sesc no Estado, cita um problema que muitas vezes, cria barreiras em algumas apresentações. “Há algum tempo, o circo que conhecemos hoje passa por uma transformação. Novos artistas circenses não são necessariamente de famílias tradicionais de circo. O circo tradicional, por sua vez, encontra cada vez mais dificuldades para se apresentar e a falta de espaço físico para montar a lona em grandes cidades é um obstáculo”, diz Carolina.

Essa questão também é apontada por outros responsáveis pelo circo nas unidades do Sesc. Luciana Tavares, animadora cultural do Sesc Carmo acredita que não existem grandes dificuldades no trabalho entre o Sesc e o circo. É enfática ao dizer que, no caso de montagens maiores, “torna-se  complicado encontrar praças que comportem os espetáculos, já que a liberação por parte de órgãos públicos que norteiam a região central da cidade restringe  a utilização de áreas como o Vale do Anhangabaú, a Praça do Patriarca, o Viaduto do Chá, entre outras”.

Cena de Romeu e Julieta do Grupo Galpão/ Foto Divulgação

 

Circo adapta-se aos espaços

Vera Marisa Rodrigues, técnica da área de circo do Sesc Santana, até fala em “adequação do espetáculo ao espaço disponível”, o que ocorre com certa frequência em sua unidade, segundo ela.  Para justificar a adaptação de espaços que atendam às necessidades dos espetáculos circenses, Rosa Mendez, da programação do Sesc Consolação, aborda a contemporaneidade: “No universo contemporâneo podemos explorar vários espaços e adequações aos trabalhos artísticos. A linguagem de circo abarca diversas manifestações da arte, colocando-se como ‘Circo Novo’, o que propõe possibilidades com espetáculos em salas de  teatro, áreas abertas e ginásios”. De acordo com Rosa, a adaptação de locais para as atrações circenses “pede atenção especial pela estrutura vertical da unidade Consolação, ao mesmo tempo em que atende o público diversificado da região”.

No Sesc Interlagos, com sua imensidão espacial, e no Sesc Itaquera, rico em características topográficas, geográficas e estruturais, o problema é o clima. “A programação da unidade é fechada com cerca de 50 dias de antecedência. Às vezes, há imprevistos por conta da chuva, o que impede a realização de eventos previamente pensados para ocorrer a céu aberto”, informa Vanderlei Mastropaulo, animador cultural em Interlagos.

Quanto à segurança, esta é bem lembrada por Ana Emília de Paula, animadora cultural do Sesc Ipiranga: “As companhias apresentam seguro dos artistas e documentação de ART [Anotação de Responsabilidade Técnica] e outras certificações de segurança necessárias no caso de estruturas para aéreos. Quando há pirofagia, temos também o procedimento de termos brigadista e extintores a postos. São cuidados que a natureza da linguagem exige e que apontam para a profissionalização dos artistas e produtores circenses”, finaliza.

 

Cafi Otta, no espetáculo "Carlos Felipe em Apuros", no SESC Pompeia/Foto Paulo Barbuto/Divulgação

 

Respeitável público

“Pela linguagem de apelo popular, o circo atrai faixas etárias e classes sociais diversas”, opina Carolina Garcez. Não poderia ser diferente diante de tanta diversidade artística. Da criança ao idoso, o público, nas unidades Sesc na capital e na Grande São Paulo, é ao mesmo tempo amplo e familiar. “A programação de circo tem uma característica marcante de agradar a pessoas de todas as idades e, sendo assim, as atividades circenses têm ótima aceitação do público familiar”, confirma Simone Wicca, animadora cultural do Sesc Pompeia.

A receptividade do público, dos espetáculos e oficinas, é dita como “ótima” pelos entrevistados. Isso ocorre com atrações destinadas ao público infantil e com as destinadas aos adultos ou com as de faixa etária livre. “Além da linguagem universal, que atinge a todas as pessoas, a beleza, o impacto visual e o humor são características que agradam até mesmo a quem não está habituado a assistir a apresentações artísticas”, comenta Luciana Tavares, do Sesc Carmo.

 

Palhaças da Cia As Marias da Graça apresentaram em março o espetáculo “Tem Areia no Maiô” no Sesc Ipiranga

 

Palhaços, trapézio e pirofagias lideram preferência

E dá-lhe palhaços, pirofagias, trapézios e acrobacias! São as atrações preferidas dos frequentadores do Sesc Ipiranga. No Sesc Interlagos o público aprecia muito os  palhaços, mágicos e malabaristas, além das oficinas de iniciação às atividades circenses, com monociclos, malabares e cama elástica.

O poder do circo sobre a plateia é ilimitado e curioso de se notar. Independentemente do número de integrantes e da repercussão das atrações (sejam nacionais ou internacionais), “um pequeno truque, uma risada, uma mágica e uma acrobacia são marcantes [para quem assiste], ainda que em escalas diferentes”, diz Vanderlei Mastropaulo, do Sesc Interlagos.

A fala de Vanderlei encaixa-se com perfeição em um dos espetáculos que ocorreram em outro Sesc, o de Santo André. Quem conta a história é a animadora cultural da unidade, Lígia Azevedo. Tudo se passou durante os dois meses do espetáculo “Tem Circo no Sesc”.  A lona montada pela equipe do Sesc Santo André trouxe magia ao evento, ao despertar em seu público curiosidade e lembranças. “Muitas pessoas, em especial crianças, nunca tinham entrado numa lona de circo antes e se encantaram. Por outro lado, tivemos relatos saudosos de adultos e idosos que iam sempre ao circo na infância e nunca mais haviam visto a lona montada. Tivemos até um funcionário do próprio Sesc que era cantor de circo e se emocionou ao entrar na lona e relembrar os tempos de artista no picadeiro”, relembra Lígia.

A razão para tamanho encantamento é comentada ainda, pela própria animadora: “O ambiente da lona é especialmente encantador, e a experiência de assistir a um espetáculo de circo num picadeiro de verdade, com direito à venda de pipoca, se torna muito mais marcante do que num teatro ou numa área de convivência”, fala Lígia. Eis a magia singular do circo.

 

Chá d’Alice reúne apresentações em cordas por meio de danças. Foi destaque no Sesc Pinheiros este ano

 

Mais pipoca que o circo não para

Qual o sentido para tanta alegria e diversão? Carolina Garcez arrisca: “Acredito que a atração se deva ao encantamento que o circo é capaz de provocar no público, seja pela habilidade sobre-humana de artistas acrobatas, malabaristas e trapezistas, ou pela liberdade que o palhaço tem de rir dos defeitos do ser humano”.

 

Artistas da Companhia Acrobáticos Fratelli divertem o público no espetáculo “Brincadeira”, em Santo André

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

Os palhaços, malabaristas, mágicos ou trapezistas continuam a enfeitar rostos e corpos para entrar em cena. O circo não para. Até o final do ano, muitas companhias passarão pelos Sescs. Siga os espetáculos.

 

O Domador de Sonimais no Sesc Belenzinho Foto Divulgação

 

“O Domador de Sonimais” (França)

Dia 21/10, às 15h00 e às 17h00

Com Christophe Pujol e Bruno Meria. Tony Gratofski, um palhaço domador, apresenta sua coleção de animais sonoros. Os “Sonimais”: são sons que ele capturou, domou e apresenta em incríveis números de acrobacia sonora. Os efeitos sonoros são gerenciados ao vivo por Bruno Meria, operador de som que criou o espetáculo junto com o ator Christophe Pujol. Na Sala de Espetáculos I. Recomendado a partir de 04 anos. R$ 8,00 (inteira); R$ 4,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). 

SESC BELENZINHO (www.sescsp.org.br/belenzinho)

 

 

Peça de teatro "Vagabundos" no Sesc Belenzinho Foto: Naty Torres/Divulgação

 

“Vagabundos” (Espanha)

Dia 02/11, sexta, às 16h00

Com Pacolmo Teatro. A cia. teatral espanhola foca o trabalho e pesquisa na linguagem clownesca e faz parte da associação “Palhaços Sem Fronteiras”. Don Loreto (Pacolmo) e Pocotalto, andarilhos vagabundos se encontram em cena para, juntos, recriarem seu universo gerando assim uma nova realidade, cheia de graça e fantasia onde o jogo com a plateia é o principal ingrediente. O espetáculo utiliza elementos como: número de chapéu, tubos de cobre, jornal, balões, instrumentos musicais, malabarismo e equilibrismo para contar a história desses carismáticos personagens. Área de Convivência. Grátis.

SESC BELENZINHO (www.sescsp.org.br/belenzinho)

 

"Pablo Superstar" Cool Foto: Divulgação

 

“Pablo Superstar” Cool (Espanha)

Dia 15/11, quinta, às 18h00

Com Pablo Muñoz e Ivan Prado. O espetáculo combina elementos de clown, magia cômica e teatro do absurdo. Uma lição de como deve se comportar um “Superstar”, criando situações inusitadas, divertidas e interativas. Surpreende com aparições e desaparições de objetos peculiares que desafiam tanto a natureza quanto a ciência. Premiado com ‘Nariz de Oro’ XIV Festival Internacional de Clowns de Madrid e Prêmio de Magia Cômica no Festival Internacional de Magia de Sta. Susanna (Barcelona). Comedoria. Grátis. Retirada de ingressos com uma hora de antecedência.

SESC BELENZINHO (www.sescsp.org.br/belenzinho)

 

Espetáculo "O Sonho Não Acabou" do Circo Spacial/ Foto Divulgação

 

“O Sonho Não Acabou” 

Dia 30/10, terça, das 12h às 12h30; das 12h45 às 13h15 e das 13h30 às 14h00 

O Spacial preserva a tradição da arte circense com malabaristas, contorcionistas, equilibristas, acrobatas, trapezistas e palhaços. O espetáculo resgata raízes e valores da expressão artística lembrando que “O Sonho não Acabou”. Traz o casal de acrobatas Tom e Danny, que misturam contorcionismo e acrobacias, o palhaço Buguinho (Roger Querubim), com novas brincadeiras e a dança das cadeiras, e o mágico Julian Vargas. Praça de Convivência. Grátis. SESC BOM RETIRO (www.sescsp.org.br/bomretiro)

 

"La Mutante Variété" Foto: Divulgação

 

“La Mutante Variété”

Dia 21/10, domingo, às 15h00 

Um cabaré de variedades composto por números cômicos e figuras bizarras do reino animal e vegetal. O espetáculo humorístico mescla técnicas de clown, malabarismo, dança, música e improvisação, com personagens como os Siameses Sarlanga, as Plantas Carnívoras, Chico Chicote e o Coelho Transgênico, apresentados por Winston e Kingston. Com Pambazos Bros. 50 Minutos. Ludoteca. Consulte os preços no site da unidade.

Sesc Interlagos (www.sescsp.org.br/interlagos

 

"Livre, leve e tonto" Foto: Divulgação

 

“Livre, Leve e Tonto”

Dia 27/10, sábado, às 16h00

Com Marcelo Cozza. Um palhaço deu a volta ao mundo. Chegando de viagem, abre a mala e apresenta esquetes clássicas. Convida as crianças a embarcar na aventura. O objetivo do espetáculo é abordar de maneira clara e divertida a máscara do palhaço. O palhaço se maquia e coloca o nariz vermelho na frente do público. Duração: 50 min. Livre. Praça Vermelha (200 lugares).

Sesc Ipiranga (www.sescsp.org.br/ipiranga)

 

“Om Co Tô? Quem Co Sô? Prom co vô?” Foto JC Curtis/ Divulgação

 

“Om Co Tô? Quem Co Sô? Prom co vô?”

Dia 27/10, às 16h00
O palhaço Surubim apresenta a “bancicleta”, veículo cômico-musical, em que ele revive a charanga, tradicional banda circense. Em parceria com Salsicha, envolve o público com música, dramaturgia, truques de magia e malabares. Com o Circo Navegador. Praça. Grátis.

Sesc Pinheiros (www.sescsp.org.br/pinheiros)

 

"Se Romeu e Julieta” Foto: Divulgação

 

“Se Romeu e Julieta”

Dia 28/10, domingo, às 16h00
No embalo da música tocada ao vivo, o público é convidado a admirar o amor incondicional de Romeu e Julieta. O espetáculo apresenta técnicas de magia, equilíbrio em escada livre, contato, mão a mão, malabarismo e entradas de palhaço. Além da cena clássica do balcão, são representadas cenas que brincam com hipóteses a respeito das personagens: E se Romeu e Julieta vivessem no sertão nordestino? 45 minutos. Com Cia LaMala. Área de convivência. Grátis.
Sesc Santo André (www.sescsp.org.br/santoandre)

 

“Arte Circense”

De 11/9 a 29/11, terças e quintas, das 15h00 às 16h30

Projeto que tem como objetivo iniciar os jovens nas artes circenses por meio de técnicas e experimentações, através de mágica, malabarismo e equilíbrio. De 13 a 17 anos. Com a Associação Raso da Catarina. Vagas limitadas. Inscrições na Central de Atendimento. Sala de Múltiplo Uso I. Grátis. SESC SANTANA (www.sescsp.org.br/santana)

Links para saber das atividades mensais das outras unidades do Sesc em São Paulo:

Sesc Carmo (www.sescsp.org.br/carmo)

Sesc Bom Retiro (www.sescsp.org.br/bomretiro)

Sesc Pompeia (www.sescsp.org.br/pompeia)

(Bruna Galvão)

6 Responses to "Circo é a bola da vez no Sesc em São Paulo"

  1. Cristina Becker disse:

    Vocês esqueceram de falar do GRUPO IRMÃOS BECKER. Perguntem para a presidente da Cooperativa Brasileira de Circo, para o Hugo Possolo, Raul Barreto,etc., etc., quem são eles!

    Histórico do Grupo Irmãos Becker – resumido
    Formado pelos irmãos, André e Duba Becker, que conheceram a arte do malabarismo em 2001 e desde então realizam uma pesquisa ampla na área circense voltada às técnicas do malabarismo, equilibrismo e a arte do palhaço.
    Fez parte da organização do Circo no Beco e atuou em alguns espetáculos.
    Participa desde 2002 de convenções de malabarismo e circo no Brasil e no exterior onde também apresenta seus números.
    Recebe o Prêmio Charles 2005 categoria Circo.
    Em 2005 inicia temporada com seus espetáculos por todo estado de São Paulo em diversos SESCs e cidades do interior e litoral.
    Viaja para apresentações na Áustria e Alemanha – 2007.
    Participa em 2008 da 31ª Convenção Européia de Malabarismo (31. EJC) na Alemanha onde apresenta o número Malabarismo Experimental.
    Contemplado pela FUNARTE com o prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo – Espetáculo De Volta Ao Mundo em 2009.
    Recebe o prêmio de melhor número circense na 1ª Mostra Competitiva do I Festival Municipal do Circo, da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, 2009.
    É convidado para a Mostra O Melhor do Circo Paulista no Festival de Teatro de Curitiba – FRINGE – 2010.
    É convidado a ministrar aulas de malabarismo, equilibrismo e acrobacia na SP Escola de Teatro por Raul Barretto (Grupo Parlapatões) – agosto 2010.
    Contemplado pelo ProAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo) para manutenção do espetáculo De Volta ao Mundo em 2010.
    É convidado pelo SESC-SP a participar do Circuito SESC de Artes em 2011.
    Histórico de algumas apresentações:
    Eventos pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo:
     Virada Cultural
     Recreio nas Férias
     Palhaçaria Paulistana
     Domingo na Paulista
     Panorama Paulista de Circo
     “Casas do Circo” das Casas de Cultura
     Circo Geral: Encontro de Lonas
     I Festival Municipal do Circo

    Eventos pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo:
     Festival Paulista de Circo
     Circuito Cultural Paulista
     Virada Cultural Paulista
     Festival de Teatro Infantil – Salto
     5º Festival de Arte para Crianças – Salto
     Homenagem a Luiz Gonzaga
     Festival de Artes de Itu
     Palhaçaria no Litoral
     Cultura Livre

  2. Parabéns pela matéria. Ficou brilhante!!

  3. Ana Maria Dias disse:

    Excelente mátéria, dinâmica, explicativa e altamente convidativa.

  4. Henrique de Medeiros Galvão disse:

    Ficou espetacular sua matéria,parabéns.

  5. Camila Galvão disse:

    Como sempre, Bruna Galvão, suas matérias são excelentes! eu apaixonei nesta! Parabéns!

  6. Emanuelle Gomes disse:

    Amei a matéria! Parabéns, Bruna!!

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