Pé na Estrada
Festival ganha ensaio fotográfico
“O desafio é atender todos os que buscam o que há de melhor no circo paulista”, diz Bel Toledo, curadora do evento
Da Redação
“A 7ª edição do Festival teve grande público, excelentes espetáculos e ótima repercussão na imprensa”. A afirmativa é de Bel Toledo, curadora do evento e presidente da Cooperativa Brasileira de Circo.
O Festival abriu espaço, mais uma vez, para a produção do circo tradicional e contemporâneo no Brasil. E não deixou de lado atrações internacionais.
Bel Toledo aponta “Attrape-Moi” (da companhia canadense “Flip Fabrique”), “Variedade Feminina” (sob a direção de Lu Lopes, a Palhaça Rubra, e Erica Stoppel, do Circo Zanni) e a Cia. de Luana Serrat, como novidades do Festival que surpreenderam e conquistaram o público. “Atrape-Moi” foi apresentado também nos dias 5, 6 e 7 de setembro, no Sesc Pompeia.
O festival, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e realizado pela Associação Paulista dos Amigos da Arte, aconteceu no Engenho Central, em Piracicaba, de 28/8 (quinta) a 31/8 (domingo).
A seguir, a entrevista de Bel Toledo, e o ensaio fotográfico de Ligiane Braga sobre o Festival Paulista de Circo.
Circus: Qual o balanço que você faz do 7º Festival?
Bel Toledo: O Festival teve um grande público, excelentes espetáculos e uma ótima repercussão na imprensa.
E o desafio de atender a todos que buscam no Festival encontrar o que há de melhor no circo paulista.
Circus: Quais os melhores momentos do Festival de 2014?
Bel: Nessa edição do Festival pudemos trazer o espetáculo “Attrape-Moi”, do grupo canadense “Flip Fabrique”, que proporcionou ao público um espetáculo ágil, divertido, e belo da linguagem contemporânea circense.
A Cia. Luana Serrat foi outra apresentação fantástica e que reforçou o acerto e o merecimento do prêmio Bunge concedido a Luana. (Luana Tamaoki Serrat e Hugo Possalo ganharam o prêmio Artes Circenses, da Fundação Bunge, criado em 1955, para incentivar as Ciências, Letras e Artes no país. A Bunge é uma empresa de alimentos do Brasil.)
Circus: E os piores momentos?
Bel: Não posso dizer que tivemos o “pior” momento, mas a perda de uma lona de apresentação, a Arrelia, a lona de oficinas para crianças, deixou uma lacuna que não pode se repetir.
Circus: O que deve ser destacado nesse Festival?
Bel: Esse ano, o palco Teatro Erotides de Campos, que é reversível, foi utilizado virado para fora. Por isso, o público pôde ficar a vontade assistindo a bons espetáculos de pequeno porte, ininterruptos, sem a necessidade de ficar em filas para retirar ingressos. Foi o grande acerto do Festival esse ano.
Circus: E quais foram os sucessos de público?
Bel: Outro acerto do festival desse ano foi a realização de uma “Residência Artística”. Os ensaios foram realizados na Fábrica de Cultura do Belém (espaço equipado com salas de aulas dedicadas ao ensino de diversas expressões culturais, inclusive circo, no bairro Belém, em São Paulo).
Sob a direção de Lu Lopes (a Palhaça Rubra) e Erica Stoppel (Circo Zanni), artistas apresentaram “Variedade Feminina” – um espetáculo só de mulheres que foi um sucesso.
CENAS DO FESTIVAL
Postagem – Alyne Albuquerque
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