Clip Click
Graça dos Chocobrothers contagia público
Luciane Gandelini, especial para Panis & Circus
Embalados por músicas e figurinos que lembravam os anos 70, a trupe da Cia. Chocobrothers, apresentou um show de variedades divertidíssimo, às 11h45 de domingo, na Lona da Família Seyssel, durante o Festival Internacional de Circo, em São Paulo.
A apresentação da Cia Chocobrothers, uma produção hispano-brasileira, combinou diversas técnicas circenses como malabarismos com claves, manipulação de chapéus, equilíbrio em parada de mão, equilíbrio em rola-rola, barra fixa e mesa de dândis. Com técnicas mescladas aos números com grandes doses de humor, a companhia arrancou risos e agradou a plateia.
No picadeiro, Brian (Montanha Carvalho), o glamoroso apresentador, comandou o show que tinha tudo para dar certo, não fosse o atrapalhado James (Guga Carvalho), o “quase” rei da acrobacia, e Jenifer (Silvia Compte), a dançarina empolgada.
Enquanto Brian seduzia de forma caricata a plateia, Jenifer errava a mão em sua empolgação e, por várias vezes, cantava ou dançava freneticamente, atrapalhando os momentos de concentração do apresentador. James tentava a todo custo se inserir no espetáculo para demonstrar suas habilidades e executar números extraordinários, porém sem sucesso.
Brian e Jenifer se revezavam tentando entreter os expectadores a cada imprevisto, fingindo estar tudo bem com James, que, em determinado momento, teve seu verdadeiro nome revelado: Jamesson. Nesse instante, o público caiu na gargalhada e percebeu que ele, na verdade, não era um artista estrangeiro como fingia ser desde o começo.
Para além de esquetes divertidas, o grupo deu um show de habilidades com performances de alto risco. Inclusive James, que após várias tentativas de equilíbrio sobre o rola-rola, executou um número extra, muito mais difícil do que esperavam os espectadores, que aplaudiram muito o carismático artista, e fez peripécias em um arame, finalizando a apresentação em grande estilo.
A estudante Larissa Santos, de 20 anos, resume bem o espírito e a torcida da plateia durante a apresentação: “O James era o mais engraçado! Passamos o espetáculo torcendo para que ele acertasse os números. Torcendo para que ele conseguisse. Rimos muito todas as vezes que ele errou. Ele parecia um desenho animado. Foi muito legal quando ele terminou a apresentação com um número maravilhoso!”